- eu já disse a você que se regar assim vai matar as flores! - Erick me repreendeu, fazendo-me acordar do meu transe momentâneo. - você está no mundo da lua esses dias, o que aconteceu? Não sei se tinha coragem de contar a ele nada, na verdade... Eu não tinha. Eu era extremamente covarde. - estava pensando em escrever. - ele me fitou. - e por que não escreve? - o encarei. - acho que tenho algum tipo de bloqueio criativo, as ideias parecem estar... Presas em minha mente. - ele se empertigou. - é só... Parar de ter o bloqueio criativo. - olhei para ele ironicamente. - nossa muito obrigada pela ideia genial. - só estava tentando ser útil. - você é mais útil quieto. - ele pôs a mão sobre o peito indignado. - você andou vendo os noticiários? Muitos estão falando sobre Hector Miller, um empresário famoso que foi morto. - disse prontamente, ele desviou o olhar. Eu franzi o cenho. - você o conhecia? - por alto, esses empresários sempre tem contatos uns com os outros. Ele era um am
Logo quando meu pai se foi, tratei de subir até meu quarto e ligar para Cristina convidando-a para a viagem. Ela negou algumas vezes, mas após muita insistência ela enfim aceitou. Eu estava começando a fazer as malas, quando ouvi a porta do meu se abrindo. Quando me virei, Henry estava parado ao lado da cama me encarando. - posso ajudar? - por quê esse interesse repentino em uma viagem Katherine? - franzi o cenho. - é sempre bom fazer uma viagem. - você estava extremamente nervosa com seu pai, mas agora... Está disposta a viajar com ele para fora da cidade. Me desculpe, mas há algo muito estranho aí. - dei de ombros. - se você acha estranho, eu não posso fazer nada para mudar sua mente, é uma viagem que estava ansiosa para fazer. Eu... Só quero sair um pouco dessa casa, dessa cidade e respirar. - seus olhos continuaram em mim, ainda buscando por alguma coisa. - além do mais eu convidei sua irmã também, e ela aceitou. - ele se sobressaltou rapidamente. - só pode estar brincando
Sai com Cristina um pouco para aproveitar o dia antes que a noite chegasse, quando enfim aconteceu, sentamos à mesa e conversamos. Rimos um pouco também, Henry sempre segurando minha mão. Aquilo me deixou desconcertada, mas quando o tempo foi passando eu realmente estava me acostumando com a sensação de ter o calor de seus dedos junto aos meus.Quando subimos para nosso quarto, foi estranho a falta de sua mão junto a minha. Quando lá chegamos, ele logo tratou de tomar um banho. Quando enfim saiu, foi minha vez. Eu estava nervosa, como eu pensava que iria dormir sozinha ou pelo menos longe dele. Eu havia trazido apenas camisolas finas, ou shorts muito curtos para dormir. Procurei em minha mala algo que não fosse muito transparente, ou muito curto. Mas não tinha nada. - como eu fui burra! - bati em minha própria cabeça, eu só queria sair correndo daquele quarto. Mas respirei fundo, e dentre todas aquelas opções eu escolhi um shorts rosa curto, e uma blusa sem mangas da mesma cor. Tente
Fiquei sem reação ao lado de Cristina, enquanto Erick sorria daquela forma de sempre. - nossa que caras são essas? - o que você está fazendo aqui Erick? - Cristina questionou prontamente, ele a fitou. - tenho uma casa por aqui, lembra? - ela se empertigou. - não, não lembro. - que engraçado, eu te convidei para vir aqui tantas vezes. - ah meu Deus... - Erick não é uma boa hora. - ele se voltou para mim. - eu só estava dando uma volta por aqui. - como encontrou minha casa? - não foi difícil, só perguntei para algumas pessoas na cidade onde ficava a casa dos wilborn, eles me deram o endereço certo. - ele voltou a sorrir para mim. - olha... - Olá. - detestei ouvir a voz de meu pai atrás de mim, não precisei me virar para ver Henry ao seu lado. - senhor wilborn é um prazer. - ele ergueu a mão e logo cumprimentou meu pai, que retribuiu o gesto de forma estranha. - Olá rapaz, você seria? - sou Erick Stevens, acho que o senhor deve conhecer meu pai Olavo Stevens. - meu pai sun
Acordei tarde naquele dia, minha cabeça estava doendo e eu só queria esquecer o que havia acontecido na noite passada. Joguei os pés para fora da cama, e olhei ao redor. Henry não estava no quarto como já era previsto, ignorei isso e logo parti para um banho rápido e desci para a cozinha. Me sobressaltei quando lá entrei e vi ele sorrindo, sorrindo não, gargalhando ao lado de meu pai e Cristina. Eu fiquei olhando para ele, para aquele sorriso largo em seu rosto parecia tão real. Eu engoli em seco, logo eles me viram parada ao lado da porta. - bom dia minha filha. - bom dia pai. - logo me aproximei da mesa, estava indo sentar perto de Cristina quando Henry me segurou e deu um leve beijo no dorso de minha mão, me puxando para sentar ao seu lado. Meu corpo estremeceu. - bom dia querida. - bom dia... Querido. - ele sorriu. - seu pai estava nos contando algumas histórias sobre você Kath, devo dizer que nenhuma é novidade. - Cristina disse prontamente, eu encarei Henry. - aparenteme
Tomei um banho longo, tirando toda a sujeira que havia em meu corpo. E quando sai do banheiro vestindo apenas minha toalha, Henry estava sentado na cama. Aparentemente mexendo no celular, não olhei para ele. Apenas segui até minhas malas para pegar uma roupa seca. - o que você estava falando com Stevens? - ele me convidou para andar a cavalo. - ele assentiu. - e você negou. - não era uma pergunta, e eu sabia o porquê. - não, eu não neguei. Porque eu vou. - ele largou o celular de imediato, e me encarou com aquela expressão. - você só pode estar brincando. - eu já disse que vou Henry, se eu disse é porque vou fazer. - ele se empertigou na cama. - que merda de jogo é esse Katherine? - eu não estou fazendo jogo! - está sim porra! - ele se pôs de pé rapidamente, e veio até mim. Eu engoli em seco. - ótimo, se eu estou fazendo um jogo me diga qual é! - olhei profundamente em seus olhos. - por que eu estaria fazendo um jogo? - para me provocar! - e por que eu estaria provocando
- por um minuto achei que fosse desistir. - ele disse me dando um abraço quando enfim me aproximei. - eu aceitei não foi? Agora vamos. - logo ele segurou minha mão e seguimos pelo campo. Chegamos até sua caminhonete, e começamos a viagem. Erick não morava muito longe da cidade também, sua casa era no campo como a nossa. Era um pouco maior, e havia até havia um lindo jardim em volta.- devo dizer que aquilo é obra sua? - o que me denunciou? - sorri para ele. Descemos do carro prontamente, e logo avistei o estábulo e o campo livre para que eles pudessem correr. - seu exibido. - ele sorriu, e logo avistei seus pais. - você disse a eles que eu viria? - é claro que sim, você é minha convidada ilustre. - sem demora ele segurou minha mão e me guiou até a casa. Sua mãe estava na varanda bebendo um pouco, e seu pai estava ao lado dela rindo. - olha quem está aqui. - Olavo logo ergueu o rosto. - ah... Senhora taho, seja bem vinda. - eu assenti prontamente. - só Katherine, não precisamos
Cheguei em casa destruída e extremamente confusa com tudo, procurei Cristina, mas aparentemente ela havia ido até a cidade. Sentei no sofá da sala, e observei o ambiente. Até que ouvi passos, e ao olhar para o lado ele estava lá. Me encarando de braços cruzados, de imediato desviei olhar. Ele respirou profundamente. - então você foi? - eu disse que iria. - isso é tão hilário. - disse rispidamente, eu senti um nó na garganta. - foi divertido? - o que você quer? Fala logo! Olhei para ele prontamente, e me empertiguei. Ele ergueu uma sobrancelha. - só quero saber se você gostou. - sorri sem felicidade e me pus de pé. - se eu gostei de estar com um homem legal, muito bonito sem brigar? É claro que eu gostei! Eu amei na verdade, mas eu olhei para essa maldita aliança em meu dedo e percebi o quanto eu estou presa a você. - e sem mais nada a dizer, passei por ele e subi até meu quarto. ****𝐶𝑟𝑖𝑠𝑡𝑖𝑛𝑎* Eu precisava colocar a cabeça em dia,