Cap.41Vittorio ainda bem cedo percebeu o movimento dela lentamente se levantando da cama e seguindo para o banheiro tentando não acordá-lo, andava com muita dificuldade e dor, mas conseguiu entrar no banheiro.Já que estava quase despida foi fácil tirar as roupas e ir para debaixo do chuveiro, mas até levantar os braços estava sendo doloroso por causa dos ferimentos em suas costas e o curativo que agora molhava e se soltava lentamente, mesmo assim ela não conseguia levantar os braços que tornava ainda mais dolorido.— Me peça ajuda meu anjo, você não está bem ainda. — Murmurou a suas costas enquanto todo o curativo vai escorregando, aquela imagem o deixa perturbado, nunca imaginaria ela tão machucada, queria lhe abraçar agora, mas o medo lhe tomava as entranhas, não queria machucar mais ainda a sua pele já sensível e debilitada.— Eu não queria que você visse, está tão ruim assim? — Perguntou aos soluços.— Está, Anjo, aquele desgraçado não tem perdão, eu vou fazê-lo pagar lentamente
42Dalila mal saia do quarto em seu primeiro dia em sua nova casa, Vittorio passava pouco tempo longe dela, suas refeições era ele quem cuidava, porém sua higiene era Edna sargento que a ajudava. A noite ela ficou um tempo no quarto de Dalila até que ela dormisse e assim voltou para um quarto que tinha no andar de baixo.— Nem pense em entrar naquele quarto? — Asseverou para Vittorio quando o encontrou ainda na sala segurando as duas caixinhas as observando e comparando.— Você vai ficar me dizendo o que devo fazer mesmo?— Óbvio, deixe ela em paz! — Disse tranquilamente indo em sua direção curiosa.— Ela gosta de ficar perto de mim, não precisa se preocupar se estou perto ou não. — Disse Vittorio indiferente.— Não sabia que tinha duas dessas caixas com relógio. — Comentou o ignorando.— Há duas delas e uma é de Dalila, isso é muito interessante! — Comentou enquanto não consegue desviar o olhar das mesmas.— Mas a azul não é da moça que te salvou? — Perguntou curiosamente confusa.—
Cap.43 Casa na Árvore — Esqueci de te mostrar algo que eu fiz, que tal irmos agora? — Perguntou enquanto a mesma ainda se distraía com as flores.— Onde seria?— Você já conhece, afinal foi a primeira vez que me aborreceu. — Dizia ainda assim ela não entendeu.— Mas... Onde está Sócrates? Eu ainda não o vi.— Ele está junto com os outros animais, ele praticamente é o que comanda os outros bichos. — Quero vê-lo! — Disse animada o puxando.— Vamos! — Disse enquanto a mesma segura em seu braço. Após chegarem na área onde ficam os cães, Dalila quase corre novamente, mas se recordou que estavam todos presos, Vittorio entrava naquele lugar despreocupado, já que era o dono, enquanto Sócrates foi ao encontro de Dalila, em seguida Vittorio a levou onde realmente era de interesse e lá estava ela deslumbrada.— Você reformou! — Disse com um sorriso de orelha a orelha.— Sim... Não! Na verdade não dava para consertar nada, Dalila, eu tive que fazer tudo novo é óbvio que com a ajuda de Colin e
Cap.44 TavernaQuase esqueceram do tempo enquanto estavam ali em cima, Vittorio mantinha-se abraçado ao corpo de Dalila sem camisa enquanto a mesma havia caído no sono por causa do silêncio e o vento batendo nas folhagens arranhando a casa tornando o ambiente um pouco tedioso. Mas acordou assustada quando ouviu barulho de fogos de artifício não muito distante.— Não se preocupe, não é nada de mais, acho que alguém está fazendo aniversário hoje, também.— Como assim? — Uma taverna aqui perto, bem rústica no estilo viking oferece comida ruim, bebida e música boa, lá dá pra beber até cair, cantar... Brigar, jogar cadeiras pro ar, tudo que você imaginar que não é para uma garota...— Eu quero ir! — Disse animada se levantando para vestir a roupa.— Está ficando maluca? É óbvio que eu não vou te levar para aquele tipo de lugar. — Resmungou se levantando. — Vamos descer, já está frio.— Eu quero ir! — Resmungou chateada.— Mas não vai!— Mas eu quero tanto ir, apesar de não ser meu aniver
Dalila era levada por vittorio até o segundo andar seguindo com Madalena até uma velha porta de madeira.— Aqui, eu tenho que continuar trabalhando, daqui a pouco eu subo para te ajudar se precisar — disse em seguida se retirando, enquanto vittorio destranca a porta, Dalila por sua vez estava em início de embriaguez olhando o local.— Aqui é tão estranho, porque tem esses quartos no andar de cima da taverna? Deveria ter isso? Você vem aqui sempre?— Não, eu só trouxe você aqui porque Insistiu e é uma garota teimosa demais— Eu não sou! — brigou fazendo bico.— Vittorio? — ouviu uma moça a suas costas enquanto o mesmo apertou os olhos praguejando sua péssima sorte. — Nossa... Como está lindo! — Suspirou a moça com sorriso gentil, uma jovem ruiva cabelos longos caídos nos ombros e olhar encantador, Dalila assim visualizou aquela figura ficou com o peito ainda mais angustiado.— Oi, mila... — Disse desconfortável e ficou ainda pior quando a mesma o abraçou pelas costas, Dalila encarou vi
45.2— Então... Ok, eu vou fazer uma visita a Mila — Disse a deixando finalmente seguindo para a porta.— Não! Você não vai! — Disse desesperada indo atrás dele o segurando pela camisa.— Então não quer que eu seja de mais ninguém? — Perguntou se virando, mas ele só estava se divertindo com a sua embriaguez, estava achando tão engraçado que poderia fazer isso até ela se recuperar.— Não... Vittório... Seja só meu, ok? — Pediu o abraçando se mantendo colada ao seu peito.— Então me faça seu — Murmurou se inclinando em seu ouvido.— O que?— Me faça seu homem, e eu vou ser só seu, não quer? — apertou os lábios querendo rir.— Mas você já é meu — Resmungou corando.— Nao de todas as formas, eu quero ser seu em todos os sentidos. — Ele quase riu com seu olhar confuso.— Não sei como seria...— Não sabe? Acho que você já sabe muito bem — Disse a levantando novamente a colocando sobre a mesma cômoda, dessa vez presa em seu beijo, as mãos de Dalila deslizaram do seu peitoral até sua nuca o p
Cap.46— Você não está fazendo isso, está? — Perguntou Vittorio quando Madalena se aproximou dele, Dalila apenas observava os dois enquanto cobria os seios com a camisa de Vittorio.— Só quero testar algo... — Murmurou elevando uma das mãos deslizando suavemente pelo rosto de Vittorio que só permitiu ao perceber que era um toque superficial.— Vittorio, se essa mulher te tocar só mais um pouquinho, eu vou bater nela com essa garrafa. — Dalila ameaçou pegando a garrafa de vidro sobre a cômoda apertando as pálpebras tentando se manter lúcida.— Uhm, interessante, sua antiga esposa não estava nem aí quando alguma mulher te tocava, ela morria de medo de você e de perder os luxos que você dava. Eu não sabia que você agora tinha uma nova parceira, mas como saberia, você ficou por quase três meses longe deste lugar. — Falava ao se encostar em uma das portas do guarda-roupa pensativa com os braços cruzados observando Dalila com a garrafa na mão esperando um movimento suspeito.— Estava cuida
cap.46.2— Ei, João! Você canta muito bem! — Gritou Dalila chamando atenção de todos no bar.— Não se atreva! — Murmurou Vittorio em seu ouvido, quando desceram o último degrau Dalila atravessou o salão subindo no palco.Tudo que queria era a arrancar daquele palco, mas desde cedo que a mesma queria cantar, então ficou a observando ficando de pé em frente ao palco de braços cruzados como um segurança, João não conseguia controlar o medo, então se mantinha o mais longe possível de Dalila.— Vitor, canta comigo! — Pediu parando na ponta do palco lhe estendendo a mão, Vittorio riu descrente segurando em sua mão na intenção de a puxar para seus braços. — Onde está sua camisa? — Perguntou a mesma descrente antes que ele a puxasse, percebendo também os olhares femininos.— Ah! Agora que você percebeu que estou sem minha camisa? — Falou sarcástico.— Vamos embora! — Disse perdendo totalmente o humor, então Vittorio a colocou em suas costas e seguiu para a saída enquanto as meninas bufavam de