- Claro que pode. - Guilherme sorriu.Manuella imediatamente ligou para a colega de quarto e disse:- Irmão, como estão papai e mamãe? Ultimamente, sempre que ligo para eles, não atendem.Nos olhos de Guilherme, passou um lampejo de tristeza, mas logo foi encoberto por um sorriso:- O irmão tem trabalhado muito em projetos e ganhado bastante dinheiro, mandou eles viajar para o exterior. É normal que não consigam atender o telefone. - Disse Guilherme.Manuella imediatamente sorriu:- Irmão, você é incrível. Quando eu ganhar dinheiro, vamos todos viajar juntos e eu que vou pagar.- Tudo bem. - Guilherme afagou carinhosamente a cabeça da irmã.Enquanto os dois conversavam sobre assuntos familiares, mais três garotas saíram pelo portão da escola.As três tinham belos corpos e rostos agradáveis, exalando uma aura de juventude.Mas Manuella, com sua pele mais clara, se destacava ainda mais entre elas.As quatro juntas eram a personificação da vitalidade.Durval também olhava com certa inveja
Alexandre riu ao ouvir aquilo e disse:- Como assim nunca ouvi falar?O homem tatuado sorriu com desdém e respondeu:- É só você perguntar por aí. Quem não conhece a nossa fama? Melhor você sair de fininho agora.A expressão de Alexandre endureceu e sua mão direita deslizou suavemente sobre uma xícara de chá.Com um leve som, a xícara se partiu em duas, caindo sobre a mesa.O homem tatuado ficou boquiaberto, enquanto os outros três também olhavam para Alexandre, chocados e incrédulos.Alexandre resmungou friamente:- Ainda não vão embora?Os quatro tremeram e apressadamente se levantaram, fugindo sem olhar para trás.Nesse momento, Alexandre voltou a se sentar ao lado de Durval, e Manuella, surpresa, perguntou:- O que você fez?Como Alexandre estava de costas para elas, Manuella e as outras não tinham visto o que aconteceu.Alexandre sorriu e disse:- Só uma conversa amigável. Eles sabem ouvir quando querem.Manuella e as outras obviamente não acreditaram, mas Durval mudou de assunto,
Não demorou muito, o carro chegou ao prédio do Consórcio do Cabo, Durval e Alexandre entraram diretamente e pegaram o elevador para o escritório de Solange. Era a primeira vez de Alexandre ali, ele olhava curioso para todos os lados.Ao chegarem à porta, a secretária prontamente convidou Durval e Alexandre a entrar. Solange estava atrás de sua mesa, com pilhas de documentos à sua frente, que ela revisava um a um.Quando viu Durval e Alexandre, Solange se levantou, e os três se sentaram no sofá. A secretária serviu chá, saiu e fechou a porta.- O que está acontecendo? - Perguntou Durval.Solange franziu a testa e disse:- Aquele seu donativo de cem milhões de reais, deu problema.- O que aconteceu? - Perguntou Durval.Solange explicou:- Aqueles cem milhões que o Kauan trouxe de volta, você não disse que doou em nome do grupo?- Sim.- Então, eu enviei duas pessoas para inspecionar as áreas montanhosas próximas e decidimos construir uma escola primária e secundária moderna na Cidade de
Durval franziu a testa e disse:- Vocês não chamaram a polícia?- Chamamos. - Marcos balançou a cabeça e disse. - Depois que a polícia chegou, aqueles caras todos fugiram, eles só disseram que iriam investigar e foram embora.Alexandre deu um sorriso e disse:- Esse lugar é mesmo problemático, hein?- O que você quer dizer? - Perguntou Durval.Alexandre riu e disse:- Não é óbvio? As autoridades locais e os bandidos estão todos no mesmo barco, aposto que aqueles cinquenta milhões foram por água abaixo.Durval disse calmamente:- Meu dinheiro não é tão fácil de ser roubado.- Isso eu acredito plenamente, mas o que vamos fazer agora? - Disse Alexandre, esfregando as mãos ansiosamente.Durval pensou por um momento e disse lentamente:- Amanhã vamos primeiro à cidade falar com o responsável, ver qual é a atitude dele. E quanto às pessoas que bateram em vocês, vocês não perguntaram quem eram?- Perguntamos, mas todo mundo tem medo de falar dessas pessoas, parece que têm muito medo delas.-
- Ok, estou comparando com o banco de dados. - Um minuto depois, Mariana disse. - Olá, Sr. Durval, após a comparação e pesquisa, identificamos que a pessoa se chama Délcio, é um morador da Província, da Cidade de Panshan, com quarenta e três anos. Entre os vinte e trinta e cinco anos, ele foi preso várias vezes por brigas e roubos, mas não há registros após os trinta e cinco.- Obrigado, Mariana.- Não há de quê, Sr. Durval, é meu dever.- Até mais, Mariana.- Aguardo nossa próxima conversa. Até logo, Sr. Durval.Durval desligou o telefone, e Alexandre perguntou, curioso:- Estava falando com quem?- Com a gerente de relacionamento, muito eficiente. - Respondeu Durval.Alexandre revirou os olhos, e Durval continuou:- Aquele homem de barba se chama Délcio, sempre foi um vagabundo por aqui, parece que você acertou em cheio.- Nossa, já conseguiu o nome dele? - Alexandre começou a admirar.Durval sorriu e disse:- Vamos dormir, amanhã vamos à cidade....Na manhã seguinte.Os quatro se l
Alexandre deu um sorriso irônico e disse:- Deve ser isso mesmo, este lugar é remoto, um tem dinheiro e o outro tem poder, dominam tudo, enganam a todos, uma verdadeira corja, não tem nada de bom aqui.Durval largou os talheres e disse:- Marcos, depois que vocês terminarem, voltem para descansar, nós vamos resolver uns assuntos.- Tomem cuidado, tá? - Marcos disse, um pouco preocupado.Durval assentiu e respondeu:- Pode deixar.Dito isso, Durval e Alexandre se levantaram e dirigiram para a prefeitura da cidade.Não demorou muito para que chegassem a prefeitura e observassem as fotos na parede.O responsável pela cidade se chamava Douglas. Durval se apresentou diretamente e o funcionário da recepção pediu que esperassem um pouco na recepção enquanto ele ia avisar.Pouco depois, o recepcionista levou os dois a uma sala de reuniões, onde Douglas, com sua barriga proeminente, apareceu segurando um copo de chá.- Vocês são do Consórcio do Cabo? - Douglas perguntou com um sorriso.Durval r
Douglas e Délcio entraram na sala de estar da mansão, que era realmente um mundo à parte. Não era preciso nem mencionar o quão luxuosa era a decoração, no centro havia uma enorme mesa de centro e duas mulheres em trajes de gala preparavam chá. Na entrada, havia também duas mulheres, dedicadas a prestar serviço.Douglas e Délcio se sentaram ao lado da mesa de centro, e uma das mulheres imediatamente lhes serviu um chá de alta qualidade já preparado.Délcio perguntou solícito:- Líder, há algo que deseje?- Hoje, mais duas pessoas do Consórcio do Cabo chegaram. - Douglas disse, franzindo a testa após dar um gole no chá.Délcio respondeu despreocupadamente:- Que venham mais. Quem deve temer em nosso próprio terreno?- Melhor ser cauteloso. Os dois novatos não parecem simples. Precisamos agir com rigor. - Disse Douglas.Délcio, surpreso, perguntou:- Fazer com que desapareçam?- Não, se eles desaparecerem, o Consórcio do Cabo certamente enviará mais gente, e aí poderemos ter problemas.-
Durval se levantou e começou a andar de um lado para o outro no quarto, que não era muito grande, e disse devagar:- Temos que eliminar eles completamente.- Ok, vou agora mesmo acabar com o Délcio, mas o Douglas é um cara oficial, não seria apropriado eu ir atrás dele também, né? - Disse Alexandre.Durval olhou para ele com desdém e respondeu:- Somos um país de leis.Alexandre ficou sem palavras, enquanto Durval pegava o telefone e fazia uma ligação.Pouco depois, a voz de Pedro veio do outro lado da linha:- Irmão, você sai e nem me chama para a diversão.- Chega de conversa fiada, tenho uma missão para você.- Desembucha logo. - Pedro parecia impaciente.- Aqui na Cidade de Panshan, o responsável já está podre. Como se não bastasse ter embolsado nossos cinquenta milhões de doações, ainda é o guarda-chuva das forças do mal local. Dá um toque no grupo de inspeção, pede para eles enviarem uma equipe aqui, seria melhor se a Gisele mandasse um esquadrão de policiais especiais junto. Pre