Quando acordei e vi o teto, fiquei confusa. Parecia que eu estava dormindo há muito tempo, muito mais do que as horas que estava habituada. Me endireitei no sofá, alongando o pescoço dolorido e procurei o relógio na parede: três horas da manhã. Nossa, eu devia ter caído no sono assim que cheguei. Olhei a janela, afastando levemente a persiana cinza chumbo com os dedos. Lá fora a lua estava cheia, majestosa, iluminando a cidade completamente silenciosa. Meu olhar percorreu a rua lá embaixo, observando alguns carros estacionados. A cena familiar me soou um pouco estranha, mas afas
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