Rafael estava se sentindo divertido. - Pronto. Ele disse se virando e esticando a mão pedindo a toalha. Ele saiu do banheiro depois de colocar a toalha onde ela pudesse alcançá-la. Enquanto tomava banho, Isabelle pensava, ela não tinha roupas limpas, como ia se enxugar sentada naquele banquinho e depois como iria se vestir? Começou se arrepender de não ter pedido para sua mãe vir ajudá-la. Estava se sentindo humilhada, Rafael acabaria vendo-a nua. Só de pensar suas bochechas esquentaram e algo atormentou seu estômago. Rafael foi até a cozinha e colocou os pratos sobre a mesa . Isabelle, terminou seu banho, se esticou um pouco para pegar a toalha, a alcançou, e começou a se secar, depois olhou para os lados pensando em como ia se levantar e sair. Rafael depois que colocou a mesa voltou à porta do banheiro. - Está tudo bem ai? Ele perguntou. - Sim, eu só... - Precisa de ajuda para sair. Ele disse abrindo a porta. Isabelle se apressou em se cobrir com a toal
Rafael a encarou incrédulo. -Tem certeza? - Sim, eu fico de um lado e você de outro, além disso e se eu precisar de algo? Rafael ponderou. - Está certo. Então os dois foram para a cama, ele a carregando no colo. Nenhum dos dois olhou seus celulares, o que tinha eram mensagens, perguntando e comentando sobre o ocorrido na saída da faculdade. Suas amigas não viram pessoalmente o que aconteceu, mas as fotos de Rafael saindo com ela no colo depois de desferir o soco no rosto de Fred, estava em todos os grupos de mensagens da faculdade. Quando se deitou, Isabelle estava tensa, parecia respirar com dificuldade. Rafael sentia o suave perfume, que exalava dos cabelos da garota. Isabelle estava deitada olhando para o teto, Rafael também. Ela estava se sentindo estranha, desconfortável, então se virou, Rafael parecia tenso, seu maxilar, perfeito, parecia contraído. Isabelle o olhou na penumbra, apenas uma claridade sutil, das luzes que vinham da rua e da lua, pass
Rafael colocou as mãos ao lado do corpo dela, para se apoiar, enquanto ela estava praticamente pendurada em seu pescoço. As coisas estavam esquentando novamente, Isabelle sentia seu coração bater forte. Rafael variava entre a razão e a emoção. Queria mais, mas sua razão dizia que devia se segurar, ainda era muito cedo e ela, jovem e inexperiente. Ele, lutando contra suas emoções e desejos, se afastou dela, que ofegante ainda ficou com os lábios entreabertos, como se esperasse por mais. - Vou tomar um banho rápido, volto logo para preparar o café. Isabelle assentiu com a cabeça e um sorriso tímido, ainda estava se recuperando do beijo e da avalanche de sensações que experimentou há pouco. Rafael tomou banho e acalmou os ânimos. Depois que saiu, foi até a cozinha, a garota estava no mesmo, olhava o celular com um pouco de perplexidade. - O que há ? Ele perguntou. - Nada. Ela disse querendo esconder o celular novamente. - Vai me dizer ou vou ter que pegar
Isabelle, não sabia o que dizer. - Bom, se é isso que você quer, tudo bem. Ele disse se virando para sair. Isabelle ficou olhando-o se afastar, seu coração estava apertado e um nó se formava em sua garganta. O conhecia há pouco tempo, era verdade, mas sentia por ele algo que nunca sentiu por ninguém, não era somenete atração física, era algo mais profundo, ela não sabia explicar. Quando Rafael passou pela porta de saída, Isabelle correu o mais rápido que conseguiu, com aquela bota no pé. -Espere! Ela o chamou. Rafael parou e se virou, a viu sem jeito, não conseguia olhar em seus olhos. - Obrigada. Ela disse com a voz embargada, ele mal conseguiu ouvir. Ele apenas assentiu e se virou, fechando a porta atrás de si, estava chateado e até um pouco arrependido, por isso não se envolvia muito em romances, primeiro que sua vida não era comum e depois era difícil ter que lidar com os sentimentos alheios. Ele tinha pouca paciência para lidar com conflitos amorosos e de amizade, por iss
Isabelle chegou na sala e todos ficaram, perplexos, até então, achavam que ela tinha apenas feito cena para se aproximar de Rafael, mas acabara que ela realmente havia se machucado. Ela ficou o tempo todo na sala, apenas saiu duas vezes durante o tempo que ficou nas aulas, apenas para ir ao banheiro. No fim da aula, ela caminhou até o portão, acompanhada por Mary, que carregava sua mochila. Rafael a viu de longe, mas ela não o viu. Ele reparou que ela havia arrumado uma muleta. " Ela arrumou uma muleta para me substituir, não está valendo nada mesmo heim Rafael?" Pensou ele sarcástico. Durante toda aquela semana ele a viu sair e pegar um carro de aplicativo, na sexta-feira, ela foi ao refeitório. Ele a viu lidar com dificuldade com a bandeja de refeição e a muleta, mas um aluno do curso de Economia a ajudou. Rafael a seguiu com os olhos, sentiu algo crescer dentro de si, quando a viu sorrir docemente para o garoto, que parecia ser calouro também. Isabelle viu quando Ra
Isabelle ficou desconsertada, não sabia o que dizer. - Com licença, preciso ir ao banheiro. Foi que ela conseguiu dizer de improviso. Isabelle se levantou imediatamente e meio perdida saiu no meio das pessoas que constantemente esbarravam nela, ou ela neles, ela não sabia dizer, mas o álcool do chopp "subiu" quando ela se levantou, rápido, de sua cadeira. Seu corpo parecia mais leve, e seus passos não tão precisos. Com muito custo ela viu a placa do banheiro, mas antes que pudesse entrar seu punho foi agarrado e ela foi puxada. Saiu batendo nas pessoas tendo que caminhar apressada para não ser arrastada, não conseguia ver quem a estava puxando. Ela saiu do meio das pessoas, estava com a cabeça baixa para proteger o rosto, passou por uma porta, o lugar estava na penumbra, ela estava prestes a gritar quando teve o outro braço agarrado. -Está fazendo isso para me provocar? Rafael perguntou sarcástico. Isabelle estava assustada quando olhou para cima e viu os olhos dele.
No caixa ela tirou a carteira da pequena bolsa que trazia, consigo.Rafael estendeu a mão tocando-a gentilmente, para interromper seus movimentos.Ele tirou a carteira do bolso interno de sua jaqueta e pagou a compra com um cartão black, Isabelle, não pode deixar de notar.Vendo-a olhar para ele. - Outro dia você me chamou de "pão duro", mas você nem me deixou pegar a carteira, não vai fazer isso novamente. Ele disse olhando para ela, falando sério, mas estava brincando.Isabelle sorriu, a caixa não tirava os olhos do jovem casal, ambos lindos, não podia deixar de imaginar em como poderiam ser seus bebês no futuro.Rafael estava com o cartão estendido, esperando que a mulher desse o comando para que ele o aproximasse.Quando deu por si, a mulher sorriu desconsertada, fazendo o sinal para que ele aproximasse o cartão.Isabelle estava assistindo a situação, tinha vontade de rir, mas em consideração a mulher, não o fez, pelo menos não alí.Quando saíram, Rafael com as sacolas em uma da
As coisas estavam quentes entre Isabelle e Rafael, ela perdeu a boina enquanto os dois se abraçavam e beijavam movidos pelos desejos. Rafael ficou de joelhos e tirou sua camiseta, Isabelle contemplou seu peito e abdome trabalhado, pele clara e lisa, ela levantou as mãos e o tocou com as pontas dos dedos. Seus olhos estavam fixos no corpo dele, ela passou a língua pelos lábios instintivamente como se pudesse saborea-lo. Tudo isso não passou despercebido aos olhos de Rafael. Ele se inclinou e sentiu quando ela tocou seu peito com os lábios úmidos e quentes, um arrepio percoreu-lhe o corpo. Delicadamente ele colocou a mão sob a blusa dela, tocando sua cintura, Isabelle soltou um gemido baixinho quando sentiu o toque em sua pele, ela queimava. Rafael fez menção de tirar a blusa, mas se lembrou que ela ainda era virgem e que embora estivesse envolvida e parecia querer, ele não devia. Recuou, eles haviam bebido, acabaram de retomar a relação depois de um desentendimento, que e