Capítulo 23

Vi Sara adentrar na cela com as mãos algemadas e com o uniforme peninteciário de praxe.

Quase sempre sentia pena de seu estado, mas não hoje. Hoje queria confrontá-la, agredi-la se pudesse, porém precisava me controlar a todo custo para não fazer uma besteira e colocar tudo a perder.

Para variar, o sorriso sarcástico apareceu, enquanto as algemas eram retiras, e ela se acomodava. Era como se ela soubesse, que dentro de mim um vulcão estava prestes a entrar em erupção.

Nos encaramos em silêncio e assim que a agente penitenciária saiu da cela, voltando-se para a porta de ferro, ela perguntou:

- O que houve Carla? Parece aflita. - Suas palavras saíram entre um riso no canto da boca e mais uma vez contive o impulso de apertar o seu pescoço até que ela ficasse sem ar. No entanto, foi em vão. Sara depertou em mim algo que há muito estava guardad

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