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2. Shane/Thomas

 Shane

Eu chego do colégio com o meu pai e depois de cumprimentar a Shelly e o Benjamin meu irmão mais novo, subo direto para o meu quarto. Eu passo alguns fins de semana em casa na companhia deles, mas agora é diferente, estou definitivamente de férias e só voltarei ao colégio para minha tão esperada formatura daqui a um mês.

Eu deito em minha cama e fico me lembrando daquela boca pronunciando cada palavra enquanto nos olhava, fico relembrando a forma como ele andava na sala de aula, suas mãos segurando os papéis...

Um vez Claire me disse que quando sentimos isso é puro tesão. Não me lembro de ter sentido isso por nenhum cara que eu já tenha visto em minha vida.

Eu sou uma das poucas meninas virgens do colégio e estou tão cansada disso. Quero saber como é essa sensação tão maravilhosa de transar que elas tanto contam nas noites em que fazemos festa do pijama escondido da diretora do internato de meninas no qual eu estudo.

Eu quase nunca tenho muitas chances de sair com pessoas da minha idade e quando faço isso é para ir a igreja nos fins de semana com meu pai, Benjamin e Shelly sua nova esposa e que foi uma das que mais insistiu que eu entrasse nesse colégio há uns 3 anos atrás. Acho que ela só me queria longe e sob supervisão diária.

Ela é quem deveria ser supervisionada por destruir uma família pra começar a sua.

O lance é que como eu dizia, já conheci vários caras da minha idade e de outras idades também, mas nunca me senti atraída assim por nenhum deles. Já beijei alguns garotos, mas nenhum deles despertou algo parecido em meu corpo.

Mas ele explicou algo sobre isso na aula de hoje, são os feromônios que deixam as pessoas assim. Então não é minha culpa que meu corpo tenha escolhido ele para se sentir atraída, é só algo natural e eu quero muito ver até onde isso vai dar. Eu quero tanto que ele aceite fazer isso por mim.

Agora que tenho o telefone do professor Andrews, só em falar o nome dele fico arrepiada, só me falta criar coragem de enviar uma mensagem bem ousada e chocante como Claire, minha melhor amiga me sugeriu antes de nos despedirmos e ela ir pra França hoje a tarde.

Depois do jantar eu juro que vou criar coragem pra fazer isso.

...

Eu esperei o dia todo ontem por um resposta dele e nada. Estava quase desistindo quando do nada recebo uma mensagem dele hoje. Eu não respondo na mesma hora, não quero parecer desesperada, apesar de já ter deixado isso meio claro.

Professor Andrews: Já tenho uma resposta.

Eu: Que ótimo

Eu: Espero que seja uma boa resposta para mim

Professor Andrews: Com certeza é.

Até dou gritinho de alegria. O cara é um gato, do tipo que a gente coloca os olhos uma vez e cria mil fantasias com ele só de olhar. E quando ele começou a falar então com aquela voz aveludada, eu quase derreti. Eu jamais teria coragem de fazer essa proposta a alguém que eu conhecesse, mas com ele foi diferente, eu tive essa coragem e além do mais não consigo tirar esse homem maravilhoso da minha cabeça. Quero que seja com ele minha primeira vez e ponto.

Eu: Então me fala

Professor Andrews: Acho melhor esquecermos que me fez essa proposta

Ah não. Será que vou ter que apelar outra vez? Eu nunca havia enviado um nude na minha vida e quase morro de vergonha ao enviar aquele ,mas eu não sei mais como convencer ele.

Eu: Por que?

Professor Andrews: Porque eu sei que com toda a certeza e mesmo que não pense assim, isso tudo será melhor com alguém da sua idade e pelo qual você esteja apaixonada, senão não será tão emocionante quanto você pensa.

Infelizmente eu me dou conta de que não vou conseguir convencer ele. Mas isso não quer dizer que vou desistir, só tenho que encontrar uma outra maneira. Resolvo aceitar isso por hora.

Eu: Tudo bem então

Eu: Desculpe se atrapalhei você

Professor Andrews: Você não atrapalhou nada.

Professor Andrews: Fique bem :)

Eu: :)

Thomas

Jogo meu telefone em um canto do sofá. Sei que fiz a coisa certa ao dizer não, mas realmente ainda me preocupo com o que essa garota possa estar planejando fazer agora. Eu tenho que largar essa mania de ficar me preocupando demais com meus alunos e suas vidas particulares, mas sei que não é uma tarefa fácil, afinal eu sempre aconselho no que posso, por isso eles se dão tão bem comigo.

Um tempo depois e resolvo deixar isso pra lá, afinal de contas não vou poder fazer muita coisa daqui de longe e nem conhecendo essa garota.

Depois de passar metade do dia nesse sofá resolvo ligar para Melinda, pelos meus cálculos ela agora não deve mais estar no trabalho.

Talvez seja engano meu e eu tenha feito as contas erradas, porque ela não atende. E eu tento mais algumas vezes, sem sucesso.

...

A noite era quando eu ficava em casa revendo meus planos de aula ou corrigindo algum exercício, hoje não tenho isso pra fazer, então depois de tomar uma sopa que eu mesmo preparei, vou direto pra cama. Talvez eu devesse ligar para o Ryan pra gente sair uma noite dessas, meu irmão vive me cobrando isso. Resolvo que amanhã eu faço essa ligação.

Me deito em minha cama e ligo a TV no National Geographic, sempre há um documentário interessante pra ver nesse canal. Agora estou vendo um sobre a vida animal, eu gostaria de estar mais focado no conteudo na TV, mas meus pensamentos ficam voltando àquela palestra naquele colégio aquela tarde, não sei bem o porquê disso agora, mas isso também me lembra daquela garota com quem conversei hoje de manhã.

E isso tudo me faz lembrar daquela foto, aquela que ainda não apaguei do meu celular e que continuo pensando sobre e mesmo que eu não queira, isso me deixa muito excitado. Pego meu telefone e decido ligar para Melinda. Talvez a gente possa fazer uma vídeo chamada pra eu resolver isso e vê-la porque estou morrendo de saudades de várias formas. Ela costumava gostar de fazer isso, então tenho certeza que vai gostar.

Eu desisto depois de várias tentativas. O problema é que meu amiguinho aqui embaixo já está me incomodando, ainda mais agora que ele tinha esperança de falarmos e vermos Melinda, o que não vai acontecer hoje. Meu desejo me trai por uns segundos e vamos para a galeria de fotos onde tem uma foto que me incomoda e me excita ainda mais depois que torno a vê-la.

Eu passo a mão no rosto e jogo meu telefone em um canto da cama. Tento me concentrar outra vez na TV a minha frente, mas ainda estou tão duro que isso me incomoda, passo a mão ali sob meus shorts para ver se ele diminui e me deixa em paz, mas ele apenas fica ainda mais aceso querendo ainda mais continuar sendo tocado. Não quero fazer isso pensando naquela garota, isso seria um erro. Eu devia fazer isso pensando em minha noiva que por um acaso não tem tempo pra falar comigo e foda-se, minhas mãos já estão descendo pra dentro dos meus shorts, não estou usando cueca e isso só o deixa livre para ser tocado ainda com mais precisão. Até fecho meus olhos para o quão bom isso é.

Ainda tento pensar em Melinda e em seu corpo, mas as imagens daquela garota na foto invadem minha mente cada vez mais, é uma tortura, com muito trabalho retiro minha mão dali e mesmo ofegando ainda tento voltar para a TV. Mas não acho que eu vá conseguir me concentrar ali por muito mais tempo, meu pau está latejando sob os meus shorts e eu me viro na cama me esfregando contra os lençóis, isso não dá o alívio que eu preciso e o retiro para fora do meus shorts e o atrito da minha pele contra o tecido me causa uma ainda mais gostosa sensação.

Aumento ainda mais a pressão, enquanto penso naquele corpo embaixo do meu e eu retirando suas mãos de cima daqueles seios perfeitos e sugando cada um deles enquanto entro dentro do seu corpo que é tão quente, molhado e apertado...

E eu gozo forte em meus lençóis.

Quando passa o momento do prazer, a sensação de culpa toma conta de mim.

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