Voltamos para casa extremamente tarde naquela noite, eu mal estava me aguentando em pé enquanto subia as escadas. Avistei Verônica ao longe, seguindo para seu quarto. Pensei em ir até ela, mas ela deveria estar tão exausta quanto eu. Então apenas abri a porta e já fui me jogando na cama. Quando abri os olhos no dia seguinte, Daikan estava deitado no outro lado. O macho estava de bruços, suas costas subindo e descendo. Eu me empertiguei olhando para ele por tempo demais até, balancei a cabeça expulsando aqueles pensamentos e rapidamente me pus de pé. Quando sai do quarto a mansão estava silenciosa aparentemente, mal havia criadas andando pelos corredores. Dei de ombros, aquilo não era nada ruim. Logo segui até o quarto da minha irmã, me surpreendi ao notar que Kyle não estava ali como já era de costume. Ao abrir a porta do quarto, também me sobressaltei ao perceber que Verônica também não estava ali. Engoli em seco, e rapidamente passei a procurá-la. Segui pela casa, mas sem dem
𝙳𝚊𝚒𝚔𝚊𝚗* Era a primeira vez que acordava tão tarde depois de muito tempo. Senti meu corpo quase quebrado, enquanto me movia e olhava para o lado. Mallena não estava mais ali, apenas o seu cheiro impregnado na cama. Ousei me aproximar um pouco para sentir mais, fechei os olhos por um momento e aspirei aquele aroma. Era tão... Horrivelmente doce, como morangos. Eu engoli em seco. - que p*rra. - senti meu membro um pouco rígido conforme respirava, isso era normal pela manhã. Mas naquela manhã em específico, eu parecia muito mais duro. Logo tratei de me pôr de pé, e tomar um banho longo. Quando desci para o salão de jantar, tudo já estava posto. Prontamente tratei de sentar, olhei ao redor. Não havia um resquício sequer de Mallena, o que aquela fêmea estava apontando agora? Peguei um belo pedaço de torrada e logo engoli. Elaide se aproximou prontamente, e sentou na outra ponta da mesa. Seguida por Kyle, que sentou próximo de mim. - bom dia amigos. - bom dia alfa. - Elaide foi
A mansão estava silenciosa quando entrei, não havia nenhuma criada ou qualquer lupino da guarda. Desconfiei de imediato, não era possível que Daikan ainda estivesse adormecido. Já era quase fim do dia, engoli em seco e resolvi seguir até o quarto. Me senti suja e muito cansada. Já estava quase na porta, quando avistei Kyle do outro lado no corredor ao lado de Elaide. Eu me empertiguei, o olho do macho estava inchado. Na verdade, o rosto dele estava inchado. Sem demora me aproximei, Elaide se empertigou. - uau... O que aconteceu com seu rosto? - nada aconteceu. - sua voz estava muito rígida. - e o que é todo esse roxo e vermelho? Maquiagem? - ele me encarou furioso. - há há, como você é engraçada. Nada aconteceu car*lho. - ele passou por mim cheio de raiva, engoli em seco e me voltei para Elaide. Que ainda estava ali no canto. - vai me contar o que aconteceu? - sinto muito senhora, mas preciso ir. - e logo ela passou por mim, indo atrás dele. Dei de ombros e fui até meu quarto
Tentei evitar o máximo de contato possível com Daikan depois do ocorrido. Eu me senti estúpida, e furiosa com ele de todas as formas possíveis. Nos dias que se seguiram eu procurei chegar o mais cedo possível na mesa, comer e sair em seguida. Passava horas trancada no quarto de Verônica e apenas a noite, já muito tarde que eu voltava para o quarto. Não entendi bem o porquê, eu já estava acostumada a brigar com Daikan e agir como se nada tivesse acontecido depois, mas aquela briga que havíamos tido, parecia diferente. Estava no banheiro tomando um banho longo, e aproveitando para lavar meus cabelos. Quando saí, logo fui para frente da penteadeira me escovar. Quando sem aviso, ele adentrou. Me enrijeci na cadeira, e apenas continuei a descer as escova pelos fios de meus cabelos. Ele se aproximou lentamente e parou ao lado da porta, avistei ele me encarando. Mas não lhe dei atenção. - terá um evento hoje. - novidade. - zombei, ele continuou se aproximando. - não quero discutir M
Olhei rapidamente para Judith, nervosa com toda aquela situação. Não queria que nenhum mal acontecesse com Alesha. - olha Judith... Me escuta, você ainda pode desistir disso! Me libera, eu tento falar com ele.- não, você vai continuar aqui até que eu fale com o alfa pessoalmente. - deixa de ser idiota garota! - estava tentando conter minha raiva e desespero. - Daikan não vai dar o que você quer assim, ele não anda muito bem ultimamente! E ele deixou você ir uma vez, não signifique ele vai ter a mesma benevolência duas vezes! - mas ela parecia não estar se importando.- pensa na sua mãe, ela é uma mulher boa! E não merece sofrer da ira do Daikan, por favor Judith. - novamente, mais um forte estrondo na porta da frente. Já dava para ouvir os cochichos e vozes dos lupinos ao redor da casa. - Mallena? - a voz dele estava gélida, tão baixa que parecia ter entrado em meu sangue. Ele estava possesso de ódio.- D... - antes que eu pudesse falar, o macho pôs a mão em minha boca me impedin
Estava caída no chão, sentindo meu corpo inteiro ainda tremendo. As lágrimas estavam secas em meu rosto, minha garganta estava ardendo como fogo de tanto ter gritado. O cheiro da fumaça impregnava a rua, entrava em minhas narinas mas parecia não mais fazer efeito. Senti sua mão estacionando em minhas costas e me sobressaltei, me colocando de pé em um salto. Olhei para ele rapidamente, seu rosto estava normal. Como se nada tivesse acontecido. Novamente, o macho tentou me tocar. Mas comecei a lhe dar vários tapas, e vários socos. Os lupinos que estavam ao redor não olharam para nós. O macho ficou imóvel me encarando, eu não tinha mais palavras. - vamos para casa. - novamente tentou me puxar, mas eu me debati. Uma fúria descontrolada tinha me tomado. - f*da-se, você vem. - ele me deu as costas enquanto fazia um gesto de cabeça para um lupino que estava ao lado. - você matou ela. - minha voz saiu rouca, quase sussurrada. Ele parou enfim. - ela sequestrou você. - Alesha. - eu não se
Nem sabia mais por quanto tempo estava correndo. Já nem sentia mais meus pés, estavam tão doloridos que pareciam ter sido anestesiados. Eu ainda ouvia alguns sons estranhos ao meu encalço, mas naquele momento sabia que podia ser minha imaginação. Corri até um parque botânico que ficava quase no fim da cidade, me escondi dentro das árvores. Ainda muito ofegante, meu peito subia e descia. Escorreguei contra uma árvore, até cair no chão. Minha cabeça estava girando, e eu continuei ouvindo os sons estranhos ao meu redor. Mal vi o que havia ao meu redor, minha cabeça estava falhando aos poucos. - não... Não... Acorde! - bati em minha própria cabeça e respirei fundo. Uma forte náusea me atingiu, e meu corpo todo teve um solavanco. Quando sem demora, eu pus toda a comida que eu havia ingerido para fora. Comecei a vomitar sem parar, até mesmo a água eu pus para fora. Quando parei, comecei a tremer com muito frio. Me encolhi em meus próprios joelhos, tentando me aquecer. mas uma brisa mai
Eu estava no fim da cidade, dentro da floresta. Olhando para todas as direções possíveis, esperando o momento de ser atacada por alguma coisa. Ouvi som de galhos quebrando, peguei um pedaço de madeira que estava próximo de mim e ergui pronta para tudo. Me sobressaltei e senti um forte alívio, quando avistei Verônica e Kyle. Corri ao encontro de minha irmã, e lhe dei um forte abraço apertado. - você está bem? - ela me questionou nervosa enquanto checava cada pedaço do meu corpo. - eu estou, e você? - também. - Kyle se aproximou segurando uma mala, o fitei. Verônica se pôs ao meu lado. - precisamos sair daqui agora, Daikan vai colocar todos os lupinos da cidade atrás de você. - engoli em seco. - certo. - Verônica franziu o cenho. - esperem, mas para onde vamos? - Kyle conhece um lugar bem afastado daqui onde podemos ficar. - ela sorriu com escárnio. - ele? Você confia nele agora? - o macho se aproximou furioso. - escuta aqui fêmea, eu estou aqui ajudando, não estou? O que mai