Isabelle chegou na sala e todos ficaram, perplexos, até então, achavam que ela tinha apenas feito cena para se aproximar de Rafael, mas acabara que ela realmente havia se machucado. Ela ficou o tempo todo na sala, apenas saiu duas vezes durante o tempo que ficou nas aulas, apenas para ir ao banheiro. No fim da aula, ela caminhou até o portão, acompanhada por Mary, que carregava sua mochila. Rafael a viu de longe, mas ela não o viu. Ele reparou que ela havia arrumado uma muleta. " Ela arrumou uma muleta para me substituir, não está valendo nada mesmo heim Rafael?" Pensou ele sarcástico. Durante toda aquela semana ele a viu sair e pegar um carro de aplicativo, na sexta-feira, ela foi ao refeitório. Ele a viu lidar com dificuldade com a bandeja de refeição e a muleta, mas um aluno do curso de Economia a ajudou. Rafael a seguiu com os olhos, sentiu algo crescer dentro de si, quando a viu sorrir docemente para o garoto, que parecia ser calouro também. Isabelle viu quando Ra
Isabelle ficou desconsertada, não sabia o que dizer. - Com licença, preciso ir ao banheiro. Foi que ela conseguiu dizer de improviso. Isabelle se levantou imediatamente e meio perdida saiu no meio das pessoas que constantemente esbarravam nela, ou ela neles, ela não sabia dizer, mas o álcool do chopp "subiu" quando ela se levantou, rápido, de sua cadeira. Seu corpo parecia mais leve, e seus passos não tão precisos. Com muito custo ela viu a placa do banheiro, mas antes que pudesse entrar seu punho foi agarrado e ela foi puxada. Saiu batendo nas pessoas tendo que caminhar apressada para não ser arrastada, não conseguia ver quem a estava puxando. Ela saiu do meio das pessoas, estava com a cabeça baixa para proteger o rosto, passou por uma porta, o lugar estava na penumbra, ela estava prestes a gritar quando teve o outro braço agarrado. -Está fazendo isso para me provocar? Rafael perguntou sarcástico. Isabelle estava assustada quando olhou para cima e viu os olhos dele.
No caixa ela tirou a carteira da pequena bolsa que trazia, consigo.Rafael estendeu a mão tocando-a gentilmente, para interromper seus movimentos.Ele tirou a carteira do bolso interno de sua jaqueta e pagou a compra com um cartão black, Isabelle, não pode deixar de notar.Vendo-a olhar para ele. - Outro dia você me chamou de "pão duro", mas você nem me deixou pegar a carteira, não vai fazer isso novamente. Ele disse olhando para ela, falando sério, mas estava brincando.Isabelle sorriu, a caixa não tirava os olhos do jovem casal, ambos lindos, não podia deixar de imaginar em como poderiam ser seus bebês no futuro.Rafael estava com o cartão estendido, esperando que a mulher desse o comando para que ele o aproximasse.Quando deu por si, a mulher sorriu desconsertada, fazendo o sinal para que ele aproximasse o cartão.Isabelle estava assistindo a situação, tinha vontade de rir, mas em consideração a mulher, não o fez, pelo menos não alí.Quando saíram, Rafael com as sacolas em uma da
As coisas estavam quentes entre Isabelle e Rafael, ela perdeu a boina enquanto os dois se abraçavam e beijavam movidos pelos desejos. Rafael ficou de joelhos e tirou sua camiseta, Isabelle contemplou seu peito e abdome trabalhado, pele clara e lisa, ela levantou as mãos e o tocou com as pontas dos dedos. Seus olhos estavam fixos no corpo dele, ela passou a língua pelos lábios instintivamente como se pudesse saborea-lo. Tudo isso não passou despercebido aos olhos de Rafael. Ele se inclinou e sentiu quando ela tocou seu peito com os lábios úmidos e quentes, um arrepio percoreu-lhe o corpo. Delicadamente ele colocou a mão sob a blusa dela, tocando sua cintura, Isabelle soltou um gemido baixinho quando sentiu o toque em sua pele, ela queimava. Rafael fez menção de tirar a blusa, mas se lembrou que ela ainda era virgem e que embora estivesse envolvida e parecia querer, ele não devia. Recuou, eles haviam bebido, acabaram de retomar a relação depois de um desentendimento, que e
Não se preocupe, vou te lembrar, precisa de ajuda? Rafael se ofereceu. - Não, acho que posso fazer sozinha. Ela disse. Tomaram café juntos, depois Rafael tomou um banho e ela fez o curativo de seus ralados, ele não queria, mas ela insistiu. Depois, ele a levou, a pedido dela, de volta para seu apartamento, Isabelle precisava tomar um banho e trocar de roupa. Rafael a deixou na portaria, Isabelle nem tinha aberto a porta do apartamento já estava sentindo falta de Rafael. Ele ficou um tempo parado, ainda, em frente ao prédio, pensando nela. Isabelle encheu a banheira e tomou um banho demorado, respondeu as mensagens recebidas em seu celular. Na segunda de manhã ela ia saindo apressada para a faculdade, agora que seu pé estava bom, podia ir de ônibus. Quando saiu no portão do prédio, quase correndo com a mochila nas costas, se assustou quando ouviu uma voz, chamando seu nome. Isabelle se assustou, era Fred que estava encostado no muro do prédio com os braços cruza
Ao abrir a porta, Rafael deu de cara com Isabelle, que parecia aflita, mas seus olhos sorriram quando o viram. Ela deixou a bolsa cair no chão e antes que Rafael dissesse qualquer coisa, ela pulou em seu pescoço. - Estava tão aflita, você está bem? Ela perguntou com a cabeça enterrada em seu pescoço. Rafael estava sem camisa, cheirava álcool. - O que está fazendo aqui? Você é uma garota muito teimosa! Viu o que aconteceu de manhã e sai de casa uma horas dessas? - Precisava falar com você. Porque não subiu no meu apartamento? Por que não atendeu minhas chamadas? Ela disse, desfazendo o abraço para olhá-lo. - Estive ocupado. - Você o matou? Ela perguntou com os olhos arregalados.- Não, do que está falando? Não o matei, vontade não faltou, mas não o fiz.- Aquele homem era seu segurança? Ela perguntou, mesmo não querendo ouvir a resposta, mas precisava.- Não!-Então? Isabelle perguntou entrando no apartamento, Rafael não tinha nem a chamado para entrar, ele precisava manter
Isabelle, depois de muito tempo se levantou, tirou suas roupas e foi para cama, quando acordou, já eram mais de onze horas, havia perdido a aula novamente, se sentia culpada. Rafael acordou no chão da sala, sua cabeça estava pesada, também havia perdido a hora para a aula. Na faculdade, os mais próximos, perceberam que quando um faltava ou outro também não aparecia, assim, concluiram que certamente estavam juntos. Isabelle passou o dia em casa, mal respondeu as mensagens de suas colegas, ela disse que estava gripada, por isso não havia aparecido na faculdade. Rafael se entregou ao trabalho, Tiago apareceu em seu apartamento depois da aula.Ao chegar notou as garrafas de vinho, vazias sobre o balcão e a aparência de Rafael, sempre impecavelmente alinhado, não estava das melhores. - O que aconteceu aqui? Tiago perguntou. - Nada. Rafael disse voltando a atenção para o notebook a sua frente. - Não parece, sua cara está horrível e é a primeira vez que vejo sua casa bagunçada, a fax
Isabelle sentia a presença de Rafael logo atrás dela, não sabia se era impressão sua, mas podia sentir seu perfume. Ela também podia ouvir a voz da mulher que estava com ele, que falava toda "coquete" pendurada em seu braço. " Mal gosto!". Ela pensou sobre Rafael, ao ver que a mulher não tinha o mínimo de personalidade. Eduardo escolheu um assento mais ao canto, para terem privacidade, mas Rafael deu um jeito e se sentou bem ao lado deles, na verdade, ao lado de Isabelle. Eduardo viu quando Rafael se sentou ao lado de Isabelle e não gostou muito. - Quer trocar de lugar? Ele perguntou a ela. - Você não se importa? Ela perguntou, com a voz doce. - Claro que não, faço gosto. Ele disse com um sorriso satisfeito. Então os dois trocaram de lugar, para o desgosto de Rafael. Quando o filme terminou, Isabelle disse a Eduardo que precisava ir ao banheiro. - Não vai sumir como da outra vez, não é? Ele disse brincando. - Pode deixar, não vou. Isabelle disse com um sorriso, ela se lem