Edgard ficou atônito. - Entendi! Foi a única coisa que ele respondeu. Edgard saiu do escritório e foi procurar por Alana, ela estava na cozinha. - Está muito ocupada? Ele perguntou se aproximando dela, havia várias empregadas na cozinha também. - Não. Ela olhou para ele gentilmente. - Pode vir aqui um pouquinho? - Está bem. Alana disse secando a mão no avental e depois o tirou deixando sobre o balcão. Edgard caminhou novamente até o escritório abriu a porta para ela e depois entrou e trancou a porta. O coração de Alana estava acelerado, ele parecia misterioso. - O que houve? Ela perguntou diretamente, aquele suspense a estava matando. Edgard a colocou sentada sobre a mesa, tocou o rosto dela deslizando o polegar sobre os lábios dela, ele pensava se dizia ou não sobre o ocorrido em Berna, ela já tinha passado por tanta coisa. - Eu te amo! Ele disse. - Eu também te amo, mas o que está acontecendo? Ela sentia que tinha algo errado. - Nada estou com saudades. Ele disse beijand
Quando chegou Alana o olhava curiosa, mas não perguntou nada, ele também não disse, estava esperando para ver como as coisas ficariam. No meio da noite Ane e Michele vieram a óbito, Marcelo ligou para ele avisando. Edgard levantou bem cedo, quando Alana levantou ele já estava na sala a sua espera para tomar café da manhã, depois que terminaram, Antoni foi para o jardim com Bryan. - Quero te falar uma coisa. Ele disse a ela, que ficou esperando, sabia que algo havia acontecido. - Diga. Ela falou então diretamente. - Ane e Michele morreram. Ele disse diretamente. - Como assim? Você me pergunta sobre ela e agora ela aparece morta? - Não é assim, te perguntei porque queria saber mais sobre ela. Alana continuava sem saber então Edgard mostrou o vídeo do acidente só então ela entendeu o que aconteceu. Meses se passaram, as coisas finalmente pareciam se ajeitar, Alana e Edgard não voltaram para Berna, ela já estava com cinco meses e precisava de ajuda com Bryan. A véspera do natal,
Edgard e Alana eram padrinhos de casamento de Luigi e Judite. Mais do que patrão e funcionário, Edgard e Luigi se tornaram grandes amigos. Os dois se conheciam desde a época em que Edgard sofreu o acidente, quando voltava da Suiça para a Itália. Luigi veio de família uma humilde, mas sempre foi um rapaz muito esforçado, aproveitou todas as oportunidades que Antoni deu a ele. Desde muito jovem ele trabalhava com os Curioni, depois que Edgard sofreu o acidente ele passou a ser seu braço direito. Judite também começou trabalhando com Alana, quando ela foi contratada a pedido de Alana, não tinha nenhuma experiencia, mas Alana sabia que ela precisava do emprego e que parecia ter muita vontade de aprender, então se responsabilizou em ensiná-la. As duas se tornaram grandes amigas, como irmãs. Alana e Edgard continuaram vivendo em Berna na Suiça.Luigi e Judite moravam em Arezzo, porém sempre que podiam passavam as férias e finais de semana em Siena, na casa que Alana deu a eles, como
Bryan passou um mês no EUA, com os parentes de sua mãe.Rafael, que estava no Canadá, soube que Bryan estava nos EUA, então foi visitá-lo em feriado um prolongado. Bryan ligava para Alana quase todos os dias, para ele ela era sua mãe.Quando ele se desentendia com Edgard era Alana que mediava o conflito, mas em geral os dois se davam bem, o problema de Alana com Edgard era o excesso de mimo que ele dava a Isabelle. Ele nunca lhe chamava a atenção, sempre lhe dando razão.- Você precisa corrigir Isabelle, você a mima tanto que ela acha que pode tudo. Alana chamou a atenção de Edgard.- Não é assim. Edgard disse achando que Alana estava exagerando.- Não? Outro dia ela bateu em um coleguinha da sala, porque ele disse que o cabelo dela parecia de fogo.- E onde está o problema? Ele a ofendeu ela só se defendeu. Ele disse achando graça da situação.- Edgard não pode ser assim, ela devia ter dito a professora, nem tudo se resolve com tapas. Alana disse irritada.- É verdade! Tem coisas qu
O dia de Isabelle partir chegou, na verdade, Edgard e Alana foram pessoalmente leva-la até Londres, Edgard fez questão.Ele escolheu um apartamento próximo a universidade, era um prédio muito seguro. O apartamento era amplo e bonito.-Se cuide. Alana a abraçou, seu coração estava apertado, deu-lhe um beijo em sua testa. Com seus olhos úmidos, ela se despediu de sua bonequinha. Sabia que era uma coisa da qual não dava para fugir, os filhos crescem e buscam seus próprios caminhos.Edgard estava com a cara, ainda amarrada, ele estava preocupado, era demasiado protetor.Ele criou Bryan para ser independente e decido, um dia certamente ele seria chefe do clã, mas Isabelle era a menina de seus olhos, delicada e frágil. Literalmente a filhinha do papai.- Qualquer coisa me ligue! Ele disse a ela, não queria se despedir.Quando Alana e ele saíram do apartamento, Isabelle com os olhos cheios de lágrimas correu até os dois, abraçou Alana e depois pulou no pescoço de Edgard.- Te amo pai, não se
Rafael não deu muita atenção, já conhecia o “modus operandi” de Fred e também da maioria das garotas que chegavam a faculdade. Continuou sua comendo sua refeição, Tiago o achava incrível, nada o abalava. - Então você é a garota nova que muitos tem comentado? Fred perguntou a Isabelle. - Eu não sei. Como vou saber o que falam sobre mim? De cara ela não gostou de Fred, conhecia tipos como ele. - Você sabe quem eu sou? - Preciso saber? Isabelle perguntou, já um pouco impaciente. Kakakakaka ele soltou uma gargalhada, todos em volta olharam para os dois. Isabelle fechou a cara e seu semblante alegre se tornou escuro. Ela o encarou com o cenho franzido. – Me deixe passar. Disse nada amistosa, saindo para o lado para desviar dele. Neste momento ele segurou seu braço. Rafael assistia os dois, mas de onde estava não conseguia ouvir o que falavam, mas notou que a garota não estava gostando, ele pensava se devia ou não intervir. - Me solte! Isabelle, disse com raiva. - Nossa ela é be
Isabelle seguiu Mary, que se sentou ao lado de Taysa, Isabelle não teve escolha, foi forçada a se sentar de frente para as duas, de onde podia ser facilmente vista por Rafael, sentado na mesa ao lado. Tiago sorriu para ela, quando ela olhou para a mesa deles, ela retribuiu o sorriso. Rafael continuou sua refeição, mas olhou para ela discretamente, ela falava e sorria o tempo todo, seus olhos eram radiantes. Ele ouviu as meninas chamá-la de Isi. "Então este é seu nome", ele pensou. Ele terminou sua refeição, mas ficou enrolando na mesa, como Fred ainda estava no refeitório e Isabelle também, ele achou que devia ficar, caso Fred quisesse revidar por causa do desenvolvimento do dia anterior. As garotas não teriam aula à tarde, Isabelle sim, então elas ainda ficaram no refeitório, ela saiu quando terminou de comer. Rafael, atento, a viu sair sozinha, viu quando Fred saiu também. - Vamos, ele disse a Tiago. Que conversava com outro rapaz. - Pode ir, vou em seguida. T
Isabelle caminhava procurando uma conveniência, estava distraída com o vai vem de carros e pessoas voltando do trabalho.Andou um tempo, segurando seu casaco por causa do vento, seus cabelos brincavam com o vento também. Depois de um tempo estava com uma sensação ruim, teve a impressão que um homem a seguia. Ela disfarçou e entrou em uma galeria, para ver se o homem realmente a estava seguindo, entrou em uma loja de suvenires e viu o homem passando no corredor pelo espelho da loja. Esperou um tempo e saiu da loja voltando para a rua, atravessou a avenida e entrou em outra galeria. Ela andava apressada sempre olhando para trás-Olhe quem está ali. Tiago disse a Rafael, que estava de costas para a porta da hamburgueria. Rafael se virou e viu Isabelle entrar em uma farmácia, depois olhou para fora e só daí saiu apressada, mas sempre olhando para trás e para os lados. - O que ela está aprontando agora? Rafael pensou alto. Tiago reparou que ele parecia se importar com a novata. Ele