Durval soltou um grunhido frio e disse:- Como lidar com você, vai depender do Guilherme. É melhor rezar.Após falar, Durval se aproximou de Gonçalo e perguntou:- Você quer me seguir?- Desculpe, preciso guardar luto pelo meu mestre. - Gonçalo respondeu, balançando a cabeça.Durval suspirou e se virou para partir.Gonçalo era uma boa pessoa, muito melhor que seu mestre. Além disso, possuía um certo talento para a prática espiritual, Durval também sentiu um apreço por seu potencial. Mas Gonçalo claramente não queria seguir Durval e assim o recusou.Durval, naturalmente, não insistia, então deixaria que ele seguisse seu caminho.Depois que Durval partiu, Gonçalo, carregando o corpo de seu mestre, caminhou em direção ao grande salão e anunciou:- Por favor, deixem este lugar. O Jardim da Purificação estará fechado por três anos a partir de hoje. Não perturbem.Ao ouvir isso, as pessoas se apressaram em sair.Ruben, completamente abalado, voltou para casa e se jogou no sofá, com um olhar
Guilherme abraçava Durval com força, soluçando sem conseguir parar. Durval batia nas costas de Guilherme, dizendo:- Pronto, você também é um homem de fibra, como fica chorando assim? Vamos voltar e conversamos melhor.- Certo. - Guilherme concordou com a cabeça, então os três entraram no carro e voltaram para o hotel onde Durval estava hospedado.Sentados no sofá, Durval explicou a situação para Guilherme, deixando Óscar extremamente agitado e inquieto.Depois de ouvir tudo, Guilherme disse, cerrando os dentes:- A dívida de gratidão que tenho com o chefe é imensurável. Minha vida pertence ao chefe. Quando ele precisar, estarei pronto para devolver.- Que tipo de conversa é essa? Viver bem não é melhor que tudo? Não se esqueça, você ainda tem uma irmã para cuidar. - Durval respondeu.Guilherme assentiu vigorosamente. Eles já tinham uma amizade forjada em batalhas, sem necessidade de palavras.Nesse momento, Durval perguntou:- O que você planeja fazer com Ruben?- Ele precisa morrer.
Durval sorriu e disse:- Ótimo, eu mesmo estava pensando em voltar. O que precisa ser feito por aqui, deixo nas mãos do Óscar.- Entendi.Logo depois, eles discutiram alguns detalhes com Óscar, que começou a cuidar das tarefas. Durval e Guilherme, por sua vez, compraram algumas oferendas de papel para homenagear os pais de Guilherme e então partiram de carro em direção à Cidade X....Na manhã seguinte, ao chegarem à Cidade X, foram diretamente para a entrada da Universidade X.Guilherme, sentado no carro, se mostrava visivelmente preocupado e disse:- Como vou contar para minha irmã? Ela definitivamente não suportará um golpe desses.Durval também suspirou, compreendendo a dificuldade da situação. Afinal, ninguém espera receber a notícia da morte repentina dos pais, especialmente quando havia suspeitas de que foram assassinados.Pensando em Manuella, que ainda estava no terceiro ano da faculdade, Durval franzindo a testa sugeriu:- Melhor mantermos isso em segredo por enquanto, até el
- Claro que pode. - Guilherme sorriu.Manuella imediatamente ligou para a colega de quarto e disse:- Irmão, como estão papai e mamãe? Ultimamente, sempre que ligo para eles, não atendem.Nos olhos de Guilherme, passou um lampejo de tristeza, mas logo foi encoberto por um sorriso:- O irmão tem trabalhado muito em projetos e ganhado bastante dinheiro, mandou eles viajar para o exterior. É normal que não consigam atender o telefone. - Disse Guilherme.Manuella imediatamente sorriu:- Irmão, você é incrível. Quando eu ganhar dinheiro, vamos todos viajar juntos e eu que vou pagar.- Tudo bem. - Guilherme afagou carinhosamente a cabeça da irmã.Enquanto os dois conversavam sobre assuntos familiares, mais três garotas saíram pelo portão da escola.As três tinham belos corpos e rostos agradáveis, exalando uma aura de juventude.Mas Manuella, com sua pele mais clara, se destacava ainda mais entre elas.As quatro juntas eram a personificação da vitalidade.Durval também olhava com certa inveja
Alexandre riu ao ouvir aquilo e disse:- Como assim nunca ouvi falar?O homem tatuado sorriu com desdém e respondeu:- É só você perguntar por aí. Quem não conhece a nossa fama? Melhor você sair de fininho agora.A expressão de Alexandre endureceu e sua mão direita deslizou suavemente sobre uma xícara de chá.Com um leve som, a xícara se partiu em duas, caindo sobre a mesa.O homem tatuado ficou boquiaberto, enquanto os outros três também olhavam para Alexandre, chocados e incrédulos.Alexandre resmungou friamente:- Ainda não vão embora?Os quatro tremeram e apressadamente se levantaram, fugindo sem olhar para trás.Nesse momento, Alexandre voltou a se sentar ao lado de Durval, e Manuella, surpresa, perguntou:- O que você fez?Como Alexandre estava de costas para elas, Manuella e as outras não tinham visto o que aconteceu.Alexandre sorriu e disse:- Só uma conversa amigável. Eles sabem ouvir quando querem.Manuella e as outras obviamente não acreditaram, mas Durval mudou de assunto,
Não demorou muito, o carro chegou ao prédio do Consórcio do Cabo, Durval e Alexandre entraram diretamente e pegaram o elevador para o escritório de Solange. Era a primeira vez de Alexandre ali, ele olhava curioso para todos os lados.Ao chegarem à porta, a secretária prontamente convidou Durval e Alexandre a entrar. Solange estava atrás de sua mesa, com pilhas de documentos à sua frente, que ela revisava um a um.Quando viu Durval e Alexandre, Solange se levantou, e os três se sentaram no sofá. A secretária serviu chá, saiu e fechou a porta.- O que está acontecendo? - Perguntou Durval.Solange franziu a testa e disse:- Aquele seu donativo de cem milhões de reais, deu problema.- O que aconteceu? - Perguntou Durval.Solange explicou:- Aqueles cem milhões que o Kauan trouxe de volta, você não disse que doou em nome do grupo?- Sim.- Então, eu enviei duas pessoas para inspecionar as áreas montanhosas próximas e decidimos construir uma escola primária e secundária moderna na Cidade de
Durval franziu a testa e disse:- Vocês não chamaram a polícia?- Chamamos. - Marcos balançou a cabeça e disse. - Depois que a polícia chegou, aqueles caras todos fugiram, eles só disseram que iriam investigar e foram embora.Alexandre deu um sorriso e disse:- Esse lugar é mesmo problemático, hein?- O que você quer dizer? - Perguntou Durval.Alexandre riu e disse:- Não é óbvio? As autoridades locais e os bandidos estão todos no mesmo barco, aposto que aqueles cinquenta milhões foram por água abaixo.Durval disse calmamente:- Meu dinheiro não é tão fácil de ser roubado.- Isso eu acredito plenamente, mas o que vamos fazer agora? - Disse Alexandre, esfregando as mãos ansiosamente.Durval pensou por um momento e disse lentamente:- Amanhã vamos primeiro à cidade falar com o responsável, ver qual é a atitude dele. E quanto às pessoas que bateram em vocês, vocês não perguntaram quem eram?- Perguntamos, mas todo mundo tem medo de falar dessas pessoas, parece que têm muito medo delas.-
- Ok, estou comparando com o banco de dados. - Um minuto depois, Mariana disse. - Olá, Sr. Durval, após a comparação e pesquisa, identificamos que a pessoa se chama Délcio, é um morador da Província, da Cidade de Panshan, com quarenta e três anos. Entre os vinte e trinta e cinco anos, ele foi preso várias vezes por brigas e roubos, mas não há registros após os trinta e cinco.- Obrigado, Mariana.- Não há de quê, Sr. Durval, é meu dever.- Até mais, Mariana.- Aguardo nossa próxima conversa. Até logo, Sr. Durval.Durval desligou o telefone, e Alexandre perguntou, curioso:- Estava falando com quem?- Com a gerente de relacionamento, muito eficiente. - Respondeu Durval.Alexandre revirou os olhos, e Durval continuou:- Aquele homem de barba se chama Délcio, sempre foi um vagabundo por aqui, parece que você acertou em cheio.- Nossa, já conseguiu o nome dele? - Alexandre começou a admirar.Durval sorriu e disse:- Vamos dormir, amanhã vamos à cidade....Na manhã seguinte.Os quatro se l