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Um Jantar para Mízcias

KLAUS MANTINHA alguma preocupação com o pequeno mago que sumiu de maneira misteriosa em um quadro no palácio báltico. Pensava se Calisto não estava certo, se Aslie não havia cometido um erro grosseiro ao contar a Loen que ele estava vivo.

Aslie olhava para as criaturas que rondavam o casebre, evitando, no entanto, fitá-las nos olhos, pois as mízcias não podem confrontar uma alma, sentem desejo de devorá-la.

São seres que fazem quaisquer atrocidades em vida para elevarem-se à um grau de importância e quando condenadas a se tornarem imortais, invejam o mais pequeno dos homens, a sua fragilidade, a felicidade, os sonhos… não possuem mais uma alma e já não reconhecem nenhuma beleza na pequenez das coisas.

Lóbus era medroso demais para encará-las frente à frente. Aslie tinha apenas alguns rebarbos consigo, as últimas poções que havia produzido com sementes da sementeira.

A tatuagem de Klaus o tornava repelente para aquelas criaturas; ele era o único entre eles que se
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