Gabriel Narrando… Acordo na manhã seguinte, passo a mão pela cama mas minha coelhinha não se encontrava mais no quarto, sigo para o banheiro a sua procura e ela também não está lá.Ouço gritos que vem da sala e noto que Luciano estava discutindo com a Julia, fico observando o quanto ele era grosso com a própria filha!— VOCÊ SÓ PODE SER MUITO BURRA JULIA, PORQUE NÃO APROVEITOU PARA SE ENTREGAR A ELE. - ele gritava com ela e eu estava me segurando para não dar na cara dele. — Não sou uma prostituta, papai, não vou me entregar a um homem que não sinto nada.Do nada ele ergue a sua mão e acertar o rosto da minha coelhinha, meu sangue ferveu, avancei sobre ele com fúria. Não conseguia me controlar. Enquanto socava a cara do Luciano fui dominado pelo monstro que habita em mim que estava adormecido desde quando vi minha coelhinha pela primeira vez. O grito dela me fez parar.— GABRIEL, para você vai matar ele.Olho para o sangue em minhas mãos, depois para o homem que já estava respiran
Gabriel Narrando…Chegamos no aeroporto, e meu jatinho já estava à nossa espera. Vejo Júlia tão calada e pensativa, porém resolvi não perguntar nada! Ela precisa desse tempo para pensar. Sei que comecei errado com ela, mas quero usar essa oportunidade para me redimir com ela.Já estávamos a caminho da minha casa, bem no caso agora nossa! Olho para o lado e minha coelhinha havia pegado no sono! Fixo observando ela dormir.— Tão linda , tão perfeita e agora tão minha! Eu irei te proteger desse mundo cruel, minha coelhinha - digo passando a mão sobre seu rosto. *preciso ver se Lucas arrumou meu quarto como eu havia pedido* - digo a mim mesmo Pego meu telefone e ligo para ele, quero que tudo esteja perfeito e arrumado quando eu chegar com minha noiva.— Já estou chegando,quero saber de arrumou o quarto como eu mandei? - Digo assim que Lucas atende o telefone. — Ótimo - respondo após Lucas confirmar que já estava tudo arrumado.Olho para o lado e vejo mensagens Chegando no celular da J
Julia narrando…Assim que o Gabriel sai, volto para cama, afinal não tenho muito o que fazer, fico deitada olhando para o teto, e me perguntando como meu pai pode ser tão egoísta, pois em nenhum momento pensou em meus sentimentos ao me jogar nos braços do Gabriel.Meus sentimentos são confusos e depois da noite que tivemos na casa dos meus pais não sei o que sinto. Tenho um fogo que me consome toda vez que o vejo mas ao mesmo tempo tenho medo. Medo da pessoa que ele é, não sei nada que se passa na mente dele. Hora ele é carinhoso e até nos imagino tendo um relacionamento e do nada ele se transforma em um homem louco e sem coração. Olho para o celular na mesinha ao lado da cama e resolvo ligar para o Rafael. — Júlia, graças a Deus você me ligou. Já estava preocupado com a falta de notícias suas.— Rafael, estou bem, na medida do possível. Só não me liga mais, não quero causar problemas para você.— Júlia, você não sentiu nada com nosso beijo? Quem é esse cara que atendeu seu telefon
Julia narrando….Saio do banho, e Gabriel ainda não havia chegado. Desço até a cozinha onde encontro Lucas tomando um café.— Está mais calma? — Pergunta ele assim que me vê. — Estou sim! Foi apenas um estresse passageiro. Mas então, como está indo na agência? — Pergunto tentando puxar assunto Eu sei, Gabriel não iria gostar de me ver aqui conversando com ele, mas ele é o único que foi legal comigo desde o começo. Mas porque eu ligaria pro que ele iria gostar ou não? — Está tudo tranquilo! Bem…. — Ele faz uma pausa antes de terminar a fala — Tirando a parte que ainda não achamos a modelo ideal para o nosso cliente! Fora isso está tudo bem.— Modelo ideal? — Isso, temos um cliente que é um tanto exigente. E ele está a procura de um rosto novo, que atende os critérios dele.Então eu lembro do dia que conheci o Lucas, e lembro de uma frase que ele me disse.— Lucas, quando me viu pela primeira vez você me disse que eu era a garota perfeita para ser a nova modelo da agência, você esta
Julia narrando…Assim que entramos em casa, sigo para o quarto que divido com o Gabriel tiro todas minhas coisas de lá e entro no quarto mais longe possível. O Gabriel não vai me ter tão fácil, ele pode até ir atrás das vadias as quais ele está acostumado mas no meu corpo enquanto ele for esse animal ele não toca. Claro que o provocarei ao máximo. — Júlia, abre essa porta, vamos conversar. — fala ele batendo na porta.— Não, Gabriel, não sou seu brinquedo. — Não brinca comigo, você não sabe onde está se metendo.— Sei, sim. Você é um homem frio, sem coração que não sabe como se trata uma mulher, e pensa que as coisas se resolvem apontando a merda de uma arma. Homem que é homem não precisa disso, pois ele confia em si próprio.Ele desfere um murro na porta.— Abre a porra dessa porta Júlia ou irei derrubá-la. Me levanto e abro a porta. Ele não fala nada, apenas me abraça e leva seu nariz a curvatura do meu pescoço como se quisesse memorizar meu cheio. — Não me prive de você. Não d
Gabriel Narrando...Eu precisava respirar, escapar de toda aquela pressão que me consumia por dentro. Era como se algo estivesse rasgando minhas entranhas, um nó apertado que se recusava a soltar. Os pensamentos rodavam em minha cabeça como um redemoinho, me puxando cada vez mais fundo, e a única forma de tentar acalmar essa tempestade era correr. Então, sem pensar muito, calcei os tênis e saí.As ruas estavam desertas naquela hora da manhã. A brisa fria cortava meu rosto, mas não o suficiente para esfriar o fogo que queimava dentro de mim. Minha mente estava a mil, e eu sentia que, a qualquer momento, esse 'monstro' que eu tanto tentava manter sob controle poderia despertar. O monstro que eu detestava, mas que, às vezes, era a única coisa que me fazia sentir vivo. Cada passo era uma tentativa desesperada de me livrar dessa fera, de me livrar das lembranças, das imagens que insistiam em voltar.Minha visão ficou turva enquanto corria. Não era a falta de fôlego, mas sim o excesso de pe
Julia narrando…Assim que chegamos em casa vejo o sorriso de vitória nos lábios do Gabriel, quando me viu saindo para ir buscar minhas coisas no quarto de hóspedes. Na volta, encontro o Lucas no caminho que me entregou a medicação e me pergunta como o Gabriel está.— Ele está bem, apenas com alguns machucados mais profundos na coxa esquerda, no braço e um corte na testa.— Você está voltando para o quarto dele, presumo? — Sim, tenho que cuidar dele. — Júlia, obrigada, o Gabriel merece ser feliz e ele te ama só não enxerga isso ainda. — ele fala e sai fazendo o caminho contrário até que volta e me olha novamente — Júlia, você voltando com o Gabriel como fica o desfile?— Do mesmo jeito que combinamos. Agora vou indo, porque o Gabriel do jeito que é teimoso daqui a pouco sai a minha procura. Quando cheguei à porta do quarto do Gabriel, vi que ele estava inquieto, movendo-se de um lado para o outro na cama, o que fez meu coração apertar. Entrei silenciosamente, fechando a porta atrás
Gabriel Narrando…Acordo no meio da noite com a Julia abraçada ao meu corpo, senti dor,mas estava tão bom que não me movi. Sem falar que o único lugar que dói é minha perna. Então resolvo provocar a Julia, ultimamente ela tem me deixado só na vontade.Sei que não posso fazê-la minha antes do casamento, a maldita máfia não permite e condenaria meu casamento. Mas nada me impede de provocá-la, e dar-lhe sensações únicas. Saio escorregando devagar pela cama e me ponho entre suas pernas, solto um grunhido baixo ao constatar que ela está sem calcinha. — Ah! Coelhinha, não faz isso, — falo e meu pau chegou a latejar dentro da cueca querendo entrar ali, mas faço minha língua se mostrar presente.Início devagar e logo vejo que ela está acordando pois ela solta um gemido alto. — Isso, coelhinha, geme meu nome, o nome do homem que te satisfaz.Como se estivéssemos em sintonia ela chama meu nome.— Ah, Gabriel. — Sinto suas mãos em meu cabelo, então a penetro com um dedo ao mesmo tempo que es