— Não quero fazer isso, não sou nenhuma pervertida! — Asseverou envergonhada fazendo-o sorrir.— Mas já é a terceira vez que fica desse jeito, pode tocar!— Eu... Bom... Na verdade — Tentou explicar, mas só ficou mais envergonhada. — Está com vergonha? Isso vai acontecer mais cedo ou mais tarde. Eu não me importo de esperar seu tempo, vou ser bom para você, pelo menos só para você, mas se estiver curiosa eu deixo você descobrir o que quiser.— Não quero que aconteça nada, eu não quero ter esse momento agora. — Confessou desconfortável.— Anjo, você está só de calcinha na minha frente, eu já teria feito isso acontecer umas dezenas de vezes desde que te encontrei além de agora. Pode descobrir o que quiser!— Não é nenhum pensamento estranho, eu... Queria saber a textura.— Depende, dentro de você ou na sua mão? — Perguntou indiferente, Dalila o encarou pasma. — Ok... Não adianta ficar esperando uma resposta que eu quero se eu já sei o que quer. — Suspirou conformado pegando a sua mão l
Cap.32 parte 2Vittorio ficou com ela em seus braços por minutos como se não quisesse a soltar, a virou ficando entre seu corpo novamente ainda enrolado na toalha com seu rosto colado ao dela.— Não vá para casa... — Murmurou colando sua testa com a dela como se suplicasse para que ficasse, suas respirações se misturavam em sincronia, Nenhum dos dois havia sentido uma atração tão forte quanto a que sentia um próximo pelo outro, mas Vittorio percebeu seu olhar perdido e sua hesitação. — Não faça isso anjo, no mínimo eu teria que matar eles para você ficar em paz. — Confessou contornando os braços em sua cintura ficando entre seus seios, enquanto ela se mantinha ainda pensativa.— Eu ainda não posso ficar...— Você pode, basta querer, aqui eu ao menos posso te proteger, lá eu não tenho tanta autonomia.— Você matou dois homens nos fundos da casa e não deixou nenhum vestígio, nem levantou suspeitas e ainda diz que não tem autonomia?!— Mas eu matei meus homens por você. — Confessou lhe o
Cap.33 uma moça que morava no meu passado— Você está fazendo o quê? — Perguntou Dalila indo até Vittorio para observar o que ele estava consertando.— É um relógio antigo, eu havia ganhado na minha juventude de uma mulher mais velha, ela não era tão velha na época, mas hoje pode ser que tenha mais de 40 anos. — Contou olhando com minuciosidade a caixa.— Acho familiar... — Disse Dalila tentando se lembrar de algo.— Não, isso é muito antigo, é muito raro ver um desses. — Disse indiferente mexendo na caixinha marrom de metal, era um tipo de relógio caixa que abria quando apontava as 12 horas, mas não funcionava mais.— Eu realmente acho familiar. — Insistiu intrigada com caixa.— Bom, familiar ou não, está quebrado há muito tempo, mas não tenho coragem de mandar ninguém mexer, esse presente é muito valioso para mim.— Por quê?— Essa mulher me resgatou quando eu tinha 12 anos, arriscou a própria vida, e me levou até a casa de seus pais, me escondeu em um galinheiro no fundo de seu qui
Cap.34Dalila não saiu mais do seu quarto até então dormir, até ouviu o barulho da porta sendo forçada, mas nada que fosse preocupante.Vittorio chegou bem cedo, próximo ao horário em que Aurélio saia impaciente, estava custando conseguir convencer Deméter. Após se cumprimentarem, Vittorio subiu furtivamente até o andar dos quartos, se certificou que não havia ninguém e abriu a porta do quarto que Dalila ainda dormia e entrou trancando novamente, seu rosto todo coberto pelo seu cabelo, o fez querer rir. Ainda assim a olhou de forma desejosa, na sua camisola longa e recatada de alça sem sutiã, ele observava cada detalhe.— Uhm... Por que não está assim do meu lado? Acordando diariamente assim, me deixando te amar. — Murmurava suspirando tentando manter o controle. — Que bom que ninguém te tocou... — Disse deslizando o dedo sobre seu rosto a fazendo se mexer. — Eu não sou seu namorado Dalila, sou seu marido foi isso que você aceitou, mas vou brincar de namoradinhos, como você quer. — Su
— Dalila... — Chamou a menina que estava sentada na cama com as mãos escondidas entre as pernas de cabeça baixa.— Mona! — A chamou sorridente.— Você sumiu ontem, está tudo bem?— Sim, Vittorio me levou! — Contou fazendo Monalisa engolir em seco.— Para onde ele te levou?— Na casa dele. — Contou com ingenuidade— Dalila! — Falou pasma. — Vocês não fizeram aquilo... Vocês fizeram? —Perguntou estagnada.— Não! Vittorio é bem respeitador até. — Disse Dalila tímida.— Dalila, ele está brincando com você, se seu pai Descobrir... Eu não gosto nem de imaginar. — Comentou sentindo calafrios, assim como Dalila ficou amedrontada.— Mona... Você não vai contar para ele, certo? — Perguntou Dalila apreensiva.— Até parece que não me conhece, é óbvio que não vou contar, eu sou sua amiga... — Nem bem terminou de falar, foi sufocada pelos abraços de Dalila que não desconfia nem um segundo dessa amiga.— Estou tão feliz, eu nem esperava que fosse ele, realmente pensei ser alguém mais velho ou até ma
Cap.35- Pedido indecenteEla queria ficar sozinha, por isso seguiu até o fundo da biblioteca onde não haveria ninguém, escolheu alguns livros didáticos, estava distraída o suficiente ao ponto de não ver Vittorio aborrecido a suas costas, enquanto ela estava em pé em frente a mesa.— Agora precisamos conversar! — Asseverou sussurrando a fazendo sentir sua respiração pesada levantar alguns fios de seu cabelo solto.— Sobre o que? — Sua fala tremeu.— Sua conversa com sua amiguinha falsa que fica armando contra você.— Sussurrou em seu ouvido a segurando pelo ombro para não fugir.— Do que está falando? Mona não é falsa, é a única amiga que eu tenho aqui... — Anjo, você é muito boba, por isso eu não queria te manter mais nesse lugar, há muito tempo você não tem mais ninguém por você se é que um dia teve. Essa tal Mona, não é mais a sua amiga e por mais que seja culpa minha, isso não me importa porque eu vou te levar para fora daqui! — Por que a culpa é sua? — Dalila, você ganhou meu co
— O que aconteceu? — Perguntou Dalila insegura.— Não quero nenhum homem te tocando, ainda mais seu noivo arranjado.— Mas meu namorado é você! — Disse o abraçando pela cintura.— Isso é abaixo de noivo, eu não gosto. — Disse sério sem a encarar.— Ah, entendi, você... Isso faz parecer que nossa relação é menor que a que definiram para mim e Dimitri?— Está ficando esperta! — Você vai fazer um pedido agora? — Perguntou insegura sem ter ideia do que pediria.— Sim, já pensei em um dos meus pedidos.— Qual? — Naquele dia que tomamos banho juntos você ficou com vergonha de me tocar, vamos resolver isso.— Disse dando um breve beijo a deixando desconfortável com o que havia falado. — Eu só tenho... Que te tocar? — Eu vou te dizer o que você vai fazer, é o mesmo que eu fiz com você contudo diferente... — Disse a puxando até um ponto cego da biblioteca, se encostou na parede a fitando percebendo suas bochechas vermelhas que nem um pimentão. — Por que está com vergonha? Eu já fiz isso e v
Cap.36— Anjo, pode escolher a roupa de banho. — Disse Vittorio assim que entraram no quarto que também não deixava a desejar, ele seguiu até o guarda roupa e tirou algumas peças de roupa de banho.— Você comprou? — Perguntou Dalila surpresa.— Sim, óbvio Dalila, acha que vivo de doação? Porém as vendedoras que escolheram e me entregaram, eu vou me trocar, você pode escolher um deles e vestir.— Obrigada! — Disse olhando cada peça, mas a visão de Vittorio tirando a camisa foi mais interessante, assim também disfarçando.— Não vai se trocar? — Perguntou a avistando ainda sentada inquieta. — Ah! Eu vou... — Vou sair e te esperar lá em cima. — Avisou e ela concordou.Assim que subiu se sentou ao lado de Dimitri em uma espreguiçadeira, o mesmo lhe encarou confuso.— Trouxe ela aqui para quê?— Só um dia como outro qualquer. — Respondeu indiferente.— Como assim? Estamos em um barco... Um barco luxuoso, nem nos meus sonhos consigo arrancar dinheiro suficiente do meu velho que dê para com