Túnel subterrâneo
Pérola estava escavando com toda força e rapidez que conseguia, os feiticeiros se encarregavam de retirar o excesso de terra.
Tirava poucas horas para descansar, entre o fim da madrugada e o início da manhã, nas horas seguinte continuava trabalhando incansavelmente, ainda estavam na metade do caminho até a cidade dos humanos, próximos a cidade vampírica.
Naquele trecho ela tentava ser mais calma, mas sem diminuir muito a velocidade, queria chegar ao destino o mais breve possível, e ainda tinham o ataque surpresa contra os vigias.
Segundo Irina, o castelo de Daemon não estava sobre o comando de nenhum rei vampiro ou Lamiantiki, se encontrava sobre aos comandos dos lacaios mais antigos do falecido vampiro, os quais viviam em estado de alerta.
Primeiramente atacarão a cidade dos humanos e quando eles estiverem em segurança no túnel, irão atacar o castelo.
O resto do caminho parecia ainda mais difícil, le
Novamur Bemybri Os feiticeiros e os lobos mal comeram, todos estavam muito cansados da viagem e do ataque. Pérola caminhou direto para a sua tenda, até o momento a ferraria e o hospital eram os que estavam prontos, assim como a casa grande, onde os humanos seriam abrigados. A cozinha ainda estava pela metade, porém, algumas casas já estavam prontas também, caso continuassem no mesmo ritmo, Novamur Bemybri estaria mais avançada do Aburblupy jamais foi. A organização da cidade a deixava mais bonita do que esperavam, o esforço deles era refletido em seus esforços para recomeçar. A loba vermelha adormecera rapidamente, novamente se viu presa no mesmo pesadelo, dessa vez ela já conseguia entender que nada do que acontecia era real, porém, não conseguia acordar. A noite chegou, e ela ainda permanecia presa no pesadelo que aparentava nunca ter fim. — Precisamos acordar Pérola, agora! — Zara adentrou a o quarto. Darlan
Aburblupy Pérola foi arrastada para dentro da casa central, muitos calafrios percorriam sua espinha, não tinha total certeza de onde estavam os Bibitisanguins, porém, sabia que estavam bem perto. Absalom a trancou em uma sala de grossas paredes de aço negro, a única janela tinha grades impossibilitando que alguém tentasse entrar ou sair por ela, não tinha cama ou cadeiras, completamente vazia. Do lado de fora, vigiando a porta, haviam pelo menos dez reis vampiros, ela pôde contar, mas do lado de dentro tinham o dobro de vigias e um Lamiantiki em pé diante dela com um livro na mão. Trouxeram um banquinho para ele que sentou abrindo o livro e começando a ler calmamente, quase como se não se importasse com a presença dela, o desprezo era evidente em cada ato seu. A loba vermelha sentou no canto mais afastado de todos, sobre os olhos atentos e curiosos, sentia-se como uma experiência, não era assim que esperava que fosse a conclusão do s
Túnel subterrâneo abaixo dos muros da cidade vampírica O sol estava quase nascendo, faltava menos de uma hora para que ele aparecesse totalmente. Sem Pérola para invocar uma tempestade de neve teriam que produzir mais neblina com o feitiço que usaram na cidade dos humanos, levaram todo o sumo da mortis sanguem que possuíam, teoricamente não haviam falhas, no entanto, ainda estavam receosos, desejavam que aquela faze do plano acabasse logo, em seguida precisariam apenas se preparar para uma guerra contra os vampiros. Leonor ficou incumbida de decidir o momento exato em que começariam o ataque, o peso da responsabilidade era maior do que ela esperava, mesmo estando acostumada com a liderança, ali era diferente, muitas vidas em jogo e o desfecho do ataque seria o que definiria o futuro deles. — Atenção, se preparem, utilizaremos o mesmo método do último ataque. — encarou todos os rostos ao alcance — Os manteremos afastados dos portões da
TRAIÇÃO VAMPÍRICA – SÉCULOS ANTES... Maeve caminhava pela floresta que circulava uma das alcateias, acompanhada dos seus companheiros, esta pertencia era liderada por uma alfa de fama muito boa, diziam ser alguém fácil de lidar e bastante amigável. Seria a última alcateia para visitar, todas as outras rejeitaram seu pedido de ajuda, a maioria dos lobos não confiavam nos vampiros, e com certa razão, devido o enorme descontrole que possuíam nos primeiros meses de vida, eles mesmos tinham dificuldade em ensinar os mais novos a se controlarem. Caso conseguissem convencer a alfa a os ajudar, não demoraria muito para obter o apoio das demais alcateias, apesar da pouca comunicação, as notícias corriam entre as alcateias. — O que acontece se não os convencermos? — Maeve questionou. A garota havia sido transformado, após ser atacada por uma Bibitisanguin, há pouco mais de uma década, os outros possuíam pelo me
Aburbuply – O banquete (parte 1) A noite havia chegado há pouco, os preparativos para o banquete estavam quase finalizados, os prisioneiros que serviriam de banquete para os convidados, foram postos em assentos intercalados, aos dos vampiros. A perfeição de detalhes, queriam assemelhar-se as construções vampíricas, as quais eram pomposas, delicadas e de beleza superior, apesar de serem criaturas cruéis, ninguém podia negar o bom gosto que tinham por arquitetura. Vinho também seria servido, assim como alimentos para os lobos e feiticeiros, todos possuíam grandes expectativas sobre aquela noite e o dia seguinte, mas nem todos estavam certos sobre o futuro. — Fico imensamente triste em ouvir esta notícia. — Absalom lamenta. Layla, uma conselheira, e Maeve, Lamiantiki, estavam se preparando para retornar a cidade vampírica ainda naquela noite, precisavam preparar o altar de pedra para o novo ritual, tudo devia estar em perfeitas c
Aburbuply – O banquete (parte 2) Os Lamiantikis foram os primeiros a morder os pescoços dos prisioneiros, bebiam o sangue avidamente como quem não se alimentava há muitos dias. Uma sede imensa tomava conta deles, por mais que bebessem o sangue, não se sentiam satisfeitos, queriam ainda mais do que aquilo, sentir o liquido quente descendo para seus estômagos os inebriando a cada gota. Não demorou muito para que os primeiros sintomas aparecessem, alguns lacaios caiam ao chão convulsionado e vomitando sangue, além de pequenas queimaduras surgindo na pele, os gritos de desespero chamaram a atenção dos Lamiantikis e do conselho que os observavam com olhares espantados, sem entender o que acontecia. A visão aterrorizante parecia um filme de terror, os gritos de desespero não era algo que Pérola gostaria de ver em toda a sua vida, as coisas saíram do controle, tantos os lobos quanto os vampiros perderam totalmente a noção do que era certo e
Pérola enchera a cuia pela última vez com seu sangue, deu de beber aos dois últimos vampiros desacordados. Aparentemente estavam bem melhor, fez com que todos vomitassem o sangue envenenado que haviam tomado na noite anterior, infelizmente nem todos os Lamiantikis e conselheiros sobreviveram, apenas uma parte foi salva, mas para ela já era mais do que suficiente. Os havia levado para a galeria onde tivera o último encontro “cara a cara” com Uyara, por ser o lugar perfeito para mantê-los escondidos até que se recuperassem o suficiente. Suspirou pesadamente encarando os corpos dispostos no chão do pequeno cômodo, esperava que os Bibitisanguins libertados não os encontrassem ali durante a noite, Pérola não tinha garantia de que conseguiria retornar no mesmo dia, passara mais uma noite acordada sem alimentação, nem mesmo bebera água. Os sintomas de exaustão tomavam conta de seu corpo, iria encontrar os outros para ajuda-los a retornar a Novamur Bemybri, e
Aburbuply Pérola transformou-se novamente após relembrar aos alfas e líderes o que devia ser feito, também os instruiu a permanecerem calmos caso os vampiros aparecessem antes que ela retornasse com notícias sobre os governantes vampíricos, ou mesmo com os próprios. A loba vermelha correu para fora da cidade dos lobos os deixando apreensivos sobre tudo o que poderia acontecer em sua ausência, estavam receosos de que a atitude deles fosse interpretada de forma errada, ou mesmo os Bibitisanguins resolvessem aparecer em algum momento inoportuno. Os guerreiros escolhidos como escolta vigiavam avidamente os arredores, haviam se posicionado no salão de festas e como Pérola pedira, os corpos foram devidamente recolhidos e preparados, por causa do mal cheiro que começava a dar sinal, em seguida banhados em óleos perfumados e enrolados em grossas peles. Organizaram os corpos, uns do lado dos outros, de maneira organizada, as cadeiras e mesas r