Vermelho. Era a cor mais presente em minha casa, naquele momento. Dizem que é a cor do amor. Mas não era como um todo, uma cor alegre para mim.Luzes de velas, pétalas de rosas e um pouco do meu coração, formavam um caminho da porta de entrada até a cozinha, onde em uma mesa, uma caixa prateada recheada de doces a esperava, propriamente junto de uma bandeja de comida japonesa que ela adorava. E suco de laranja, claro.Na parede, letras repicadas com os dizeres 'Me Perdoa?', e na cadeira onde Lizza se sentaria, um pequeno buquê de margaridas. No papel vermelho com bolinhas brancas que abraçava as flores, espalhei bilhetes dizendo como ela era linda.Eu fora um aluno aplicado; tudo o que ela gostava, se encontrava em minha casa naquele instante. Estava paparicando
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