Zacarias não podia acreditar nos seus olhos. À sua frente estava a sua menina, não, as suas meninas, porque ele já sentia que o par de bolinhas que crescia dentro dela também era dele. Ele não conseguia parar de bater com o peito, mas os seus nervos levaram automaticamente a melhor sobre ele.

-Senhor, senhor, senhor,- a voz de uma das assistentes de bordo chamou-o, -tem de entrar na pista.

-Zacarias virou-se e rosnou-lhe. Ele estava muito temperamental neste momento e num dilema mental. Tinha de se concentrar no mais importante, que não era a sua viagem de regresso.

A mulher empalideceu ainda mais, manteve a boca fechada e baixou a cabeça. Ela era uma simples beta a fazer o seu trabalho, tinha acabado de encontrar um alfa com os seus problemas um pouco fora de controlo.

Zacarias voltou-se para Erika e, largando a mala, aproximou-se dela, lentamente, ainda sem acreditar que ela estava ali. À sua frente. Tão pequena, tão bonita, tão madura. Sim, madura, porque depois de se sentar para