Canary estava terminando de colocar um vestido azul, que rapidamente ela notou que ficou muito apertado em seu corpo. Ela se encarou no espelho e se surpreendeu ao ver como seu corpo estava, sua massa corporal finalmente havia retornado. As marcas que ela havia ganhado quando fora sequestrada por Kyra, haviam sumido. Seu corpo finalmente, estava belo como ela queria. Logo ela abriu um sorriso. Enquanto se admirava, Vahem adentrou em seu quarto. E ao vê-la, ele parou por um instante. -- o que achou? -- ela se voltou para ele. -- acho que quero arrancar esse vestido do seu corpo, e te jogar naquela cama... Agora mesmo. -- Canary deixou escapar um leve suspiro, mas agiu como se não fosse nada demais. -- não vai acontecer. -- ele sorriu jogando a cabeça para trás. -- Vahem tenho uma coisa séria, que gostaria de falar com você. -- ela disse prontamente. -- é meio difícil me concentrar com essa visão. - ele respondeu maliciosamente. -- estou falando sério. -- enfim ele parecia ter n
*Merydia* Merydia estava sentada, com a cabeça entre os joelhos no banheiro. Seus olhos estavam inchados de tanto chorar. -- Merydia? -- ela ouviu a voz de Canary, do outro lado da porta. Mas se manteve em silêncio. -- você me odeia, não é? -- nada ela respondeu. Canary tentou abrir a porta, mas ela havia trancado. Ela ouviu a cunhada andar em círculos do outro lado e parar bruscamente, se aproximando da porta novamente. -- acredite Merydia... Eu me odeio tanto quando você. -- ela ouviu Canary andar até a porta, e sair.Enquanto ela se manteve sentada próxima a banheira, sentindo as lágrimas rolarem por seu rosto. **** Duas horas mais tarde, duas empregadas entraram em seu quarto. As duas senhoras, traziam vestidos longos e brancos, que fizeram Merydia empalidecer, ao vê-los. Uma delas a colocou na cadeira enfrente ao espelho, e começou a aprontá-la. -- alguma preferência, minha senhora? -- uma das senhoras a questionou. Mas Merydia se manteve em silê
Canary estava arrumando uma pequena bolsa, no canto de seu quarto. Colocando alguns vestidos e calças. Ela usava um leve conjunto preto, enquanto prendia seus cabelos. Logo Vahem adentrou no quarto, ele usava um conjunto marrom. Lentamente ele se aproximou, sentando na ponta da cama. -- ainda há alguma chance de você não ser tão teimosa, e ficar aqui? -- ela sorriu levemente, se voltando para ele. -- o que você acha? -- acho que você é teimosa. -- que bom que sabe. -- ela enfim fechou a bolsa, e ele se aproximou, tocando sua mão. -- Canary essa viagem é longa, é complicada e eu não sei... O que enfrentarei em montanha vermelha, mas sei que não será bonito! Por favor... Por uma vez, me escute. -- ela o fitou, mas prontamente se afastou. -- Vahem eu não vou ficar, já falamos sobre isso, não irei repetir. -- ele bufou furioso. -- ótimo, mas você terá que me obedecer. -- ela sorriu novamente. -- não estou brincando. -- ninguém disse que estava. Ele a puxou para junto de si rap
Canary se manteve onde estava, encarando todos aqueles licanos ajoelhados aos pés de Vahem, o chamando de "alfa." Lentamente, ela se levantou de onde estava, e andou até ele, sentindo o coração acelerado. Ele estava vidrado, encarando todos, com seus olhos flamejantes. -- Vahem? -- lentamente ele voltou seu olhar para Canary, aquele não era ele. Não era seu olhar normal, mas também não era o rouge. Ela sentiu o sangue gelar. -- Vahem... O que significa isso? -- ele balbuciou ligeiramente: -- são meus licanos agora. -- sua voz estava grutal. -- m... Mas como isso é possível? Como você pode ter virado um alfa? -- Vahem se voltou para ela lentamente, lhe mostrando os dentes. -- quando matei Kyra. -- ela engoliu em seco. -- você o machucou, o deixou à beira da morte, mas foi eu quem arrancou a cabeça dele! Agora eles... São meus licanos. -- todos continuaram ajoelhados aos seus pés. Canary respirou fundo, sentindo todo seu corpo tremer. -- quando você descobriu isso?-- eu já des
*Vahem*Ele estava dentro da água, apertando seu pau em volta de sua mão, imaginando Canary, se imaginando dentro de Canary várias vezes. Ele queria que ela estivesse ali, queria senti-lá em volta de seu pau, ele só queria ela. Até sentir duas mãos apertando seu corpo contra o dela, ele abriu um leve sorriso. Quando ela o puxou para um beijo. Sua língua adentrou em sua boca, o reinvidicando. Ela tocava seu peitoral, ele a abraçou trazendo-a para perto, até... Ele sentir seu cheiro, até sentir o gosto de sua boca e saber que não era Canary. Ele abriu os olhos, e se irou ao ver o rosto sádico de Verona, ele a afastou imediatamente para longe. A fêmea abriu um sorriso malicioso. -- o que há meu querido? Estávamos indo tão bem... Vamos voltar para onde estávamos. -- ela se aproximou, mas ele a empurrou para longe. -- sua maldita vadia! O que você quer? Esta tão desesperada, não é? -- eu quero você, quero sentir você dentro de mim, eu não quero outro! Eu quero você... Nunca consegu
*Merydia*Já faziam semanas que a união entre Merydia e Markus havia acontecido, e durante todo esse tempo, Merydia se recusou a falar com ele, eles mal se olhavam e a todo instante, Merydia procurava motivos para ficar longe dele. Ela estava aprontando seu cavalo para o dia seguinte, quando sentiu sua aproximação. -- trouxe isso para você. -- ela se voltou para ele, logo viu o que ele havia trazido. Um pouco de comida. -- não tenho fome. -- tenho certeza que isso é mentira, faz dois dias que você não come, quer morrer de fome agora? -- ela continuou arrumando a cela de seu cavalo, quando ele se aproximou bruscamente ficando ao seu lado. -- não me importo de você me odiar, mas quero que fique viva para tal. -- ela abriu um leve sorriso irônico. -- coma Merydia. -- isso é uma ordem? -- ela questionou com desdém. -- sim. -- ela olhou no fundo de seus olhos, havia desafio em seu rosto. Uma pontada de desafio que ela não via há muito tempo. -- não quero isso. -- vou ter que en
A noite estava fria, Canary estava agasalhada, deitada em sua pequeno saco de dormir, Quando Vahem adentrou na tenda. Ele vestia apenas um casaco, e logo rumou até ela. -- por quê acamparmos justamente aqui? -- ela questionou batendo os dentes. Ele abriu um leve sorriso, enquanto deitava ao seu lado.-- faltam apenas dois dias para chegarmos em montanha vermelha. -- ele disse com certo pesar.Canary tocou sua mão. -- você está bem?-- estou. -- me fale a verdade. -- ele voltou seu olhar amarelo para ela. -- tenho medo do que pode acontecer, tenho medo... De rever Klaus, de... Eu não sei. - ele fechou os olhos, massageando a têmpora. -- eu não quero matá-lo, Canary. Nunca quis, temos uma péssima história, mas... Eu ainda lembro quando nós apenas brincávamos, mesmo que poucas vezes! Lembro de falarmos sobre em como seríamos tios bons, um para o filho do outro. -- ele sorriu com pesar, Canary sentiu o coração apertado. -- quando eu olhei em seus olhos pela última vez, eu não vi na
Quando o dia enfim chegou, o bando já estava todo pronto. Canary estava próxima a floresta, pensando. Faltava muito pouco para chegar em montanha vermelha, e seu coração acelerava sempre que pensava no que poderia acontecer. Ela lavou o rosto, e logo sentiu algo estranho na floresta. Um pressentimento, como se algo, ou alguém a estivesse observando. Ela fitou a floresta, e nada ela viu. Rapidamente ela pensou que poderia ser algum animal, ou talvez um dos licanos de Vahem. Mas a sensação ficou mais intensa, como se algo estivesse com os olhos vidrados nela. -- olá? Vahem? -- mas nada respondeu, ela sentiu um certo arrepio na nuca e resolveu sair dali rapidamente.Ela andou até os cavalos, para ver se todos estavam prontos, quando ela avistou Merydia próxima a colina, agasalhada encarando o horizonte. mesmo relutante, ela resolveu se aproximar, ficando bem ao seu lado. Merydia a fitou rapidamente. -- aquilo que você disse a Verona, eu gostei muito. -- ela disse baixinho. Canary a