Capítulo XXXI

Ao saírem do quarto onde estavam, Vênus e Milo encontraram o demônio Adramelech muito abatido. Ele se espantou ao ver Vênus livre, sinal de que seu mestre havia perdido a batalha.

Então, ele dirigiu seus ataques para a deusa, mas Milo foi muito ágil ao protege-la. Abraçou-a e se jogou ao chão, levando um golpe de raspão no antebraço esquerdo, atingido pela espada de Adramelech. Consternada com o sacrifício do soldado, Vênus se empenhou para acabar logo com aquela batalha sangrenta.

A deusa avistou correntes penduradas na parede. Apressou-se em pega-las. Arremessou contra Adramelech e desesperadamente tentava imobiliza-lo. Milo não demorou em ajuda-la.

— Deixa comigo, Vênus! Aprisione logo esse demônio.

Milo se esforçava para manter o inimigo imobilizado.

Mais que depressa, a deusa utilizou o sisal para selar Adramelech. Um novo nó se formou no sisal e os abismos desapareceram da Terra, levando consigo seus malditos gafanhotos mortais.

— Menos um. — Disse Vênus. — Milo, como está seu b
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