Enquanto isso, em uma refinada casa de ourives de Olímpia, Iolo foi sozinho retirar as alianças de casamento que ele havia encomendado no mês anterior. A aliança de Vênus era em ouro branco com pedras de diamante e uma flor de ametista. Já a dele era mais simples, uma aliança de titânio com detalhes em ouro branco.Assim eles foram resolvendo as últimas pendências do casamento. A primavera estava chegando, as árvores estavam florindo e tudo parecia perfeito para a cerimônia que seria nos jardins do Monte Olimpo.Faltavam dois dias para o casamento. Era o dia da despedida de solteiro do casal. Durante o dia eles permaneceram no Monte Olimpo se preparando para a noite de farra. As meninas iriam juntas para uma casa noturna no centro da cidade.Vênus convenceu Athena a permitir que as guerreiras fossem com traje civil. Mas Maya relutava e não queria retirar seu equipamento de forma alguma.— Minha senhora, eu preciso estar pronta em caso de um ataque furtivo. — Maya estava aflita.— Vamo
Enquanto isso no Monte Olimpo, os rapazes curtiam a festa de despedida de solteiro de Iolo em um grande salão com uma terma anexa. Eram servidos com bebidas quentes por criadas trajando uniformes minúsculos. O próprio Zeus estava se divertindo na companhia de duas mulheres. Iolo estava à vontade bebendo e conversando com os outros soldados. Dentro da terma os soldados podiam receber massagens provenientes de belíssimas mulheres em trajes de banho ou seminuas. Shakina era o que se sentia mais incomodado naquela situação. Já Tebas até se atrevia a agarrar as mulheres dentro da terma.Milo bebia uma pequena dose de gin aguardando o espetáculo que estava prestes a começar. De repente houve um alvoroço entre os soldados, devido à entrada abrupta de mulheres vestidas como guerreiras. Eram doze no total. Elas se reuniram no centro do salão e juntas começaram a dançar sensualmente. Os homens ficaram paralisados, pois não estavam entendendo aquela situação e muito menos reconheciam aquelas mul
Finalmente chegou o grande dia. A poucas horas da cerimônia todos estavam ocupados se preparando para a grande festa que estava por vir. O Sacerdote já estava pronto aguardando o momento de receber os noivos.O jardim do Templo dos Deuses estava muito bem decorado e florido com bouganvilles. A paisagem era esplêndida, pois estavam no local mais alto do Templo dos Deuses de onde a vista dava para o mar e as montanhas características de Olímpia. Era o primeiro dia da primavera e o clima estava muito agradável. O casamento seria de manhã e a festa se estenderia por todo o dia.Havia um caminho com rosas brancas para os noivos e padrinhos seguirem até um pequeno altar onde ficaria o Sacerdote. Sobre o altar havia lindos arranjos com flores de lichias, magnólias e rosas amarelas. Em torno do altar estavam as cadeiras para os convidados se acomodarem. Estes já estavam começando a chegar e igualmente ficaram encantados com a decoração e a beleza daquele dia especial.No exato instante que co
Todos se agitaram e entre gritos e assobios jogaram punhados de arroz branco sobre os noivos que irradiavam felicidade e selaram a mesma com um beijo carinhoso. Os noivos receberam os cumprimentos de Zeus e dos padrinhos. Imediatamente, os criados do Templo dos Deuses serviram champanhe a todos para que pudessem fazer um brinde aos recém-casados. Após o brinde, Iolo e Vênus fizeram sua primeira dança como um casal sob o olhar de todos os expectadores.— Você está esplêndida, meu amor. — Iolo estava encantado, admirando sua esposa.— E você, Iolo, meu soldado, está à altura de um deus. Nem me falou que cortaria o cabelo. Está lindo.— Queria te surpreender de alguma forma, uma vez que eu sabia que você estaria estonteante, minha deusa.Os dois se beijaram brevemente enquanto dançavam. Iolo continuou:— Você gostou das alianças?— Eu adorei, são realmente belíssimas. Você tem muito bom gosto. Estou curiosa agora para saber aonde vamos passar nossa lua de mel.— Pois aproveite a nossa fe
— Com licença, Milo. Será que eu posso dançar com minha filha?— Claro, Zeus. — Milo se retirou diante do olhar reprovador de seu deus.Enquanto dançava com sua filha, Zeus repreendeu seu comportamento.— Minha filha, você acabou de fazer um juramento de respeitar e honrar seu marido e já estava numa situação desconfortável com Milo diante de todos os convidados!— Papai, só estávamos dançando!— Vênus, eu percebo muito bem as intenções de Milo quando ele se aproxima de você e seu marido também. Veja como ele está irritado. Escute o seu pai pelo menos uma vez: afaste-se do Milo! Não dê brechas para que ele se sinta à vontade de se aproximar de você.Zeus parou de dançar com Vênus e indicou que ela ficasse próxima de Iolo. Assim ela o fez. Milo sabia que não haveria mais clima para ele permanecer na festa e foi embora antes que a ira de Zeus fosse direcionada a ele. Por um tempo um clima incômodo pairou entre o casal, mas quando almoço foi servido e com a ausência de Milo a festa pross
Logo eles se livraram de suas vestimentas e debaixo do chuveiro começaram suas carícias. Iolo a colocou em seu colo de frente para si e a encostou na parede, com movimentos ritmados, ele exercitava o seu prazer contra o dela até que Vênus chegasse pela primeira vez a deliciosa sensação do orgasmo. Iolo sorriu maliciosamente ao vê-la se deliciando com aquela sensação e ele sentindo cada vibração do corpo dela unido ao dele.— Isso foi maravilhoso, perfeito! — Vênus vibrava com o frenesi de sensações que experimentara.— Então, você quer mais?— Claro, soldado!Iolo a conduziu para a terma e lá eles continuaram se amando intensamente.***Na manhã seguinte, eles foram conhecer a localidade. Foram visitar a zona arqueológica de Curium e lá o que mais deixou Vênus impressionada foram às ruínas do Templo de Apolo. Almoçaram o tradicional mezze, uma série de petiscos servidos como prato principal. Iolo até se aventurou a provar a aguardente zivania. Continuaram seu passeio visitando o centr
Ao chegarem ao Monte Olimpo, próximo ao alojamento dos soldados, Vênus e Iolo se despediram.— Tem certeza que você não quer que eu te acompanhe até seu templo?— Tenho. É bom para eu me acostumar com essa condição absurda de estar casada e nem ficar com meu marido. — Vênus estava emburrada.— Ora, Vênus! Já conversamos sobre isso. Podemos nos ver quando quisermos. Que diferença faz se estivermos vivendo juntos ou não?— Para mim, faz toda a diferença!Vênus se foi prestes a derramar suas lágrimas de amor. Iolo ficou comovido, mas deixou que ela fosse, pois achava que sua esposa estava exagerando. Iolo acreditava que Vênus ainda era muito imatura e queria sempre as coisas do jeito dela.Percorrendo o alojamento, Iolo ficou preocupado ao se dar conta da ausência de Tebas e Amú.No Templo de Athena, Vênus surpreendeu sua irmã com seu retorno. As duas se abraçaram demoradamente.— Ah! Vênus, que bom que voltou.— Não tinha escolha, não é?! — Vênus piscou para Athena.— Aonde está o Iolo?
Rapidamente Iolo se dirigiu ao alojamento de Shakina. Entrou abruptamente e surpreendeu o soldado em meditação. Shakina ficou espantado com a entrada de Iolo.— O que está fazendo, Shakina?— Estava meditando. Tentando compreender por que os deuses se dedicam tanto a essa arte.— Desculpe interrompê-lo assim.— Está tudo bem. Seja bem-vindo!— Obrigado, Shakina. Mas não sinto receptividade por aqui. Você pode me dizer o que se passou por aqui enquanto eu estava viajando?Shakina caminhou em direção contraria a Iolo e após algum tempo falou.— Nada que remeta importância. — Shakina respondeu sem olhar para Iolo.— Entendo. Obrigado por me receber.Iolo partiu para suas acomodações pensando que Zeus tinha ordenado aos seus companheiros a não falar sobre os últimos acontecimentos no Monte Olimpo.***Enquanto isso o inimigo dos habitantes de Olímpia começou a agir. Em um vilarejo nos limites do território de Zeus, ferreiros e artesãos trabalhavam arduamente na elaboração de novos equipam