DOMADA PELO ASSASSINO
A mão de Wayne pousou lentamente nas minhas costas. Eu não sabia bem o que fazer com esse movimento inesperado, mas meu corpo endureceu.
— Shhh. — Ele disse baixo. — É apenas uma crise de pânico.
— Senhor Way...Wayne… — me endireitei. — Eu posso me virar...apenas…
Então as mãos de Wayne estavam em Minha nuca, massageando com cautela, mas firmemente. — Não venha com essa.
Antes que eu pudesse me endireitar, Ele me pegou pela nuca e virou a cabeça para trazer sua boca contra meu ouvido. — Baby, — sussurrou. — Eu não vou te deixar aqui tendo uma crise de pânico.
Eu estava em um batalha interna, todo aquele movimento parecia certo, embora não devesse. Eu não deveria estar ali sozinha, ainda mais com o homem que assassinaria o seu marido.
Um assassino. Eu não deveria estar com medo?
Mas então porque eu me sentia segura?
Cor coloriu meu rosto. Eu queria virar e correr, pois era o certo. Porém porque ainda estava aqui?
Seu toque ainda estava presente, sua respiração ficando estável. Eu pude senti-lo. A respiração em sua nuca. A ponta do dedo dele correndo do
pescoço pela espinha dorsal. Seu toque era tão leve que parecia não existir. O engraçado, era que isso tudo não parecia mais uma massagem, e sim uma carícia. E Se fosse isso, o toque era tão real que enviou chamas por toda minha pele.
Senti meu corpo esquentando, e principalmente em partes que não deveriam. Senti calor subir por meu colo, pescoço e bochechas.
— Eles tem um caso, não é?
Eu me virei, já se sentindo órfã das suas carícias.
— Sim. — Eu não sabia o porque, mais fiquei envergonhada dessa afirmação.
— É realmente incrível como dinheiro não é tudo.
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