As coisas estavam quentes entre Isabelle e Rafael, ela perdeu a boina enquanto os dois se abraçavam e beijavam movidos pelos desejos. Rafael ficou de joelhos e tirou sua camiseta, Isabelle contemplou seu peito e abdome trabalhado, pele clara e lisa, ela levantou as mãos e o tocou com as pontas dos dedos. Seus olhos estavam fixos no corpo dele, ela passou a língua pelos lábios instintivamente como se pudesse saborea-lo. Tudo isso não passou despercebido aos olhos de Rafael. Ele se inclinou e sentiu quando ela tocou seu peito com os lábios úmidos e quentes, um arrepio percoreu-lhe o corpo. Delicadamente ele colocou a mão sob a blusa dela, tocando sua cintura, Isabelle soltou um gemido baixinho quando sentiu o toque em sua pele, ela queimava. Rafael fez menção de tirar a blusa, mas se lembrou que ela ainda era virgem e que embora estivesse envolvida e parecia querer, ele não devia. Recuou, eles haviam bebido, acabaram de retomar a relação depois de um desentendimento, que e
Não se preocupe, vou te lembrar, precisa de ajuda? Rafael se ofereceu. - Não, acho que posso fazer sozinha. Ela disse. Tomaram café juntos, depois Rafael tomou um banho e ela fez o curativo de seus ralados, ele não queria, mas ela insistiu. Depois, ele a levou, a pedido dela, de volta para seu apartamento, Isabelle precisava tomar um banho e trocar de roupa. Rafael a deixou na portaria, Isabelle nem tinha aberto a porta do apartamento já estava sentindo falta de Rafael. Ele ficou um tempo parado, ainda, em frente ao prédio, pensando nela. Isabelle encheu a banheira e tomou um banho demorado, respondeu as mensagens recebidas em seu celular. Na segunda de manhã ela ia saindo apressada para a faculdade, agora que seu pé estava bom, podia ir de ônibus. Quando saiu no portão do prédio, quase correndo com a mochila nas costas, se assustou quando ouviu uma voz, chamando seu nome. Isabelle se assustou, era Fred que estava encostado no muro do prédio com os braços cruza
Ao abrir a porta, Rafael deu de cara com Isabelle, que parecia aflita, mas seus olhos sorriram quando o viram. Ela deixou a bolsa cair no chão e antes que Rafael dissesse qualquer coisa, ela pulou em seu pescoço. - Estava tão aflita, você está bem? Ela perguntou com a cabeça enterrada em seu pescoço. Rafael estava sem camisa, cheirava álcool. - O que está fazendo aqui? Você é uma garota muito teimosa! Viu o que aconteceu de manhã e sai de casa uma horas dessas? - Precisava falar com você. Porque não subiu no meu apartamento? Por que não atendeu minhas chamadas? Ela disse, desfazendo o abraço para olhá-lo. - Estive ocupado. - Você o matou? Ela perguntou com os olhos arregalados.- Não, do que está falando? Não o matei, vontade não faltou, mas não o fiz.- Aquele homem era seu segurança? Ela perguntou, mesmo não querendo ouvir a resposta, mas precisava.- Não!-Então? Isabelle perguntou entrando no apartamento, Rafael não tinha nem a chamado para entrar, ele precisava manter
Isabelle, depois de muito tempo se levantou, tirou suas roupas e foi para cama, quando acordou, já eram mais de onze horas, havia perdido a aula novamente, se sentia culpada. Rafael acordou no chão da sala, sua cabeça estava pesada, também havia perdido a hora para a aula. Na faculdade, os mais próximos, perceberam que quando um faltava ou outro também não aparecia, assim, concluiram que certamente estavam juntos. Isabelle passou o dia em casa, mal respondeu as mensagens de suas colegas, ela disse que estava gripada, por isso não havia aparecido na faculdade. Rafael se entregou ao trabalho, Tiago apareceu em seu apartamento depois da aula.Ao chegar notou as garrafas de vinho, vazias sobre o balcão e a aparência de Rafael, sempre impecavelmente alinhado, não estava das melhores. - O que aconteceu aqui? Tiago perguntou. - Nada. Rafael disse voltando a atenção para o notebook a sua frente. - Não parece, sua cara está horrível e é a primeira vez que vejo sua casa bagunçada, a fax
Isabelle sentia a presença de Rafael logo atrás dela, não sabia se era impressão sua, mas podia sentir seu perfume. Ela também podia ouvir a voz da mulher que estava com ele, que falava toda "coquete" pendurada em seu braço. " Mal gosto!". Ela pensou sobre Rafael, ao ver que a mulher não tinha o mínimo de personalidade. Eduardo escolheu um assento mais ao canto, para terem privacidade, mas Rafael deu um jeito e se sentou bem ao lado deles, na verdade, ao lado de Isabelle. Eduardo viu quando Rafael se sentou ao lado de Isabelle e não gostou muito. - Quer trocar de lugar? Ele perguntou a ela. - Você não se importa? Ela perguntou, com a voz doce. - Claro que não, faço gosto. Ele disse com um sorriso satisfeito. Então os dois trocaram de lugar, para o desgosto de Rafael. Quando o filme terminou, Isabelle disse a Eduardo que precisava ir ao banheiro. - Não vai sumir como da outra vez, não é? Ele disse brincando. - Pode deixar, não vou. Isabelle disse com um sorriso, ela se lem
Depois que se "acalmou", Rafael saiu da sala, enquanto caminhava em direção ao banheiro quando recebeu uma ligação. Era um dos homens de Edgard, ele tinha informações sobre Eduardo. Rafael estava ansioso, agora o afastaria de Isabelle. - E então? Ele perguntou indo até um lugar mais reservado. - Não há nada. O homem disse do outro lado da linha. - Como assim? Você tem certeza? Ele não queria acreditar. - Sim, seu pai tem uma empresa de exportação de pescados, ele tem boas notas, viajou pelo mundo como mochileiro, tem vinte e um anos, eventualmente ajuda o pai nos negócios. - Ele tem vinte e um anos? Rafael achou que ele fosse apenas um garoto. Agora as coisas se tornavam um pouco mais complicadas. Sendo Eduardo um cara mais velho, podia-se deduzir que era também experiente, lidando com Isabelle, uma garota jovem e inexperiente. Rafael sentiu um aperto em seu coração. Quando saiu no fim da aula, a viu no ponto de ônibus, como ela havia dito, antes que pudesse
Isabelle não queria abrir mão de Rafael, desde pequena estava acostumada a ter tudo que queria." E se eu falar com papai?" Ela pensou. Rafael estava relutante pelo fato dele não ser um herdeiro da máfia, mas ela não se importava com isso, além disso ele não era alguém estranho, conhecia sua família e modo de vida.Ela pegou seu celular e estava prestes a ligar para Edgard, mas desistiu e se fosse como Rafael pensava e se seu pai ao invés de aceitá-lo, na verdade, os afastasse, os dois teriam que lutar juntos, mas Rafael ainda não estava disposto.Ela ficou aborrecida, talvez ele não gostasse dela tanto quanto ela dele.Rafael chegou em casa e como sempre se dedicou aos estudos e trabalho, mas volta e meia ele se lembrava dos episódios vividos com Isabelle, seu coração disparava sempre que pensava nela.Isabelle passou o dia pensativa, mudaria de tática com Rafael, ela iria ignorá-lo e assim ela fez.No dia seguinte ela chegou como de costume, desceu um pouco longe do portão, Rafael
Isabelle ficou curiosa. - Um jantar? Que jantar é este?- Você saberá amanhã. Edgard disse, um pouco misterioso.Isabelle olhou para Alana, seus olhos suplicavam para que Alana dissesse.- Também não sei de nada, não sei porque ele está fazendo tanto rodeios. Alana disse olhando para Edgard.- Fiquem tranquilas, não é nada demais. Amanhã vocês duas podem sair para fazer compras juntas, compre um vestido bem bonito! Ele disse se virando para Isabelle.Isabelle, apesar de estar muito curiosa, não insistiu, conhecia seu pai, ela ia implorar para ele contar, mas ele ainda assim não diria nada, se não havia dito nem para sua mãe, também não diria a ela.Na mansão, ela e Alana subiram para o quarto, conversaram um pouco sobre a faculdade, Isabelle contou sobre as amigas, mas não disse nada sobre Rafael.- E os garotos? Alana perguntou.- Diferentes, nenhum faz meu tipo. Isabelle disse.Alana não estava convencida, por telefone, por várias vezes a achou diferente, ela também tinha feito alg