Saíram dali e foram para o shopping da cidade para comprar coisas que achariam necessárias para a sua nova vida. Anteriormente, somente viam as vitrines e não possuíam condições para comprar roupas, tênis e outros acessórios. Um guarda-roupa novo é o que estavam pensando, mas, outros artefatos tecnológicos também.
Pararam o carro dentro do estacionamento do shopping. O sorriso e a alegria, juntamente com a excitação de todos eles eram contagiantes. Se ninguém soubesse o que havia com eles, diriam na certa que eram jovens rebeldes e drogados.
No momento em que entraram, pararam em uma loja de aparelhos eletroeletrônicos. Álex pediu para ver os computadores portáteis. Cláudio ficou ao seu lado. Sofia foi se entreter com os celulares de última geração.
Logicamente, em toda a transição feita anteriormente a chegada de Álex à casa de Sebastião, seu Tio, tudo já havia sido arrumado. Com a entrega do testamento e com toda a esperada morte de seu Tio, tudo já estava
Na manhã seguinte, todos acordaram no horário que sempre era imposto. Álex viu seu mordomo entrar em seu quarto dizendo bom dia e abrindo a cortina da janela de seu quarto. - Você irá fazer isso sempre Frank? – perguntou ainda debaixo das cobertas. - Sim Senhor. Acaso não saiba, um mordomo cuida de seu patrão e em especial para que ele cumpra com todas as suas obrigações. Trabalho, reuniões, ginásticas e entre outras responsabilidades. No seu caso especificamente, colégio! – disse ele sem restrições e com aquela pompa de luxo em seu serviço de despertador chato. Desceram todos e se encontraram na mesa do café. Álex estava vestido muito bem com roupas de grife, porém, todas elas ainda insistiam e demonstrar a rebeldia do jovem. Para a surpresa de todos, Sofia estava se vestindo praticamente igual, se não fosse pelos detalhes dos acessórios serem ligeiramente femininos. Mostrou que também era rebelde assim como seu irmão e demonstrando também quão bonita era, n
Começaram a andar em seguida. Riram de tudo o que estava acontecendo e foram encontrar com os irmãos de Álex. Todos eles estavam juntos em um canto, pela primeira vez isso acontecia. Afonso disse que iria para a casa de uns amigos novos e que gostou de tê-los conhecido. Fernanda estava a toda e nem queria ficar ali batendo papo com os irmãos. Logo algumas de suas amigas vieram para chamá-la, o que em resposta aos seus irmãos disse que iria “tratar de sua vida social no colégio”, pois tudo havia mudado agora. Sofia contou sobre o que aconteceu a ela e disse que achou ridícula a atitude daquela garota. Estava começando a colocar para fora tudo o que sempre havia guardado. Mostrou-se ser sempre uma garota forte em conversas e argumentos com seu irmão, o que agora, estava começando a eclodir essa personalidade para os outros e principalmente no colégio. Antes, apenas em casa se colocava fortemente em relação a algo ou argumentação com sua família. - Bom! E agora? – pergu
Já era por volta das 11 horas da noite de uma bela terça feira. Em alguns momentos as pessoas estariam esperando na fábrica abandonada, onde iria acontecer uma corrida imprevisível. Álex terminava de sair de seu quarto e encontra com Cláudio sentado ao sofá da sala da grande cobertura. Sofia estava com ele. - E o que acha que vai acontecer Sofia? – perguntou Cláudio sem ao menos perceber a chegada de Álex. - Não sei Cláudio. Mas, espero sinceramente que meu irmão vença. Ao mesmo tempo, espero que pare por aí essa vingança. É só o que tenho medo. – disse Sofia. - Você não entende, não é? – disse Álex se mostrando presente logo atrás deles. - É assim que eu penso Álex. Desculpe-me se eu penso de forma diferente de você! – disse Sofia se levantando e os dois viram que ela estava de pijama. – Já está bom! – disse ela quando passava perto de Álex. – Somos ricos e temos tudo o que sempre desejamos e o que desejarmos podemos comprar! Não importa mais esses c
Os jovens ficaram ainda um bom tempo ali. A maioria deles, que ficaram até o fim, se tornaram amigos de Álex, embora não tinham nenhum problema com a turma de Jeff. Álex e Cláudio entraram em seu carro e foram em comboio embora com todos os novos amigos. Rumaram para o centro e cada um que virava para ir embora dava sinais com as setas e buzinas. Chegaram ao prédio e entraram. O carro realmente era barulhento ao extremo naquela garagem, de forma que riram achando que tinham acordado a todos os moradores. Tomaram o elevador e assim que chegaram foram recepcionados por Sofia que acabara de acordar, fazendo-se certeira a afirmação na garagem. - Como foram? Venceram? – disse com voz de sono e um bocejar. - Sim! Ganhamos! – disse Cláudio mais empolgado do que Álex. - Legal! Vou dormir, amanhã tem aula. Boa noite! – disse a irmã, mais desanimada do que um “domingo”. - Álex! Estou cismado. – disse Cláudio enquanto seguia Alex até a cozinha. – Ou você
Continuaram a conversar com o barman sobre os frequentadores do clube e que estudavam no mesmo colégio que eles. Descobriram, afinal, que a maioria dos alunos do colégio eram frequentadores assíduos do clube. Em si, a conversa tomou outros rumos e Álex permaneceu quieto e apenas demonstrava ouvir a conversa entre Cláudio e Sérgio. - Você está armando alguma coisa aí dentro de sua cabeça, não é Álex? – perguntou Cláudio. - Estou apenas pensando. – retrucou Álex. – Vamos dar uma volta por aí? – finalmente decidiu-se. Chamaram Sofia que ainda estava na piscina conversando com algumas garotas e alguns garotos. Talvez contando por que era tão quieta na escola ou conversando outros assuntos não interessantes. Chegando à portaria, um dos seguranças já o reconheceu como sendo o dono daquele clube, dizendo: - Me desculpe Senhor! É o Sr. Alexandre Oliviére? - Olivier! – retrucou Álex. - Me desculpe, mas já fiquei sabendo que é o novo pro
Esperando Sofia aparecer, agora com os mesmos trajes que Álex, Cláudio ainda perguntava a ele o que estava tramando ainda sentados nos grandes sofás da sala da cobertura. Sofia aparece e pegam o elevador. Cláudio, não obteve resposta até o momento que desceram para a garagem do prédio. Somente um sorriso “endiabrado” via-se ao rosto de Álex. Chegando novamente no sexto andar, Douglas, agora acompanhado de sua mãe, entrou no elevador. - E aí pessoal? – disse ele com esnobe total e sua mãe fechou a cara. – Viram como seu carro fica feio perto dos carrões importados que chegaram hoje? – disse ele em tom de sarcasmo. - O seu Golf também ficou bem feinho perto deles, não é? – disse Cláudio gargalhando. - Vocês podem até terem dinheiro suficiente para morar nesse prédio! – disse a mãe de Douglas mostrando de onde ele puxou aquele jeito afetado. – Mas, como meu filho disse, o seu carro não pode parar aqui dentro! Faz muito barulho e acorda a todos qu
- Poxa vida Álex! Você fez tudo parecer perfeito! – disse Cláudio ainda saindo do clube. - Não Cláudio, ainda não acabou! Está somente começando! Vai ver! – disse entrando no carro e Sofia ao seu lado. Sérgio foi com Cláudio no outro carro. Chegando ao bar em que costumavam jogar sinuca, Sérgio começou a conversar com Álex também. - Álex! Você é louco assim mesmo ou somente quer chamar a atenção? - Que isso Sérgio! Sou assim mesmo. – disse ficando em silêncio em seguida. – É que na verdade Sofia e eu sempre fomos de família humilde. Simples mesmo. Fomos humilhados durante muito tempo dentro do colégio. – disse já quase na entrada do bar. – Me tornei rico depois que meu pai fez as pazes com o meu Tio. Não sabia que a família Oliviére sempre foi “cheia da grana”. Mas, deixa isso para lá! Vamos curtir um pouco hoje! – disse dando tapinhas no ombro de Sérgio. – O que prezo é a simples e verdadeira amizade. E todos respeitando todos como são. Curti
No outro dia Álex estava muito quieto e pensativo, quase não falou na mesa do café, somente o essencial. Terminaram e desceram, pegaram a Cadillac Escalade e os três foram para o colégio. Lá chegando, Álex encontrou com Douglas que agora parecia muito diferente do que era antes. Nem andava mais tão almofadinha. - Oi Álex! – falou ele secamente. - E aí? – respondeu Álex. - Falou com ela? – perguntou Douglas. - Não! Ela nem quis falar comigo. Eu vacilei mesmo nessa, não é? – disse Álex visivelmente triste. - É! Eu sei. Depois daquilo tudo que disse. – falou Douglas se afastando de Álex. Logo, Rose chega com Marcela. Álex percebe e vai atrás, Cláudio mais atrás os observa. - Rose! – chama Álex, mas Rose continua andando. – Rose! Por favor, espera! - Álex! Deixe-me em paz! Você já não falou o suficiente do que acha de mim? Ou quer acrescentar mais alguma coisa? – falou Rose virando e ficando cara a cara com Álex. -