Cap.39Apesar do que havia feito Monalisa está inquieta, estranhou quando foi à cozinha e encontrou a senhora supostamente cozinhando.— Ah, Oi Monalisa, hoje eu decidi comemorar fazendo bolinhos para meus filhos. — Disse Esmeralda alegre.— Estranhei, mas não quer que eu faça os bolinhos para eles? Nunca tinha visto a senhora cozinhar.— Não! — Asseverou como se Monalisa estivesse dizendo algo errado. — Eu quero eu mesmo fazer algo especial para meus filhos. — Disse mexendo a massa com uma expressão sombria como se planejasse algo.— E Dalila? Eu não levei café nem almoço, nenhuma refeição para ela desde ontem, não posso levar nada?— Aurélio deu ordem? — Perguntou indiferente.— Não.— Então não é pra levar, deixe aquela imunda lá, por mim que morra! — Batia a massa com agressividade só de pensar.Monalisa às vezes a observava furtivamente, desconfiada enquanto a mesma fazia os bolinhos, ela não havia esquecido o dia que ela acusou Dalila falsamente de envenenar os bolinhos. Depois
Cap. 40Vittorio conseguiu a levar a tempo para o hospital e rapidamente ela foi tratada, ainda assim ele mal conseguia encarar a situação que ela estava, seu mal dessa vez havia passado dos limites, mesmo que ele quisesse ter a levado para casa, não poderia já que a situação era mais delicada então correu o risco e a levou.Aurélio assim que chegou na sala percebeu algo estranho, afinal havia um líquido mal cheiroso pelo sofá, pelo chão, por todo o canto, assim que encostou o dedo e levou ao nariz para sentir o odor, ficou ainda mais confuso ao perceber do que se tratava, mas não entendia o porquê, nem desconfiava.— Monalisa! O que diabos aconteceu aqui? — Perguntou enquanto Monalisa olhava ao redor, até as paredes estavam marcadas de óleo.— Eu não sei, quando saímos daqui não estava assim.— Que esquisito.— Falava enquanto os meninos traziam os cachorros. — Eu vou levar os cachorros... Na verdade eu não acredito que tenha mais jeito, eu sinto muito crianças. — Falou quando viu que
Cap.41Vittorio ainda bem cedo percebeu o movimento dela lentamente se levantando da cama e seguindo para o banheiro tentando não acordá-lo, andava com muita dificuldade e dor, mas conseguiu entrar no banheiro.Já que estava quase despida foi fácil tirar as roupas e ir para debaixo do chuveiro, mas até levantar os braços estava sendo doloroso por causa dos ferimentos em suas costas e o curativo que agora molhava e se soltava lentamente, mesmo assim ela não conseguia levantar os braços que tornava ainda mais dolorido.— Me peça ajuda meu anjo, você não está bem ainda. — Murmurou a suas costas enquanto todo o curativo vai escorregando, aquela imagem o deixa perturbado, nunca imaginaria ela tão machucada, queria lhe abraçar agora, mas o medo lhe tomava as entranhas, não queria machucar mais ainda a sua pele já sensível e debilitada.— Eu não queria que você visse, está tão ruim assim? — Perguntou aos soluços.— Está, Anjo, aquele desgraçado não tem perdão, eu vou fazê-lo pagar lentamente
42Dalila mal saia do quarto em seu primeiro dia em sua nova casa, Vittorio passava pouco tempo longe dela, suas refeições era ele quem cuidava, porém sua higiene era Edna sargento que a ajudava. A noite ela ficou um tempo no quarto de Dalila até que ela dormisse e assim voltou para um quarto que tinha no andar de baixo.— Nem pense em entrar naquele quarto? — Asseverou para Vittorio quando o encontrou ainda na sala segurando as duas caixinhas as observando e comparando.— Você vai ficar me dizendo o que devo fazer mesmo?— Óbvio, deixe ela em paz! — Disse tranquilamente indo em sua direção curiosa.— Ela gosta de ficar perto de mim, não precisa se preocupar se estou perto ou não. — Disse Vittorio indiferente.— Não sabia que tinha duas dessas caixas com relógio. — Comentou o ignorando.— Há duas delas e uma é de Dalila, isso é muito interessante! — Comentou enquanto não consegue desviar o olhar das mesmas.— Mas a azul não é da moça que te salvou? — Perguntou curiosamente confusa.—
Cap.43 Casa na Árvore — Esqueci de te mostrar algo que eu fiz, que tal irmos agora? — Perguntou enquanto a mesma ainda se distraía com as flores.— Onde seria?— Você já conhece, afinal foi a primeira vez que me aborreceu. — Dizia ainda assim ela não entendeu.— Mas... Onde está Sócrates? Eu ainda não o vi.— Ele está junto com os outros animais, ele praticamente é o que comanda os outros bichos. — Quero vê-lo! — Disse animada o puxando.— Vamos! — Disse enquanto a mesma segura em seu braço. Após chegarem na área onde ficam os cães, Dalila quase corre novamente, mas se recordou que estavam todos presos, Vittorio entrava naquele lugar despreocupado, já que era o dono, enquanto Sócrates foi ao encontro de Dalila, em seguida Vittorio a levou onde realmente era de interesse e lá estava ela deslumbrada.— Você reformou! — Disse com um sorriso de orelha a orelha.— Sim... Não! Na verdade não dava para consertar nada, Dalila, eu tive que fazer tudo novo é óbvio que com a ajuda de Colin e
Cap.44 TavernaQuase esqueceram do tempo enquanto estavam ali em cima, Vittorio mantinha-se abraçado ao corpo de Dalila sem camisa enquanto a mesma havia caído no sono por causa do silêncio e o vento batendo nas folhagens arranhando a casa tornando o ambiente um pouco tedioso. Mas acordou assustada quando ouviu barulho de fogos de artifício não muito distante.— Não se preocupe, não é nada de mais, acho que alguém está fazendo aniversário hoje, também.— Como assim? — Uma taverna aqui perto, bem rústica no estilo viking oferece comida ruim, bebida e música boa, lá dá pra beber até cair, cantar... Brigar, jogar cadeiras pro ar, tudo que você imaginar que não é para uma garota...— Eu quero ir! — Disse animada se levantando para vestir a roupa.— Está ficando maluca? É óbvio que eu não vou te levar para aquele tipo de lugar. — Resmungou se levantando. — Vamos descer, já está frio.— Eu quero ir! — Resmungou chateada.— Mas não vai!— Mas eu quero tanto ir, apesar de não ser meu aniver
Dalila era levada por vittorio até o segundo andar seguindo com Madalena até uma velha porta de madeira.— Aqui, eu tenho que continuar trabalhando, daqui a pouco eu subo para te ajudar se precisar — disse em seguida se retirando, enquanto vittorio destranca a porta, Dalila por sua vez estava em início de embriaguez olhando o local.— Aqui é tão estranho, porque tem esses quartos no andar de cima da taverna? Deveria ter isso? Você vem aqui sempre?— Não, eu só trouxe você aqui porque Insistiu e é uma garota teimosa demais— Eu não sou! — brigou fazendo bico.— Vittorio? — ouviu uma moça a suas costas enquanto o mesmo apertou os olhos praguejando sua péssima sorte. — Nossa... Como está lindo! — Suspirou a moça com sorriso gentil, uma jovem ruiva cabelos longos caídos nos ombros e olhar encantador, Dalila assim visualizou aquela figura ficou com o peito ainda mais angustiado.— Oi, mila... — Disse desconfortável e ficou ainda pior quando a mesma o abraçou pelas costas, Dalila encarou vi
45.2— Então... Ok, eu vou fazer uma visita a Mila — Disse a deixando finalmente seguindo para a porta.— Não! Você não vai! — Disse desesperada indo atrás dele o segurando pela camisa.— Então não quer que eu seja de mais ninguém? — Perguntou se virando, mas ele só estava se divertindo com a sua embriaguez, estava achando tão engraçado que poderia fazer isso até ela se recuperar.— Não... Vittório... Seja só meu, ok? — Pediu o abraçando se mantendo colada ao seu peito.— Então me faça seu — Murmurou se inclinando em seu ouvido.— O que?— Me faça seu homem, e eu vou ser só seu, não quer? — apertou os lábios querendo rir.— Mas você já é meu — Resmungou corando.— Nao de todas as formas, eu quero ser seu em todos os sentidos. — Ele quase riu com seu olhar confuso.— Não sei como seria...— Não sabe? Acho que você já sabe muito bem — Disse a levantando novamente a colocando sobre a mesma cômoda, dessa vez presa em seu beijo, as mãos de Dalila deslizaram do seu peitoral até sua nuca o p