Edgard ficou bravo com Ane. - Não tem nada disso, ela tem aulas pela manhã, além disso ontem você a ofendeu na cozinha, ela preparou o café para vocês, não a provoque mais, devia ter avisado que vinha, Bryan será sempre bem-vindo, mas você precisa entender que você apareceu do nada e é uma situação difícil para ela. Edgard disse chamando a atenção de Ane. - Eu cheguei antes dela. Ane disse, se aproximando dele. - Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Ele disse, saindo dela. - É verdade, eu cuidei de você quando estava de cadeira de rodas, eu te amo desde aquele tempo. - Pare com isso, tivemos um curto relacionamento. - Ela nunca cuidou de você, ela deve ter se casado com você por seu dinheiro! - Não diga bobagens, você não sabe de nada. Vá se vestir e tome seu café. Edgard disse a ela, subindo para o quarto. Alana, no laboratório tentou não pensar em Ane, mas não conseguia se concentrar, o cinismo dela a irritava, ela sabia que ela tinha vindo para provocá-la. Ela esperav
Alana dirigiu sem rumo, no caminho uma água amarga começou a surgir em sua boca, seu estômago começou a revirar. Ela parou o carro na beira da estrada e colocou tudooo o que havia comido para fora, abriu a porta do carona e retirou uma garrafa de água, lavou a boca e voltou para o carro. Sentada ao volante, esperou o mal-estar passar e voltou a dirigir, não sabia para onde estava indo, acabou por chegar em Lucerna. Edgard, parado em frente a escola, tentou falar com ela, ligou várias vezes, mas o telefone chamava até cair. Ele então voltou para casa, na esperança que ela voltasse. Quando chegou em Lucerna ainda era dia, Alana deu uma volta, comprou um pijama e uma troca de roupa, seu estômago tinha melhorado. Ela procurou um hotel, a princípio não queria que Edgard soubesse onde ela estava, mas depois pensou um pouco e pagou a estadia com o cartão que ele lhe deu. Sabia que usando o cartão, uma mensagem chegaria para ele. "Vamos ver se ele vai me procurar ou vai
Edgard, assim que soube o endereço do hotel, onde Alana estava, chamou um de seus seguranças para cuidar e vigiar Ane. Ele precisava falar com Alana, ela estava brava, então bloqueou o número do telefone de Ane, queria evitar novos mal-entendidos. Ele sabia que qualquer coisa que acontecesse, seu segurança o avisaria. Ane estava frustrada e muito irritada, ela deu uma olhada em Bryan, que dormia tranquilamente. Ela olhou para o piso superior e uma curiosidade a atingiu, subiu a escada e ficou parada em frente a porta do quarto do casal. Diante da porta, um pouco receosa, levou a mão na maçaneta e a moveu, para sua surpresa a porta estava trancada. Ficou decepcionada, Edgard não confiava nela, pelo menos não quanto ela pensava. De fato, ele trancou a porta com chave antes de sair, pretendia voltar com Alana e mais um mal-entendido, podia ocasionar um distanciamento entre eles. Em Lucerna, Edgard e Alana descansavam repousando um nos braços do outro, depois de um tempo os dois
Edgard a viu entrar no banheiro e trancar a porta. Ele ficou parado, espantado com atitude dela, ele não esperava, também não fazia a menor ideia que ela sabia sobre a perda do filho. Ele se sentiu culpado e frustrado. - Abra a porta, vamos conversar. - Já conversamos, Edgard, enquanto ela estiver dentro da nossa casa, não voltarei. - Você está me dispensando? Eu sei que errei lá trás, me culpo por isso! - Não estou te dispensando, sabe onde estou, pode vir quando quiser ou ela deixar. Alana o provocou. - Não é assim que as coisas funcionam! - Faça como quiser. Alana disse despreocupada ligando o chuveiro. Edgard estava impaciente e irritado, mas ele sabia que não adiantava insistir, tinha que alocar Ane o quanto antes. Alana ficou um tempo debaixo do chuveiro, tempo suficiente para que Edgard tivesse ido embora. Ela não o culpava diretamente pela perda de seu filho, não precisava, ele mesmo se sentia culpado por sua negligência. Alana também se sentia um pouco t
Edgard chegou em Lucerna a cidade já estava iluminada.Alana estava se arrumando para sair para jantar, não sabia se Edgard viria ficar com ela.Marcelo Ligou para Luigi e contou o que descobriu sobre Ane.Quando Alana estava prestes a sair do quarto viu Edgard parado na porta, ele estava impecavelmente vestido.- O que está fazendo ai? Alana disse surpresa.- Vim te buscar para jantar. Ele disse feliz.- Onde vamos? Alana perguntou contente.- Vamos dar uma volta e você escolhe.Ane estava frustrada, ela tinha certeza que Edgard tinha ido atrás de Alana, tentou ligar para ele várias vezes, mas seu telefone estava desligado, ela então fez outra ligação.Edgard e Alana jantaram e depois caminharam pelo centro da cidade, a pé, apenas aproveitando a companhia um do outro.De repente, o telefone de Alana tocou, ela o tirou do bolso, era um telefone que ela não conhecia.- Alô? Edgard estava ao seu lado.Alana olhou para a tela, o telefone estava mudo, então ela desligou e colocou de volt
Ane ficou com raiva por Edgard estar defendendo Alana. - O que ela tem de especial? Sou bonita, você gostava de mim. - O passado ficou no passado! Você precisa entender que é apenas a mãe de Bryan. - Você não pode falar assim comigo! Posso ir embora e você nunca mais vê-lo! - Acho que você não me conhece de fato, não me ameace! Estou te dando uma oportunidade. Edgard disse segurando o queixo dela. Ane conheceu Edgard quando ele chegou na clínica de Bruno, ela trabalhava lá. Os pacientes da clínica eram todos muito ricos, ela tentava se arrumar com algum paciente. Edgard, embora sempre bem vestido, não aparentava ser alguém de muitas posses, não recebia visitas e nunca ostentava riquezas, vivia trabalhando. Ela sabia que ele e Bruno eram muito amigos, então a conversa que rolava nos corredores era que Edgard só estava lá porque Bruno era seu amigo. Na clínica as funcionárias tinham ordens expressas para ficarem longe dos pacientes, no que se referia a romances, mas Ane e algum
O público foi ao delírio, Edgard tinha que admitir Henri era muito habilidoso.Alana se emocionou ao ver seu perfume aparecer no telão, era uma homenagem sua para sua mãe, ela havia criado a fragrância pensando nela.Edgard estava ao lado de Alana segurando sua mão quando seu telefone vibrou em seu bolso. Ele ignorou a ligação sem nem mesmo olhar para ver de quem se tratava, mas o telefone cessava por um tempo depois voltava a vibrar.Impaciente Edgard tirou-o do bolso interno do terno e olhou, ele suspirou e cochichou no ouvido de Alana que precisava sair por um instante.Alana não sabia o que havia acontecido, mas também não perguntou.Henri não tirava os olhos do casal, ele estava esperando uma boa oportunidade para se aproximar de Alana e ela tinha chego.Edgard, com suas pernas longas e apressadas, procurava um lugar silencioso e mais reservado para atender o telefone. Encontrou um corredor, só que de lá ele não conseguia ver Alana.Henri, assim que viu Edgard se afastar, foi a
Edgard e Alana voltaram para o hotel, ela estava cansada, tomou um banho, Edgard não conseguiu dormir. Os pensamentos de Edgard estavam em Henri, ele ligou para Marcelo, queria saber o que Ane estava fazendo. - Ela queria sair, a tranquei na casa, ela ameaçou chamar a polícia, mas conversei com ela e ela resolveu ficar. Marcelo disse. Marcelo ameaçou contar a Edgard dos encontros dela, quando ainda estava nos EUA. Pela manhã Edgard, que não tinha dormido, ligou para Luigi, estava ansioso. - Que notícias você tem? Ele perguntou assim que o amigo atendeu o telefone. - Tenho duas notícias, você estava certo, Gaston tinha um irmão, não o localizamos ainda, outra coisa que você precisa saber, Marcelo e eu estávamos investigando Ane e .... - Descobriu que ela estava se encontrando com Henri? Edgard disse com ironia. - Não sabíamos que se tratava de Henri, desconfiávamos, não dissemos nada porque não queríamos levantar suspeitas sem provas - Achei estranho ela aparecer depois d