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Capítulo X
‒ Antes de fazer qualquer outra coisa, entre e fale com sua esposa eseus filhos. Eles, estão agoniados.O homem balançou a cabeça afirmativamente e entrou na casa,indo até a esposa para acalmar a família.‒ Benedito, quer nos matar de preocupação?‒ Boa noite a todos e me perdoem pela minha demora. Muitos anossem caçar, passei a manhã toda e uma parte da tarde tentando acertarum animal, a bala não passava nem perto – disse, aos risos.‒ E o que você comeu? Não levou lanche, só o equipamento deAntônio.‒ Conheci dois grandes caçadores que não saíram do meu lado,disse a eles que não caçava há anos e na ansiedade de caçar saí de casaesquecendo o lanche. Eles, me deram toda a assistência possível, aindaexiste gente boa nes
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Capítulo XI
‒ Verdade, meu cunhado, é fazendo o bem e tendo fé que a vidacaminha – acrescentou Roseli.Ao anoitecer, Antônio retorna com várias bolsas de frutas e legumes.Ele não queria que faltasse nada para as visitas.‒ Boa noite, concunhado. Quer uma ajuda? – oferece-se Benedito.‒ Tem outras bolsas dentro do carro, Benedito, se puder pegar ficarei grato.‒ Deixa comigo e com os meninos. O senhor já trabalhou o diainteiro e nós não fizemos nada – disse Benedito, rindo.‒ Cunhado, teria um minuto para mim? – pergunta Rosália a Antônio.‒Tenho mais que uma hora para minha cunhada.‒ Amanhã pretendo fazer uma boa ação, mas para essa boa ação darcerto preciso da ajuda do senhor.‒ Uma boa ação, que interessante. E onde minha pessoa vai se encaixar nessa boa aç&a
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Capítulo XII
‒ O cavalo não tem nenhum problema. O senhor quer dar a ele umcuidado especial?‒ Preciso mesmo repetir?‒ Não é preciso, deseja mais alguma coisa, senhor Benedito?‒ Desejo duas coisas.‒ E o que são?‒ A primeira é um cavalo saudável, mais de raça inferior ao meu.Pagarei no ato.‒ Severino vai providenciar um para o senhor. E, a segunda?‒ Meu santo não bateu com o do Severino. Quero que o mandeembora imediatamente.‒ Mandar o Severino embora? Ele está aqui há anos...Benedito jogou um valor na mesa do fazendeiro e disse:‒ Há mais desempregados do que empregados no mercado, de ondesaiu este há muitos outros. Ou você fica com seu empregado, que rendemuito pouco no campo de trabalho, ou o manda embora e passa a terum pé de dinheiro comigo. A escolha é sua.‒ Sabe qu
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Capítulo XIII
‒ Um bolinho, dois bolinhos, três bolinhos.Assustada, Juliana correu para o quarto do irmão mais velho e encontrou o garoto em estado de choque. Objetos voavam pelo quarto.Juliana, ficou sem palavras e soltou um grito tão forte que os pais eos convidados que estavam presentes ouviram. Todos foram correndopara dentro da casa, tentando descobrir de onde vinha o grito. Passaram pelo quarto de Júnior e levaram um imenso susto: o garoto dormiae flutuava sobre a cama. Enquanto alguns convidados tenham ficadopara presenciar aquela cena, outros foram procurar a autora do grito.Chegando ao quarto onde ela estava, ficaram sem acreditar no queviam: os objetos voando, alguns batendo na janela e outros como seestivessem sendo jogados por alguém. Sem entender o que estava acontecendo, Rosália entrou em desespero.‒ O que está acontecendo, Benedito?‒ Eu tamb&eac
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Capítulo XIV
‒ Meus Deus do céu, padre, como meus filhos, crianças tão boas,foram ficar possuídas?‒ Se acalme, a senhora está muito nervosa. Pode ter sido atravésde algum brinquedo, um amigo imaginário, um jogo, existem váriaspossibilidades.‒ Então, isso está sujeito a acontecer com qualquer um de nós?‒ Para aqueles que crêem em Deus e têm fé no seu poder, acreditoque eles são os mais testados.‒ Por qual motivo, padre?‒ Ele ataca fortes e fracos, como o caso de um membro de umgrupo da Irmandade Cristã. Este homem começou a se comportar estranhamente como líder do grupo. Ele era agressivo e muitas vezesdemonstrava raiva sem motivo aparente. À medida que os meses forampassando, ele finalmente admitiu que sentia o “Diabo” dentro dele.Então o vig&aacu
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Capítulo XV
‒ Isso não poderia ser esquizofrenia, padre? - dissimulou Benedito.‒ A possessão demoníaca, também chamada de opressão demoní-aca, influência demoníaca e, no popular, encosto, é, de acordo com oteísmo, principalmente na religião cristã, o estado de um indivíduo emque se acredita estar em posse de demônios ou outra entidade malé-fica. É uma crença bastante comum em várias religiões e seitas, desdecrenças tribais de natureza primitiva a várias igrejas cristãs modernas.Possessões demoníacas ou caso psiquiátrico? Em meu ponto de vistamuitos se dão conta da possessão depois de verem, foi o caso do doutor.Para outros conhecidos como céticos, agnósticos e ateus, possessõesdemoníacas não p
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Capítulo XVI
‒ Alguém poderia me explicar de uma forma melhor? - perguntouBenedito.‒ Os sintomas de uma possessão e de uma esquizofrenia são difí-ceis reconhecê-los, hoje posso confirmar convicto. Em alguns casos ossintomas da possessão podem levar a pensar em uma doença psíquica,por isso podem ser confundidos. Uma pessoa com esquizofrenia sejade uma família totalmente religiosa como a de vocês, seja submetida aum exorcismo, é claramente possível que ela usará da profanação paraextravagar e demonstrar seus sintomas de agressividade e irritabilidade.Já a possessão diabólica é adquirida por causas não naturais. - concluiuo medico.Doutor Maia, continuou a explicação:‒ A meta principal &eacut
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Capítulo XVII
mistério nas mãos de Thaís, a história só aumentava, até a chegada dopadre Israel. A primeira coisa que ele fez, quando chegou na cidade foiir diretamente para casa da menina, assim que a viu disse que ela foitocada pelo Diabo, pedindo urgentemente permissão aos pais para quefosse levada a um convento localizado na capital do Rio de Janeiro.Roseli, sem acreditar na pessoa que via, perguntou:‒ Thaís, é você?‒ Sou eu sim, dona Roseli.‒ Thaís, por que fez essa pergunta a Benedito? – perguntou Rosália.‒ Responda a pergunta da sua esposa, senhor Benedito.‒ Eu não sei do que você fala, Thaís.‒ Vejo somente perversidade em seu coração. O mal é um ser espiritual vivo e com vida própria, pervertido e pervertendo, tecendo o seucaminho pela fábrica da vida.
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Capítulo XVIII
‒ Diga seu nome legião – retrucou novamente a garota.‒ Garota, você já torrou minha paciência hoje.‒ Diga agora o seu nome, criatura das trevas! – rebateu Thaís.‒ Não vou te dizer o meu nome. Farei melhor, vou mostrar quemeu sou.Uma escuridão caiu sobre toda a casa deixando alguns preocupados.Raios caíam ao chão fazendo buracos. Foi nesse momento de distraçãoque o homem pegou na garganta da garota e começou a enforcá-la, demodo que todos ouvissem seus gemidos.‒ Solte a garota, Benedito! Lute! Este não é você. – disse Rosália.‒ Spiritus Dei ferebatur super aquas, et inspiravit in facien hominisspiraculus vitae. Sit Michael dux meus, et Sabtabiel servus meus in luce etper lucem. Fait verbum halitus meus; et imperabo spiritus a
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Sobre o autor
Nascido em Resende, no Rio de Janeiro, Romano Júnior, filho de Romano da Silva, Eletricista Predial, e de Maria Aparecida, dona de casa dedicada, procurava sempre estar presente nas atividades de ambos para aprender. Seu pai, torcedor roxo do Vasco da Gama; ele, apaixonado pelo Flamengo.Começou a trabalhar cedo, deixou que a vida se tornasse sua professora e, mesmo com a correria dos estudos e do trabalho, sempre arrumava um tempo para escrever e se apaixonou pelo mundo das letras. Hoje, como eterno aprendiz, quer continuar aprimorando seus conhecimentos, acoplando com suas experiências para prosseguir, concretizando o sonho de se aprofundar no âmbito da grafia, de corpo e alma e fazer sua autorrealização surgir nas entrelinhas, com satisfação, tornando o ato de ler um prazer. 
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