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Todos os capítulos do A Canção da Espada e da Adaga: Capítulo 31 - Capítulo 35
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Daenor olhou para espelho tentando enxergar através de si. Seus olhos cinzas pareciam mais cansados do que o comum, porém sua aparência não parecia diferente do ordinário, exceto a coroa de prata sob sua cabeça. Apesar disso, ele sabia que era um dia diferente, talvez o último dia de sua existência. O rei Mesiac chacoalhou a cabeça tentando afastar esse pensamento. Não podia abrir brechas, nem em pensamentos, não neste dia. Havia muito coisa em jogo, sua vida, a vida de sua irmã, o reino. Não vou falhar, não hoje. — Está pronto? — perguntou Gared entrando na barraca junto com Ladros.Dae olhou para sua espada no canto da tenda, lá estava Nevasca. Ela parecia calma e tranquila como sempre. Gostaria de estar assim, pensou. .O Mesiac mais novo virou para seu tio o encarando firmemente. Seus olhos cinzas, sérios e
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Gritos de vitória e celebração ecoavam fora do palácio, comemoração que possuía toda razão em ser realizada. Conquistar a Gêmea do Leste concedia uma enorme vantagem estratégica para os Sonnes e seus vassalos, agora eles possuíam um caminho fácil até Razalom, poderiam até mesmo marchar para Idalon.Lyliane acompanhada de dois guardas caminhava lentamente em direção ao grande hall do pequeno palácio no qual um dia fora sediado por uma família menor de Razalon. Ela tinha lembranças de visitar este salão com seu pai quando era mais novo. Havia um grande banquete, música, todos sorriam e cantavam. Hoje, por outro lado, o ambiente parecia diferente. Cheirava a morte. E a manifestação física daquele sentimento era Maegor, e lá estava ele, sentado ao final do salão em um pequeno trono local. 
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— Você acha que ele vai acordar? — indagou Cliver curioso.— Não sei, depende do que ele trocou para ter acesso a aquele poder. — respondeu Sisur, o guarda que fazia a vigia junto com ele.— Como assim? - perguntou ainda mais curioso.— Você viu o que ele fez, certo? Ele usou magia e parou a chuva no meio do ar. Eu já ouvi histórias sobre feiticeiros e magos que para receber poder precisavam fazer um pacto com a Magia. Cliver remexeu-se tocando o cabo da sua espada — O que você acha que ele trocou por aquilo?— Sua vida? Dinheiro? Não há como saber — colocou a mão no queixo pensativo — Bom, pelo menos não enquanto ele estiver dormindo. Se algum dia ele voltar a acordar, talvez consigamos uma resposta. — Ele vai voltar, ele é o cavaleiro da noite. Precisa voltar. O outro guarda bu
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Puxou o capuz escondendo o rosto enquanto descia as ruas de Idalon. Deu uma olhadela para Inular. A noite estava escura fazendo as chamas destacarem-se enquanto elas se alastravam pelas janelas. O sino ressoava incansavelmente, um recado para os soldados de Razalon ajudarem a conter o incêndio. Ladros não esperava que o fogo fosse se espalhar assim, mas foi necessário, se ficasse ali morreria. Por isso pendurou-se na janela do quarto e trepou-se na parede até outro dormitório, onde usou os caminhos secretos entre as paredes de pedra para locomover-se de maneira furtiva até fora do castelo. Daqui alguns minutos. Garganta. As palavras de Razar ressoavam em sua cabeça, ao passo que tentava passar despercebidos pelos perplexos cidadãos de Idalon que assistiam as chamas no castelo. A adaga estava fincada no peito de Gared e seu corpo não estava quente, ele já estava morto. Razar montou uma armadilha e eu caí perfeitamente...ele queria que eu fosse a
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Epílogo
Vladimir se deliciou com um gole de água de fresca, o dia estava quente e árido. Como todos os outros pensou o misterioso conselheiro do rei. Fazia horas que estava cavalgando um dromedário, o animal era grande e de uma pelagem marrom escuro. O mestre de estábulo havia dito que o animal se chamava Poço, devido a sua cor. Vladimir obviamente considerava o ato de nomear um animal uma completa estupidez. A sua volta havia apenas areia e mais areia. Dunas se erguiam e estendiam-se por metros. Usava um lenço marrom para proteger do sol como era comum do povo do deserto. De fato, era uma trajetória difícil, o deserto de Ealendil ao extremo oeste de Amabel era um dos locais mais desagradáveis de se viver em Arqueham. Os dias eram quentes como o sol e as noites fria como o gelo. Vladimir vinha enfrentando essas condições nos últimos três dias. Contudo nada disso importava se realmente encontra
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