Sozinha?

Falcão cerrou os punhos enquanto olhava para o seu telemóvel em cima da mesa de café em frente ao sofá da sala. O relógio marcava quase duas da manhã e ele ainda não tinha recebido a chamada ou a mensagem de que estava à espera.

Só tinha tirado o casaco e a gravata, mas ainda se sentia sufocado. As suas esperanças de que ela comunicasse com ele estavam a desvanecer-se. Culpava-se a si próprio por ter alimentado tantas esperanças e ter sido tão teimoso no processo. Tinha-se afeiçoado tanto a esta mulher que, sem se aperceber, a queria sempre ao seu lado.

Podia ser devido à ligação dos casais destinados, mas ele conhecia um ou dois casos em que isso não acontecia, e as duas pessoas viviam juntas apenas porque a ligação as fazia rejeitarem-se uma à outra, não porque se amassem.

Mas a sua personalidade forte e determinada, a forma como ela lhe respondia, o cheiro do seu corpo e a forma como ela o fazia sentir, tinham-no cativado. Não se importava que ela não tivesse o mesmo estatuto que e
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