Isabelle ficou curiosa. - Um jantar? Que jantar é este?- Você saberá amanhã. Edgard disse, um pouco misterioso.Isabelle olhou para Alana, seus olhos suplicavam para que Alana dissesse.- Também não sei de nada, não sei porque ele está fazendo tanto rodeios. Alana disse olhando para Edgard.- Fiquem tranquilas, não é nada demais. Amanhã vocês duas podem sair para fazer compras juntas, compre um vestido bem bonito! Ele disse se virando para Isabelle.Isabelle, apesar de estar muito curiosa, não insistiu, conhecia seu pai, ela ia implorar para ele contar, mas ele ainda assim não diria nada, se não havia dito nem para sua mãe, também não diria a ela.Na mansão, ela e Alana subiram para o quarto, conversaram um pouco sobre a faculdade, Isabelle contou sobre as amigas, mas não disse nada sobre Rafael.- E os garotos? Alana perguntou.- Diferentes, nenhum faz meu tipo. Isabelle disse.Alana não estava convencida, por telefone, por várias vezes a achou diferente, ela também tinha feito alg
O dia passou rápido com as preparações, Isabelle estava um pouco ansiosa, não fazia ideia de quem viria para o jantar. Ela subiu para o quarto e com o celular nas mãos ficou pensando se deveria ligá-lo. Depois de um tempo, ela não sabia dizer quanto, desistiu, embora estivesse curiosa para saber se Rafael havia sentido sua falta. Decidiu não ligá-lo. Tomou um banho, prendeu os cabelos de forma jovial e graciosa, o vestido ressaltava a cor e o brilho de seus cabelos ruivos. Quando desceu, encontrou sua mãe e seu pai, já na sala principal, sua mãe estava linda como sempre e seu pai impecavelmente arrumado. Os cabelos de Edgard , antes negros como a noite, agora tinham alguns fios prateados nas laterais, conferindo-lhe um ar mais maduro e atraente. Não muito tempo depois vários carros de luxo começaram a chegar, Isabelle ficou ao lado de seus pais como uma boa anfitriã. Do primeiro carro desceram um casal com duas crianças na casa dos sete ou oito anos, depois do outro um casal na
Em dado momento, Alfonzo achou que estava frio para a garota, então tirou seu paletó e colocou, gentilmente, sobre os ombros dela.Isabelle ficou um pouco constrangida, mas se sentiu protegida, Alfonzo era um cavalheiro.Conversaram mais um pouco, Alfonzo contou um pouco sobre sua infância e sobre o quanto gostava da região de Provença e da Sicilia. Isabelle se mostrou interessada em conhecer, ela se perguntava, que mesmo com dinheiro ela havia viajado pouco. Bryan conhecia muitos lugares, até Rafael já tinha ido para outro continente e ela conhecia apenas a Suíça, algumas cidades da Itália e agora, recentemente, Londres.Ela concluiu que isso se devia pelo fato dela ser garota e não só isso a garota mimada de Edgard.- Você pode nos visitar quando quiser, me avise, que vou buscá-la, será um prazer recebê-la em minha casa.Isabelle sorriu agradecida, mas ela mal o conhecia, embora os dois tivessem se dado bem, ainda assim eram dois estranhos.- Quer entrar? está um pouco frio aqui
Isabelle estava começando a ficar indignada.- Não foi isso que eu quis dizer, mas ele sabe de suas obrigações. Veja o fato dele não se casar com alguém por quem não estava apaixonado, nõo quer dizer que vai trair a esposa e não possa ama-la no futuro.- Eu não sei o que isso tem a ver comigo.- A familia Bellini quer que você e Alfonzo se conheçam para talvez um futuro casamento. Alana disse a verdade.- Não! Quero casar por amor, não por causa de um acordo comercial, não sou uma mercadoria. Isabelle disse com raiva e saiu da cozinha deixando Alana sem saber o que fazer.Edgard e Antoni viram a garota subir as escadas, parecia brava, igual quando era criança.Alana apareceu na porta da cozinha e olhou para Edgard, como se quisesse lhe dizer alguma coisa, ele entendeu.- Vou ver o que aconteceu. Ele disse a seu pai e subiu a escada.Isabelle estava arrumando suas coisas, quando ouviu uma batida na porta.- Entre. Ela disse zangada.Quando viu seu pai, ia despejar o que estava pensando
Isabelle ficou surpresa, seu pai tinha falado que ela viajaria com Alfonzo até Londres, mas ela não pensou que ele viria buscá-la. Alana não se espantou , ela já sabia, Edgard tinha lhe informado que Alfonzo levaria Isabelle ao aeroporto. - Então eu já vou. Isabelle se despediu mais uma vez de sua mãe. - Se cuide. Alana disse segurando o rosto da filha entre as mãos e beijando sua testa. Alfonzo assistia a despedida de mãe e filha atentamente, uma boa esposa deveria ser amorosa com a família. Isabelle saiu puxando a mala, ele gentilmente a pegou de sua mão e a levou até o porta malas do carro. Edgard havia saído com Antoni, não gostava de se despedir de Isabelle, na verdade ele já tinha feito isso no almoço. Ainda tinha o fato dela estar brava com ele, então resolveu dar um tempo a ela. Alfonzo abriu a porta do carro para Isabelle, que antes de entrar deu mais uma olhada para sua mãe. No carro, Alfonzo conferiu seu cinto de segurança. - Está pronta? Ele perguntou.
Isabelle ainda estava fora de si, não sabia dizer ao certo o que havia acontecido, ela apenas seguiu com Rafael, que abriu a porta do carro e ela entrou sem discutir. Rafael, também estava assustado, embora tenha agido rápido, quando viu o carro vindo em sua direção, nem pensou, estendeu o braço para protegê-la. Isabelle voltou a si quando o viu sentar no banco e se virar para pegar o cinto, mas ele parou seu movimento quando viu que ela ainda não havia colocado o seu. Rafael viu a pálida. - Você está bem? Ele perguntou se inclinando sobre ela para pegar seu cinto e afivelá-lo. - Estou, o que aconteceu? - O carro veio rápido em sua direção, você não o viu? - Não! Você me tira do sério! - Ah! A culpa é minha? Ele perguntou se achando injustiçado. - E não é? Você me acusa de ficar atrás de você, quando me afasto você reclama, me acusando de estar fazendo isso para provocá-lo! Você precisa decidir. Ela disse brava. - Não disse que era para você se afastar! - Não? Você me mando
Por ímpeto ele quase desceu do carro, mas se fizesse isso Isabelle saberia que ele a estava seguindo e certamente se afastaria dele, ainda mais, correndo o risco de se aproximar de Eduardo.Eduardo estava feliz em ver que estava agradando Isabelle, ela comia feliz o sorteve.- Não sabia que você gostava tanto assim de sorvetes.- Sim eu gosto, é um dos meus doces favoritos. Isabelle disse.- E o que achou deste?- Perfeito e o lugar é tão lindo! Estou com pena de desmanchar a rosa. Ela disse brincando enquanto admirava o sorvete. Eduardo viu uma pequena gota do sorvete no canto de seus lábios, gentilmente ele usou o polegar para limpá-la.Rafael, que estava assistindo, engoliu seco quando Eduardo tocou o rosto de Isabelle. Um misto de sentimentos o invadiu, raiva de Eduardo, ciúmes de Isabelle e medo que Eduardo a beijasse.Aquele toque era uma deixa para beijá-la? Estava prestes a sair do carro, mas ele viu Isabelle se afastar um pouco e pegar o celular.Ele sentiu um alívio, enqu
No táxi, Isabelle estava ansiosa. Quando chegou em frente ao prédio de Rafael, ligou para ele novamente, mas mais uma vez o telefone chamou e ele não atendeu.Ela foi até o porteiro, que havia ficado seu amigo.- O senhor viu Rafael? Ela perguntou educada.- Sim, ele saiu já tem um tempo.- Está bem! Vou esperar por ele. Ela disse voltando para a calçada.Passou um tempo, o porteiro a viu ainda na calçada. Isabelle estava determinada, com medo, mas estava determinada a provar para Rafael que ela era uma garota como as outras.Vendo-a há um bom tempo na rua o porteiro ficou com pena dela.- Senhorita, já é tarde, agora não ficarei mais na guarita e não é seguro para você aqui fora.- Obrigada por se preocupar, mas vou esperar.- Então entre e o espere no saguão, é mais seguro.-Eu posso? Isabelle perguntou com um brilho nos olhos.- Venha comigo, só peço que fique quietinha para não chamar a atenção, pois não posso fazer isso.- Não se preocupe. Ela disse o acompanhando.Quado o se