- Você...Filipe, tomado por uma raiva intensa, subitamente cuspiu sangue e desabou, morto na hora.Durval ficou atônito por um momento. "Então ele se matou de raiva?"O temperamento desse homem era realmente explosivo.Gonçalo, assustado, correu para ajudar, segurando o corpo de Filipe e gritando desesperadamente:- Mestre, mestre.Infelizmente, era tarde demais para Filipe responder.Naquele momento, Maníaco, Ruben e os praticantes espirituais da Cidade AN, junto com as grandes figuras do mundo dos negócios, estavam pálidos e inquietos.Eles não sabiam o que Durval faria a seguir.As suas vidas dependiam do capricho de Durval. Com um simples gesto, todos poderiam ser reduzidos a cinzas, ninguém duvidava disso.Isso era especialmente verdade para Maníaco e Ruben.Ruben já era um inimigo que Durval pretendia enfrentar, enquanto Maníaco, sabendo que Filipe havia entrado no reino do Terra Santa, traiu Durval.Neste momento, ambos estavam desesperados, ajoelhados no chão, sem saber o que
Durval soltou um grunhido frio e disse:- Como lidar com você, vai depender do Guilherme. É melhor rezar.Após falar, Durval se aproximou de Gonçalo e perguntou:- Você quer me seguir?- Desculpe, preciso guardar luto pelo meu mestre. - Gonçalo respondeu, balançando a cabeça.Durval suspirou e se virou para partir.Gonçalo era uma boa pessoa, muito melhor que seu mestre. Além disso, possuía um certo talento para a prática espiritual, Durval também sentiu um apreço por seu potencial. Mas Gonçalo claramente não queria seguir Durval e assim o recusou.Durval, naturalmente, não insistia, então deixaria que ele seguisse seu caminho.Depois que Durval partiu, Gonçalo, carregando o corpo de seu mestre, caminhou em direção ao grande salão e anunciou:- Por favor, deixem este lugar. O Jardim da Purificação estará fechado por três anos a partir de hoje. Não perturbem.Ao ouvir isso, as pessoas se apressaram em sair.Ruben, completamente abalado, voltou para casa e se jogou no sofá, com um olhar
Guilherme abraçava Durval com força, soluçando sem conseguir parar. Durval batia nas costas de Guilherme, dizendo:- Pronto, você também é um homem de fibra, como fica chorando assim? Vamos voltar e conversamos melhor.- Certo. - Guilherme concordou com a cabeça, então os três entraram no carro e voltaram para o hotel onde Durval estava hospedado.Sentados no sofá, Durval explicou a situação para Guilherme, deixando Óscar extremamente agitado e inquieto.Depois de ouvir tudo, Guilherme disse, cerrando os dentes:- A dívida de gratidão que tenho com o chefe é imensurável. Minha vida pertence ao chefe. Quando ele precisar, estarei pronto para devolver.- Que tipo de conversa é essa? Viver bem não é melhor que tudo? Não se esqueça, você ainda tem uma irmã para cuidar. - Durval respondeu.Guilherme assentiu vigorosamente. Eles já tinham uma amizade forjada em batalhas, sem necessidade de palavras.Nesse momento, Durval perguntou:- O que você planeja fazer com Ruben?- Ele precisa morrer.
Durval sorriu e disse:- Ótimo, eu mesmo estava pensando em voltar. O que precisa ser feito por aqui, deixo nas mãos do Óscar.- Entendi.Logo depois, eles discutiram alguns detalhes com Óscar, que começou a cuidar das tarefas. Durval e Guilherme, por sua vez, compraram algumas oferendas de papel para homenagear os pais de Guilherme e então partiram de carro em direção à Cidade X....Na manhã seguinte, ao chegarem à Cidade X, foram diretamente para a entrada da Universidade X.Guilherme, sentado no carro, se mostrava visivelmente preocupado e disse:- Como vou contar para minha irmã? Ela definitivamente não suportará um golpe desses.Durval também suspirou, compreendendo a dificuldade da situação. Afinal, ninguém espera receber a notícia da morte repentina dos pais, especialmente quando havia suspeitas de que foram assassinados.Pensando em Manuella, que ainda estava no terceiro ano da faculdade, Durval franzindo a testa sugeriu:- Melhor mantermos isso em segredo por enquanto, até el
- Claro que pode. - Guilherme sorriu.Manuella imediatamente ligou para a colega de quarto e disse:- Irmão, como estão papai e mamãe? Ultimamente, sempre que ligo para eles, não atendem.Nos olhos de Guilherme, passou um lampejo de tristeza, mas logo foi encoberto por um sorriso:- O irmão tem trabalhado muito em projetos e ganhado bastante dinheiro, mandou eles viajar para o exterior. É normal que não consigam atender o telefone. - Disse Guilherme.Manuella imediatamente sorriu:- Irmão, você é incrível. Quando eu ganhar dinheiro, vamos todos viajar juntos e eu que vou pagar.- Tudo bem. - Guilherme afagou carinhosamente a cabeça da irmã.Enquanto os dois conversavam sobre assuntos familiares, mais três garotas saíram pelo portão da escola.As três tinham belos corpos e rostos agradáveis, exalando uma aura de juventude.Mas Manuella, com sua pele mais clara, se destacava ainda mais entre elas.As quatro juntas eram a personificação da vitalidade.Durval também olhava com certa inveja
Alexandre riu ao ouvir aquilo e disse:- Como assim nunca ouvi falar?O homem tatuado sorriu com desdém e respondeu:- É só você perguntar por aí. Quem não conhece a nossa fama? Melhor você sair de fininho agora.A expressão de Alexandre endureceu e sua mão direita deslizou suavemente sobre uma xícara de chá.Com um leve som, a xícara se partiu em duas, caindo sobre a mesa.O homem tatuado ficou boquiaberto, enquanto os outros três também olhavam para Alexandre, chocados e incrédulos.Alexandre resmungou friamente:- Ainda não vão embora?Os quatro tremeram e apressadamente se levantaram, fugindo sem olhar para trás.Nesse momento, Alexandre voltou a se sentar ao lado de Durval, e Manuella, surpresa, perguntou:- O que você fez?Como Alexandre estava de costas para elas, Manuella e as outras não tinham visto o que aconteceu.Alexandre sorriu e disse:- Só uma conversa amigável. Eles sabem ouvir quando querem.Manuella e as outras obviamente não acreditaram, mas Durval mudou de assunto,
Não demorou muito, o carro chegou ao prédio do Consórcio do Cabo, Durval e Alexandre entraram diretamente e pegaram o elevador para o escritório de Solange. Era a primeira vez de Alexandre ali, ele olhava curioso para todos os lados.Ao chegarem à porta, a secretária prontamente convidou Durval e Alexandre a entrar. Solange estava atrás de sua mesa, com pilhas de documentos à sua frente, que ela revisava um a um.Quando viu Durval e Alexandre, Solange se levantou, e os três se sentaram no sofá. A secretária serviu chá, saiu e fechou a porta.- O que está acontecendo? - Perguntou Durval.Solange franziu a testa e disse:- Aquele seu donativo de cem milhões de reais, deu problema.- O que aconteceu? - Perguntou Durval.Solange explicou:- Aqueles cem milhões que o Kauan trouxe de volta, você não disse que doou em nome do grupo?- Sim.- Então, eu enviei duas pessoas para inspecionar as áreas montanhosas próximas e decidimos construir uma escola primária e secundária moderna na Cidade de
Durval franziu a testa e disse:- Vocês não chamaram a polícia?- Chamamos. - Marcos balançou a cabeça e disse. - Depois que a polícia chegou, aqueles caras todos fugiram, eles só disseram que iriam investigar e foram embora.Alexandre deu um sorriso e disse:- Esse lugar é mesmo problemático, hein?- O que você quer dizer? - Perguntou Durval.Alexandre riu e disse:- Não é óbvio? As autoridades locais e os bandidos estão todos no mesmo barco, aposto que aqueles cinquenta milhões foram por água abaixo.Durval disse calmamente:- Meu dinheiro não é tão fácil de ser roubado.- Isso eu acredito plenamente, mas o que vamos fazer agora? - Disse Alexandre, esfregando as mãos ansiosamente.Durval pensou por um momento e disse lentamente:- Amanhã vamos primeiro à cidade falar com o responsável, ver qual é a atitude dele. E quanto às pessoas que bateram em vocês, vocês não perguntaram quem eram?- Perguntamos, mas todo mundo tem medo de falar dessas pessoas, parece que têm muito medo delas.-