Acordei tarde naquele dia, minha cabeça estava doendo e eu só queria esquecer o que havia acontecido na noite passada. Joguei os pés para fora da cama, e olhei ao redor. Henry não estava no quarto como já era previsto, ignorei isso e logo parti para um banho rápido e desci para a cozinha. Me sobressaltei quando lá entrei e vi ele sorrindo, sorrindo não, gargalhando ao lado de meu pai e Cristina. Eu fiquei olhando para ele, para aquele sorriso largo em seu rosto parecia tão real. Eu engoli em seco, logo eles me viram parada ao lado da porta. - bom dia minha filha. - bom dia pai. - logo me aproximei da mesa, estava indo sentar perto de Cristina quando Henry me segurou e deu um leve beijo no dorso de minha mão, me puxando para sentar ao seu lado. Meu corpo estremeceu. - bom dia querida. - bom dia... Querido. - ele sorriu. - seu pai estava nos contando algumas histórias sobre você Kath, devo dizer que nenhuma é novidade. - Cristina disse prontamente, eu encarei Henry. - aparenteme
Tomei um banho longo, tirando toda a sujeira que havia em meu corpo. E quando sai do banheiro vestindo apenas minha toalha, Henry estava sentado na cama. Aparentemente mexendo no celular, não olhei para ele. Apenas segui até minhas malas para pegar uma roupa seca. - o que você estava falando com Stevens? - ele me convidou para andar a cavalo. - ele assentiu. - e você negou. - não era uma pergunta, e eu sabia o porquê. - não, eu não neguei. Porque eu vou. - ele largou o celular de imediato, e me encarou com aquela expressão. - você só pode estar brincando. - eu já disse que vou Henry, se eu disse é porque vou fazer. - ele se empertigou na cama. - que merda de jogo é esse Katherine? - eu não estou fazendo jogo! - está sim porra! - ele se pôs de pé rapidamente, e veio até mim. Eu engoli em seco. - ótimo, se eu estou fazendo um jogo me diga qual é! - olhei profundamente em seus olhos. - por que eu estaria fazendo um jogo? - para me provocar! - e por que eu estaria provocando
- por um minuto achei que fosse desistir. - ele disse me dando um abraço quando enfim me aproximei. - eu aceitei não foi? Agora vamos. - logo ele segurou minha mão e seguimos pelo campo. Chegamos até sua caminhonete, e começamos a viagem. Erick não morava muito longe da cidade também, sua casa era no campo como a nossa. Era um pouco maior, e havia até havia um lindo jardim em volta.- devo dizer que aquilo é obra sua? - o que me denunciou? - sorri para ele. Descemos do carro prontamente, e logo avistei o estábulo e o campo livre para que eles pudessem correr. - seu exibido. - ele sorriu, e logo avistei seus pais. - você disse a eles que eu viria? - é claro que sim, você é minha convidada ilustre. - sem demora ele segurou minha mão e me guiou até a casa. Sua mãe estava na varanda bebendo um pouco, e seu pai estava ao lado dela rindo. - olha quem está aqui. - Olavo logo ergueu o rosto. - ah... Senhora taho, seja bem vinda. - eu assenti prontamente. - só Katherine, não precisamos
Cheguei em casa destruída e extremamente confusa com tudo, procurei Cristina, mas aparentemente ela havia ido até a cidade. Sentei no sofá da sala, e observei o ambiente. Até que ouvi passos, e ao olhar para o lado ele estava lá. Me encarando de braços cruzados, de imediato desviei olhar. Ele respirou profundamente. - então você foi? - eu disse que iria. - isso é tão hilário. - disse rispidamente, eu senti um nó na garganta. - foi divertido? - o que você quer? Fala logo! Olhei para ele prontamente, e me empertiguei. Ele ergueu uma sobrancelha. - só quero saber se você gostou. - sorri sem felicidade e me pus de pé. - se eu gostei de estar com um homem legal, muito bonito sem brigar? É claro que eu gostei! Eu amei na verdade, mas eu olhei para essa maldita aliança em meu dedo e percebi o quanto eu estou presa a você. - e sem mais nada a dizer, passei por ele e subi até meu quarto. ****𝐶𝑟𝑖𝑠𝑡𝑖𝑛𝑎* Eu precisava colocar a cabeça em dia,
𝚘𝚕á 𝚚𝚞𝚎𝚛𝚒𝚍𝚘𝚜 𝚕𝚎𝚒𝚝𝚘𝚛𝚎𝚜, 𝚐𝚘𝚜𝚝𝚊𝚛𝚒𝚊 𝚍𝚎 𝚙𝚎𝚍𝚒𝚛 𝚍es𝚌u𝚕𝚙𝚊𝚜 𝚙𝚘𝚛 𝚚𝚞𝚊𝚕𝚚𝚞𝚎𝚛 𝚎𝚛𝚛𝚘 𝚘𝚛𝚝𝚘𝚐𝚛𝚊𝚏𝚒𝚌𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚙𝚘𝚜𝚜𝚊 𝚝𝚎𝚛 𝚗𝚎𝚜𝚜𝚎𝚜 𝚍𝚘𝚒𝚜 𝚌𝚊𝚙𝚒𝚝𝚞𝚕𝚘𝚜. 𝚒𝚗𝚏𝚎𝚕𝚒𝚣𝚖𝚎𝚗𝚝𝚎 𝚑𝚊𝚟𝚒𝚊 𝚏𝚊𝚕𝚝𝚊𝚍𝚘 𝚕𝚞𝚣 𝚎𝚖 𝚖𝚒𝚗𝚑𝚊 𝚌𝚊𝚜𝚊 𝚎 𝚗ã𝚘 𝚙𝚞𝚍𝚎 𝚛𝚎𝚟𝚒𝚜𝚊𝚛. 𝚍𝚎𝚜𝚍𝚎 𝚓á 𝚎𝚜𝚙𝚎𝚛𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚐𝚘𝚜𝚝𝚎𝚖, 𝚎 𝚖𝚎 𝚙𝚎𝚛𝚍𝚘𝚎𝚖. *Estava em casa esperando pela volta deles, que já haviam saído há muito tempo. Quando ligeiramente ouvi o som do carro, e corri até a porta. Enfim eles haviam chegado, e alívio me tomou. Henry e Cristina logo desceram do carro, e vieram em direção a casa. - graças a Deus! Você está bem? - segurei suas mãos, ela me encarou de forma estranha. - estou sim, apenas cansada. Obrigada. - e sem demora, ela me soltou e passou por mim antes que eu pudesse fazer mais perguntas. Aquilo me deixou muito intrigada, sem demora Henry se aproximou.- o que aconteceu lá? - ela estava na camionete no me
Chegamos em casa pela manhã, e logo voltei a minha velha rotina triste e repetida. Parecia até que os dias em lake green haviam sido há décadas, o que me deixava extremamente triste. Liguei para Cristina algumas vezes também, mas ela também estava se mantendo distante. E eu sabia que era por conta de todo o acontecido com Erick, não queria invadir mais seu espaço do que já tinha feito. Quando desci para o café da manhã, Felipa estava ao lado de Henry colocando seu café. Ela estava sorrindo e conversando com ele como se fossem muito amigos.- o senhor tinha que ver, minha mãe gritou de alegria quando soube. - ele sorriu. - eu imagino Felipa. - logo me aproximei da mesa, e sentei em meu lugar habitual. sem demora, ela me encarou. - bom dia senhora taho. - Olá Felipa, onde estão minhas torradas. - ah me desculpe senhora taho, eu esqueci de trazer. - eu ergui uma sobrancelha, aquilo não tinha me convencido nenhum um pouco. - bem, o que está esperando? Vá buscar. - ela assentiu rapid
Desde que havia voltado para casa, ainda não havia tido nenhum contato com Erick. Já tinha lhe mandado muitas mensagens, e até mesmo ligado para ele inúmeras vezes. Mas ele aparentemente estava me ignorando, e eu não o julgaria por isso. Mas não podia negar que estava sentindo sua falta. Sentei na grama naquela tarde, peguei meu celular e lhe mandei mais mensagens. Nenhuma delas ele viu. - será possível que você vai querer agir como criança? - disse a mim mesma furiosa, sem demora me pus de pé e fui em direção a praia. Ele teria que olhar em meu rosto e falar com todas as letras que não me queria mais por perto, não demorei muito para chegar. O lugar não estava muito cheio, e ao longe avistei alguns surfistas. Sem demora, eu vi ele. E me empertiguei, me aproximando da água. Fiquei ali por alguns minutos, quando logo ele se aproximou, aparentemente ele ainda não havia me visto. Quando sem demora me aproximei, e ele se sobressaltou. - Katherine. - você vai começar a me ignorar agora
Fui até a sala, onde Henry estava sentado no sofá. Com suas pernas cruzadas, e seu olhar fixo em um canto escuro da sala. Me aproximei sentindo a garganta secar. - ele não me beijou. - não é o que parece. - seu olhar enfim se voltou para mim, eu apertei as mãos. - não é o que a matéria diz também. - e você vai acreditar nisso? - em quem eu deveria acreditar! - sua voz ecoou dentro de minha cabeça, eu conseguia sentir sua fúria enraizada. - ontem mesmo você estava falando comigo sobre dormir com outras pessoas, agora foi flagrada beijando aquele filho da puta do Stevens! Me diga... O que de "confuso" tem aí Katherine? Eu só queria poder voltar no tempo e mudar todo aquele momento, até ali. Mas eu não podia, já tinha acontecido e agora eu teria que lidar com as consequências. - imagine o escândalo que isso vai ser, você... A filha perfeita, a única herdeira de seu pai. Está traindo o marido com outra pessoa, devo dizer querida... Eu quem estou planejando a vingança, mas é você q