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Todos os capítulos do Diário de uma Han-yõ Youkai: Capítulo 11 - Capítulo 20
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Problemas amontoados nunca vem sozinhos
Nos dias seguintes após aquele incidente com o ceifeiro e a noite no hospital, percebi que outros seres sobrenaturais começaram a aparecer em um curto espaço de tempo, misturando-se aos humanos que pareciam não perceber sua presença. E isso era muito estranho, ainda mais depois que tantos templos xintoístas ficaram em desuso, mas por algum motivo, era como se os youkais adormecidos sob aquelas terras, estivessem despertando depois de um longo tempo de inatividade. A verdade era que, com o tempo, as pessoas que antes cultuavam aquelas divindades extinguiram-se, levando consigo suas crenças, e por consequência, os youkais que tanto cultivavam acabaram se enfraquecendo.

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O encontro...
 Haru, depois daquele encontro com seu irmão, passou a responder meus questionamentos somente com monossílabos, e apesar daquele comportamento me irritar muito, aceitei que ele precisaria de um tempo para assimilar o que estava acontecendo em sua vida e esperei que posteriormente, me colocasse a parte da situação. Na manhã seguinte, seria nossa cerimônia de graduação que iniciou com o concerto de música clássica composto pelos estudantes do primeiro ano, seguido dos discursos
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De corpo e alma...
 Ficar no evento aos poucos, tornou-se incomodo e como já estávamos com o diploma em mãos e um pouco distantes do evento, saímos de fininho, e fomos em direção a um pequeno restaurante familiar que ficava próximo ao colégio, servindo algumas poucas variedades de churrascos que eram grelhados nas mesas, acompanhados com saquê e alguns petiscos de frutos do mar.– Como as raposas-demônio antigas têm tanto dinheiro? Questionei q
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Tentando conciliar as coisas...
Na manhã seguinte, acordei sentindo um braço pesado ao redor do meu corpo, abri meus olhos vagorosamente e girei um pouco o pescoço, fitando o rosto adormecido de Haru. Era a primeira vez que conseguia o observar com mais atenção, refletindo sobre o quanto seu rosto era bonito e sereno, seus lábios estavam entreabertos e ressonava baixinho, quase inaudível.Sorri acariciando seus cabelos bagunçados, retirando os fios que cobriam seus olhos, a imagem perfeita de seu rosto em êxtase me veio a mente, e senti minhas bochechas enrubescerem ao relembrar as memorias d
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O encontro com meu pai...
O celular chamou uma, duas vezes e quando finalmente a ligação foi atendida, ouvi a voz do meu pai, percebendo o quanto era familiar e aconchegante, ele falava com tranquilidade, não parecendo surpreso em ser contactado depois de tantos anos. Explicou que ainda morava no mesmo endereço, e pediu que fizéssemos uma visita, deu-me pontos de referência e até se oferecendo para me encontrar na rodoviária, mas não aceitei pois, não queria lhe dar trabalho. Descobrimos que apensar de ser uma localização relativamente fácil de encontrar, não seria t&atil
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Oscilação...
Lentamente minha vida parecia estar entrando nos trilhos, e algumas das peças daquele louco quebra-cabeças que era eu mesma, pareciam finalmente estar se encaixando. Estava retomando o controle da minha vida e me sentia um pouco mais segura em conviver com outras pessoas, sem ter o medo de perder a cabeça de repente e machuca-los.Obviamente, ainda tinha consciência de que precisava aprender ainda mais sobre minha condição, mas naquele momento, senti que poderia aceitar o pedido dos meus pais para passar a noite na fazenda, e participar do aniversário de minha irmãzin
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Brilho lunar...
A despedida foi cheia de choros, minha irmãzinha agarrava-se a minha blusa parecia desesperada em não me deixar ir que teve que ser amparada pela mãe que precisou de muita força para a desatracar de mim. Era de ficar com o coração partido vê-la tão chorosa, e nunca imaginei que ficaria tão triste com a minha partida, mas era compreensível já que nos aproximamos muito naqueles dois dias.– Eu prometo que voltarei no próximo feriado... – Murmurei agachando-me a sua frente, e limpei as lágrimas que escorriam por suas bochech
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Bêbado...
As pesadas portas de madeira com de ébano foram empurradas por seis mulheres que precisaram fazer certa força para movê-las, de costas com seus longos cabelos soltos e seus vestidos também brancos, pareciam amazonas prontas para ir ao campo de batalha. E finalmente entendi o porquê de Haru ter sugerido que eu viesse com roupas brancas, para me sentir ligada a elas, e estava funcionando.Dentro do templo era simplesmente maravilhoso, parecia que havíamos retornado a séculos anteriores quando a pouca luminosidade era fornecida pela lua e lamparinas penduradas nas paredes. No ce
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Uma nova vida, amigas e a faculdade...
Estranhamente, nosso período de férias passou muito mais rápido do que eu pude acompanhar e quando me dei conta, faltavam apenas alguns dias para o início do ano letivo na faculdade. O tempo parecia passar de forma diferente no mundo sobrenatural, e tive um pouco de dificuldade para me reorganizar enquanto retomávamos as nossas vidas de humanos. Estava amando aquela nova fase da minha vida, a relação com a minha família tornava-se ainda mais consistente, e sentia que finalmente as peças estavam encaixando-se em seus respectivos lugares, tinha propósitos e
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Iniciando uma amizade...
A noite de bebedeiras não me rendeu somente uma ressaca aterradora, acabei descobrindo algo interessante quando já estávamos todas bêbadas. Shiori estava tendo pesadelos, as duas na verdade, e ela conseguia se lembrar vagamente do ser que a atormentava, e pela descrição cogitei que se tratasse de um youkai, mais precisamente uma raposa-demônio. Não seria estranho que uma Kitsune estivesse atacando-a em seus sonhos, mas não conseguia identificar quem era, afinal Haru não deveria estar tão desocupado e não imaginava que Look tivesse motivos para fazer algo assim.Ler mais