Edgard se aproximou de Henri, ele já tinha visto muito tipo de gente, mas quando reparou nos olhos dele, se assustou.

Seu olhar era vazio, embora seus olhos estivessem vermelhos, não expressavam nada. Dizem que os olhos são as janelas da alma, no caso dele não havia janelas ou não havia alma.

Alana estava aflita, Edgard não havia dado notícia, ela andava pelo quarto, de um lado para outro, suas mãos estavam geladas.

Margarida entrou no quarto com Bryan no colo.

- Ele não quer dormir e você também não. Margarida disse a ela.

- Sim, estou com uma sensação ruim, Edgard não ligou. Alana disse indo ao encontro da mulher com o menino.

- Não se preocupe, se algo tivesse acontecido, já saberíamos.

- É verdade, deixe Bryan comigo, vou tentar fazê-lo dormir, pode ir descansar você teve muito trabalho hoje.

Margarida deixou Bryan, Alana o pegou no colo e se sentou em uma poltrona no quarto.

- Então você também não consegue dormir, está preocupado com seu pai? Eu estou. Ela conversava com o garot