Tomei um banho muito longo, e tratei de esfregar todo o meu corpo. Na esperança de tirar qualquer resquício de Daikan de mim. Passei a bucha em meu pescoço, limpando cada partícula. Mas aquela área estava muito sensível, dolorida. - au... Merda! - esbravejei para mim mesma, quando sai do banho. Tratei logo de me pôr em frente ao espelho, enquanto a modista se colocava atrás de mim. Me fazendo vestir um belo vestido cinza, sem mangas e muito justo. Me encarei no espelho, e fiquei furiosa. Haviam diversas manchas roxas em meu pescoço, dos dois lados. - mas que... Que droga! - ela se empertigou atrás de mim. - eu não posso usar esse vestido, tem algo mais coberto? Não posso chegar lá assim. - sinto muito senhora, mas o alfa deixou claro que deveria ser esse vestido. - eu senti vontade de gritar. - esse filho da p*ta só pode estar brincando. Eu deveria chegar lá nua. - Rosale, sorriu e continou pondo o vestido. Enfim eu estava pronta. Quando foi a vez da maquiagem, encarei a fêmea
Os olhos de todos naquele grande salão, estavam apenas em nós dois naquele exato momento. De repente, me senti ofegante. Desesperada, enquanto olhava para o corpo inerte de Emithor no chão. - ele o matou. - deuses! Isso é assustador. - olhe como ele está segurando o seu coração. - sussurros começaram a ser ouvidos, de todos que estavam ao nosso redor. Voltei a olhar para Daikan, ele estava me encarando com intensidade incomum. O coração de Emithor ainda estava em suas mãos, o sangue pingando. Seus ombros subiam e desciam, eu sabia que ele estava tão tenso quanto eu. Talvez muito mais. Lentamente ele se voltou para os outros, aquela imagem extremamente imponente. Que colocaria medo em qualquer um, e os cochichos cessaram. - nas nossas leis mais antigas, e mais primordiais... Um macho não pode tocar na fêmea de outro sem o seu consentimento! E muito menos tentar forçá-la a algo que ela não quer! - sua voz estava tão fria, rouca até. - Emithor queria minha fêmea, e isso... É inadm
Andei pelo salão furiosa, só queria ficar o mais longe dele o possível. Eu nem mesmo sabia o porquê, só... Queria. Fui até a mesa de bebidas, e logo peguei o mais forte que tinha ali e mandei pra dentro. Respirei profundamente e observei ao redor, haviam alguns machos e fêmeas ao meu redor sussurrando, aparentemente sobre Daikan. - ele parece cada vez mais desequilibrado. - uma fêmea morena disse. - e teve alguma vez que ele agiu normalmente? - eles sorriram um para o outro, eu ergui uma sobrancelha. - notaram que ele parece pior do que da última vez? Mais instável, distante. Não dá para sentir nada do alfa nele! - um dos machos cutucou a fêmea, para que ela se calasse. - não fale isso aqui. - mas é a verdade! Daikan não é um alfa como os outros, as vezes desconfio que... - ele não é um alfa? - me infiltrei em sua conversa, logo eles pararam de imediato e me encararam como se tivessem sido pegos em um crime. - minha senhora, nós não... - não precisam se explicar. Me aproxi
𝚅𝚎𝚛ô𝚗𝚒𝚌𝚊* Estava andando pelos corredores do museu, eram muito bonitos. Grandes e vastos. Enquanto andava pelos corredores, via alguns machos e fêmeas que falavam coisas de Daikan. Ele realmente não era o mais bem quisto. Tratava de falar com cada um sobre Mallena, e sobre tudo o que ela já havia feito. Eu tinha que ajudar minha irmã de alguma forma, por mais que eu não gostasse de nossa atual situação, eu queria que Mallena fosse a alfa. Tinha acabado de falar com algumas fêmeas, já estava saindo de perto quando senti uma mão quente e grossa em meu braço. Me voltei para ele de imediato, estava me encarando com aqueles olhos amarelos. - o que pensa que está fazendo fêmea? - me sacudi rapidamente, tentando me soltar. Mas ele não soltou. - estou dando uma volta, não sabia que era proibido seu boçal. - ele sorriu cheio de escárnio. - estou ao seu encalço há muito tempo para saber que não é apenas isso que está fazendo. - ergui uma sobrancelha. - ah é? E o que mais estou fa
Voltamos para casa extremamente tarde naquela noite, eu mal estava me aguentando em pé enquanto subia as escadas. Avistei Verônica ao longe, seguindo para seu quarto. Pensei em ir até ela, mas ela deveria estar tão exausta quanto eu. Então apenas abri a porta e já fui me jogando na cama. Quando abri os olhos no dia seguinte, Daikan estava deitado no outro lado. O macho estava de bruços, suas costas subindo e descendo. Eu me empertiguei olhando para ele por tempo demais até, balancei a cabeça expulsando aqueles pensamentos e rapidamente me pus de pé. Quando sai do quarto a mansão estava silenciosa aparentemente, mal havia criadas andando pelos corredores. Dei de ombros, aquilo não era nada ruim. Logo segui até o quarto da minha irmã, me surpreendi ao notar que Kyle não estava ali como já era de costume. Ao abrir a porta do quarto, também me sobressaltei ao perceber que Verônica também não estava ali. Engoli em seco, e rapidamente passei a procurá-la. Segui pela casa, mas sem dem
𝙳𝚊𝚒𝚔𝚊𝚗* Era a primeira vez que acordava tão tarde depois de muito tempo. Senti meu corpo quase quebrado, enquanto me movia e olhava para o lado. Mallena não estava mais ali, apenas o seu cheiro impregnado na cama. Ousei me aproximar um pouco para sentir mais, fechei os olhos por um momento e aspirei aquele aroma. Era tão... Horrivelmente doce, como morangos. Eu engoli em seco. - que p*rra. - senti meu membro um pouco rígido conforme respirava, isso era normal pela manhã. Mas naquela manhã em específico, eu parecia muito mais duro. Logo tratei de me pôr de pé, e tomar um banho longo. Quando desci para o salão de jantar, tudo já estava posto. Prontamente tratei de sentar, olhei ao redor. Não havia um resquício sequer de Mallena, o que aquela fêmea estava apontando agora? Peguei um belo pedaço de torrada e logo engoli. Elaide se aproximou prontamente, e sentou na outra ponta da mesa. Seguida por Kyle, que sentou próximo de mim. - bom dia amigos. - bom dia alfa. - Elaide foi
A mansão estava silenciosa quando entrei, não havia nenhuma criada ou qualquer lupino da guarda. Desconfiei de imediato, não era possível que Daikan ainda estivesse adormecido. Já era quase fim do dia, engoli em seco e resolvi seguir até o quarto. Me senti suja e muito cansada. Já estava quase na porta, quando avistei Kyle do outro lado no corredor ao lado de Elaide. Eu me empertiguei, o olho do macho estava inchado. Na verdade, o rosto dele estava inchado. Sem demora me aproximei, Elaide se empertigou. - uau... O que aconteceu com seu rosto? - nada aconteceu. - sua voz estava muito rígida. - e o que é todo esse roxo e vermelho? Maquiagem? - ele me encarou furioso. - há há, como você é engraçada. Nada aconteceu car*lho. - ele passou por mim cheio de raiva, engoli em seco e me voltei para Elaide. Que ainda estava ali no canto. - vai me contar o que aconteceu? - sinto muito senhora, mas preciso ir. - e logo ela passou por mim, indo atrás dele. Dei de ombros e fui até meu quarto
Tentei evitar o máximo de contato possível com Daikan depois do ocorrido. Eu me senti estúpida, e furiosa com ele de todas as formas possíveis. Nos dias que se seguiram eu procurei chegar o mais cedo possível na mesa, comer e sair em seguida. Passava horas trancada no quarto de Verônica e apenas a noite, já muito tarde que eu voltava para o quarto. Não entendi bem o porquê, eu já estava acostumada a brigar com Daikan e agir como se nada tivesse acontecido depois, mas aquela briga que havíamos tido, parecia diferente. Estava no banheiro tomando um banho longo, e aproveitando para lavar meus cabelos. Quando saí, logo fui para frente da penteadeira me escovar. Quando sem aviso, ele adentrou. Me enrijeci na cadeira, e apenas continuei a descer as escova pelos fios de meus cabelos. Ele se aproximou lentamente e parou ao lado da porta, avistei ele me encarando. Mas não lhe dei atenção. - terá um evento hoje. - novidade. - zombei, ele continuou se aproximando. - não quero discutir M