Novamente, eu acordei atrasada. Para variar, Carl entrara no banheiro de cima antes de mim, de modo que eu tive que usar o de baixo, cuja água era um tanto fria. Me arrumei. Jeans normal, jaqueta amarela normal e camiseta branca, como sempre. All Star no pé, caminhei até a cozinha e engoli um bolinho que minha mãe tinha feito ontem. Ela não estava ali, portanto não tive ninguém para me despedir. Abri a porta e, quando achei que tudo não passara de um sonho, lá estavam eles, me ladeando – Elemiah e Daniel, meus anjos da guarda. Achei melhor me acostumar com isso. Infelizmente, eu estava sem o Peugeot e tive que ir a pé para a escola. Não que eu não gostasse de uma boa caminhada pela manhã, mas eu estava cansada pela minha morte de ontem e tal. Os anjos estavam silenciosos caminhando ao meu lado, quando eu tive aquela divina ideia... - O que quer que esteja tramando, a resposta é não – disse Daniel. Ele sempre estava carrancudo quando falava, parecia estar constantemente com uma pedra
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