Eu estava sendo ignorada com sucesso. Estávamos há vinte minutos dentro do carro, e Thomas não me dirigira uma maldita palavra. Agora era oficial, ele me odiava. — Aquele ravióli estava delicioso — eu disse, esperando que ele pelo menos trocasse uma palavra comigo. — Sim, estava — respondeu ainda sem me olhar, sua voz sem emoção e totalmente seca. — O champanhe estava fantástico. — Encarei-o na tentativa que me desse atenção. — Humm. — Se limitou a um simples aceno de cabeça. Tomando coragem, completamente atordoada depois de perceber que ele não me responderia, pergunto sem rodeios. — Será que você está de alguma forma chateado comigo? — Não. — Garantiu. — Só estou trabalhando. — Mas você parece tão… — Olha. — Me cortou. — Eu só estou… sabe, ver vocês dois juntos… Engoliu seco, e vi suas mãos apertando o volante com força. Então era disso que se tratava? Ele ficou chateado por ver eu e Jamie juntos. Como eu poderia explicar a ele que não amava Jamie? Que es
Eu ajustei o cinto, e levantei o corpo que estava de mau jeito no banco. — Estamos sendo seguidos — assumiu, olhando para frente. Oh meu Deus. Olhei para trás desesperada e vi a mesma, ou o que parecia ser, SUV de antes. O carro de trás acelerava mais, quase batendo na parte de trás do nosso carro e eu dei um grito de desespero. — Oh Deus! Thomas, ele vai bater na gente. — Calma ruiva, eu vou tirar a gente dessa. — Espera! Thomas, eu conheço essa estrada. E não era mentira, eu passava muitas férias de verão por ali. Era próximo à casa de veraneio dos meus pais. — Você precisa acelerar — eu disse desesperada, vendo que o carro estava ameaçando bater no nosso, de lado. Thomas pisou no acelerador, nos pondo em uma boa distância do outro carro. — Pegue a estrada à direita — eu disse com convicção. O outro carro momentaneamente sumiu no nosso campo de visão, mas não significava que ele logo nos alcançaria. — Após a terceira árvore — apontei com o dedo p
— Então oque exatamente você faz para o Jamie? — John questiona enquanto John punha um saco de gelo no olho. — Faço umas entregas, nada demais. Como estava próximo, Jamie me pediu para que os verificasse. — Hum…que tipo de entregas? — Thomas questionou. — Bebidas, destilados… o fornecedor mais barato vive aqui na cidade, eu só pechincho e faço a entrega. — Sei — Thomas respondeu desconfiado. — Fomos seguidos antes de chegar aqui. Por uma SUV. Sabe algo sobre isso? — Seguidos? Banana, você tá bem? — largou a bolsa de gelo no balcão e me estudou com olhar preocupado. — Sim, estou bem. Thomas me trouxe em segurança — afirmei. Ele lançou um olhar de gratidão a Thomas. — Bom! Acho que não temos nada para comer, né! — tentei tirar o foco. Depois eu mesma me encarregaria de perguntar a John o que aquilo significava. — Trouxe algumas coisas. Estão do lado de fora. Momentos depois estávamos desempacotando as coisas que John havia levado. Produtos de higiene, duas barras de chocolate,
Quando Thomas retornou, trouxe consigo notícias de Jamie. Ele estava preso em suas “Funções” e por hora não viria. Também não fazia ideia de que desculpa arrumou para que Thomas parasse de questionar sobre a nossa perseguição na estrada. Mas Jamie havia garantido a ele que a ameaça estava sendo investigada, para que pegassem os verdadeiros culpados. E eu deveria estar restrita à propriedade dos meus pais. Tive um sono tranquilo à tarde. Estava com o corpo exausto. Troquei as roupas que Thomas havia levado, e quando levantei já era noite. Minha barriga doía de fome. Desci e encontrei Thomas pondo a mesa. — Uau! Acho que dormi demais. Ele sorri caloroso — Sim, eu já ia acordá-la. Com fome? — Morrendo! Humm, lasanha, certo? Observei a tigela branca recheada de molho vermelho e queijo. — Sim, gosta? — Tanto quanto macarrão com almôndegas. Me sentei à mesa, e desta vez ele se sentou comigo. — Onde está John? — Avisou que iria na cidade. Algo sobre comprar cord
Algumas horas depois acordei suada, chorando. E provavelmente gritei, após ter um pesadelo. Thomas invadiu o quarto e sem rodeios. Levei um susto quando ele entrou. — Alice?! Está bem?! — estudou o quarto rápido. Sua arma estava em mãos, seus cabelos bagunçados. E ele vestia SANTA MÃE DE DEUS só um calção de dormir. Suas tatuagens estavam todas expostas, peito, barriga, braços e costas. O piercing atravessado em seu mamilo direito. — Você está bem? — repetiu se aproximando. — Sim, eu… estou…. hum… — comecei a corar involuntariamente, porque por mais que eu não tentasse, meus olhos desobedientes insistiam em voltar a olhar suas partes baixas. Se ele percebeu, ignorou. — Ouvi você gritar. — Foi só um pesadelo. Tenho um monte desses — afirmei levantando da cama. — Quer conversar? — disse suave, pondo a arma na cômoda próxima. — Talvez…, Mas não sobre os pesadelos, ok? Ele não respondeu de imediato. E percebi seus olhos presos em minha coxa. Eu vestia um blusão qu
Ela gemia, enquanto a empurrava para aquela tortura sexual. — Vire-se, baby — disse a ela. — Bota a buceta na minha boca. — Ela se virou, e sentou delicadamente. Seu cheiro era inebriante, queria me sufocar nela, enterrar minha boca nela, até que ela não tivesse mais gozo para me dar. Quando eu passei a língua na sua entrada apertada, ela gemeu baixo. Passei novamente a língua, sem pressa, admirando a sensação. E então ela agarrou meu pau. Empurrei meu quadril. Era a sensação mais gostosa que já sentira. Meu pau estava duro feito uma rocha, podia sentir pré-sêmen escorrendo. Até que ela aproximou a língua e limpou. Puta merda! Ela abocanhou meu pau. Sua língua era delicada, chupava cada pedaço. Também não perdi tempo, minhas mãos rodearam sua coxa, para deixar sua entrada bem exposta para mim… Tudo nela era lindo, sua boceta estava rosada, parecia um pequeno botão de rosa desabrochando, um pequeno monte de pelos ruivos enfeitavam sua boceta. Meu dedo acariciava del
Acordei com a minha cama vazia. Thomas havia partido horas depois de me dar a pulseira, antes de amanhecer. Havia algo muito intenso sobre o presente, não só por ser ele a me presentear. Mas por ele ter se lembrado, ter se importado em voltar lá. Por quanto tempo ele guardou essa pulseira? Quase dez meses. Ele podia ter se desfeito dela, era uma pulseira cara. E ainda sim, ele a manteve. Além do mais, o significado maior era por simplesmente ser no dia que tudo foi por água abaixo. A lembrança dos meus últimos dias normais. Onde minha maior preocupação era minha festa de formatura, visitar minhas amigas e terminar de assistir Sense8. Naquela época eu não fazia ideia em como escolhas podem afetar nossas vidas drasticamente. Eu já estava apaixonada por Thomas, mas naquela época sabia que ele não investiria, ele era tão sério e inacessível. Bom, ainda é, por questões diferentes. Só que a pulseira só mostrou que, mesmo naquela época, e mesmo com toda fachada de segurança durão, ele tam
Thomas — Então você terá que ir por tempo indeterminado — Jamie disse, encarando meus olhos. — Vou esperar cerca de três semanas, e então vou assegurar que Colle me envie outro guarda-costas. Por sorte, vou contar com a ajuda de John. — Sim — respondi sério sem render assunto. — Pretendo estar de volta antes disso. Mas se assim prefere estou de acordo. Minhas mãos estavam fechadas em punho nas costas, com tanta força que parecia que podia ouvir o osso estalar. Algo em Jamie não me soava bem. Muito pelo contrário. Eu sabia que ele escondia algo. Então sim, eu pretendia voltar, e quando isso acontecesse, iria levar Alice comigo se ela assim desejasse. — Realmente me incomoda o fato de você estar partindo de uma hora para outra. No entanto já que é realmente necessário, vá. Apenas me deixe saber quando voltar. Viro-me sem avisar, antes de perder o controle. Caso contrário o mataria pelo simples fato de ele tê-la e eu não. Quando saí, percebi que Alice passou por mim