O uniforme do Parlour’s Café era minúsculo, Cora o odiava e passava mais tempo ajeitando a mini-saia lilás em volta da cintura do que prestando atenção nos clientes. Por sorte, ela tinha planos para deixar a espelunca, a cidade, o país, naquele dia mesmo, e não teria mais que se sentir como parte do cardápio.Cora inspecionou as mesas e escolheu a dedo qual seria a última pessoa que ela atenderia. No canto, solitário, estava um homem, com os olhos verde-claros fixos na tela do notebook, tinha a pele bronzeada, cabelos na altura dos ombros, muito lisos, que o faziam se mexer de tempos em tempos, para colocar as mechas atrás da orelha. Ele era bonito, mas o que se destacou nele o suficiente para fazê-la ir em sua direção foi a expressão determinada
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