Não demorou muito, eles saíram de uma floresta e chegaram ao pé de uma montanha. Segundo as pegadas, Valentino tinha subido a montanha.Durval e Lucas se preparavam para continuar, mas, nesse momento, de dentro da floresta, apareceram três homens e duas mulheres, que viram Durval e Lucas.- Tem gente aqui? - Durval também ficou surpreso, afinal, já estavam no meio do mato.Os cinco também pareciam curiosos e se aproximaram.Eles estavam vestidos com roupas de grife para escalar montanhas e carregavam vários equipamentos. Entre eles, dois tinham até espingardas nas mãos.Um deles, que segurava a espingarda, se adiantou para cumprimentar:- Não se assustem, nós só estamos caçando.- Caçar? Isso não é ilegal? - Perguntou Durval.Os outros quatro riram e uma das moças disse:- Este aqui é Túlio Borges, filho do chefe da Cidade JQ. Ele faz o que quiser.- Ah, entendo. Então continuem. - Durval e Lucas iam embora.Mas, naquele momento, Túlio disse:- O que vocês estão fazendo?- Nós somos en
Durval se voltou, franzindo a testa:- Você não pode simplesmente ouvir um conselho?- Fala sério. Quando o Sr. Túlio faz algo, não precisa da sua interferência. Quem é você na fila do pão? - Disse o homem armado.Uma garota também falou:- Melhor você cuidar da sua vida. Ainda querer mandar no Sr. Túlio, é hilário.- Eu só estou tentando ajudar, se não querem aceitar, tudo bem. - Durval respondeu, sem vontade de discutir, e continuou a caminhar para dentro.Mas nesse momento, Túlio gritou furioso:- Pare aí!Durval suspirou e se voltou:- O que você quer agora?- Vejo vocês agindo de forma suspeita, não parecem gente boa. Diga, o que estão fazendo aqui? Se não explicarem direito, se preparem para ir para a cadeia. - Túlio disse friamente.Nesse instante, Lucas não se conteve e falou friamente:- Estamos aqui em uma operação da Diretoria de Pesquisa e Defesa contra Forças Paranormais, pessoas não envolvidas devem se retirar imediatamente.Dizendo isso, Lucas mostrou sua identificação p
Mas naquele momento, Valentino parecia não conhecer a dor, continuando a avançar rugindo. A distância de quinhentos metros foi percorrida num piscar de olhos, e o Super Sniper Rifle já não podia mais mirar. Lucas sacou sua adaga de superliga e, sem dizer uma palavra, avançou. Durval cruzou os braços sobre o peito, começando a apreciar a grande batalha. Os dois colidiram instantaneamente, Valentino com uma expressão feroz, lançando socos desordenados contra Lucas. Apesar da falta de técnica, a força de Valentino era imensa, cada soco carregava um poder enorme, e Lucas tinha que se esquivar. Mas Lucas, afinal, era um combatente profissional e sua capacidade de luta não era brincadeira. A adaga de superliga voava em suas mãos, deixando feridas em Valentino enquanto ele se esquivava. Valentino, estimulado, rugia como uma fera, continuando a lançar socos em Lucas. A batalha entre eles era espetacular. Depois de alguns minutos de luta, Lucas viu a oportunidade e esfaqueou Valentino
Durval riu secamente e disse:- Ainda tenho um pouco de Energia Espiritual.Lucas, com um semblante sombrio, se sentou apoiado numa pedra, começando a usar a pouca Energia Espiritual restante para controlar suas feridas.Naquele momento, Valentino, como um animal selvagem preso, continuava a lutar freneticamente, mas Durval ignorava, apenas circulando ao redor dele para examinar seu corpo.- Valentino, por que você se tornou assim? - Perguntou Durval.Valentino respondeu apenas com um rugido furioso.Durval, espantado, comentou:- Parece que você até perdeu a razão.Após observar todos os estados de Valentino, Durval se aproximou de Lucas e perguntou:- Qual é o próximo passo?- Claro que é eliminar ele. - Respondeu Lucas.Durval deu de ombros e disse:- Tudo bem, então.Chegando perto de Valentino, Durval olhou para o emblema de uma caveira no peito dele e falou:- Você é da Sociedade da Caveira e dos Ossos. Sabia que o seu chefe morreu pelas minhas mãos?Valentino rugiu em resposta.
Durval teve que descer do carro e olhando para Túlio, disse:- Meu irmão, não procure problemas.- Caralho, quem você pensa que é para chamar ele de irmão? - Cristóvão repreendeu.- Esse garoto, não entende a situação.- Não sabe que a morte está à porta, isso é de morrer de rir.- Ousar ofender o nosso Sr. Túlio, isso não é procurar a morte?- Aqui na Cidade JQ, ainda ousam ser tão arrogantes. Caralho, acham que somos falsos?Essas pessoas, zombando de Durval, tinham um olhar de desprezo no rosto.Duas garotas até cobriram a boca, rindo, balançando a cabeça para Durval.Durval olhou em volta, podia adivinhar, essas pessoas eram filhos de ricos e de oficiais, com dinheiro e poder, não se importavam com ninguém, acostumados com a arrogância.Ele sorriu, olhando para Túlio, disse:- Só uma discussão, não precisa tanto, né?- É só uma discussão? - Túlio falou friamente. - Na Cidade JQ, ninguém pode mandar em mim. Se eu quisesse te matar, você já estaria na montanha alimentando as feras.D
Assim que Túlio viu a chegada da polícia especial, ele ordenou que seus homens parassem. Ele se orgulhava de sua posição e não queria chamar muita atenção. Além disso, ele gostava de jogar de maneira sutil. Ele se deleitava em manipular seus oponentes, fazendo eles se desesperarem pela morte ou implorarem pela vida, incapazes de obter ela. A visão deles suplicando era para ele uma fonte de prazer extremo. Sua ideia era deixar que a polícia prendesse o rapaz primeiro e depois torturar ele lentamente. Isso não seria muito mais interessante do que simplesmente bater e matar? Controlando a raiva que havia surgido, Túlio esboçou um sorriso frio. Nesse momento, o líder da equipe se aproximou dos dois grupos, olhou para Durval e depois se dirigiu a Túlio: - O que está acontecendo aqui? - Como devo te chamar? - Perguntou Túlio, indiferente. Ele não conhecia aquele líder da equipe. Tudo que havia feito era ligar para o subcomandante da equipe especial e pedir que enviasse alguém, mas o l
Durval falou friamente:- Dizer que eu sou um parasita que se agarra aos poderosos, isso está errado? Obviamente, são eles que possuem armas de fogo controladas e caçam ilegalmente, ameaçando até minha vida. Vocês, no entanto, distorcem a verdade com apenas algumas palavras. Você nem me perguntou e já quer me prender, se não é um parasita, o que é então?- Moleque insolente, prendam ele! Se ele resistir, têm permissão para usar armas. - Sérgio ordenou em voz alta.Nesse momento, dois policiais especiais avançaram para prender Durval, enquanto outros apontavam suas armas para ele.Um sorriso triunfante apareceu no rosto de Túlio. Seus subordinados começaram a rir alto.Brincadeira, desafiar Túlio na Cidade JQ era simplesmente procurar pela morte.Mas, justamente nesse momento, Durval derrubou dois policiais especiais com um chute lateral. Os outros, atordoados, foram rapidamente derrubados. Sérgio, ainda sem reagir, levou um tapa no rosto e teve sua arma de serviço tomada.Quando finalm
Assim que Túlio viu que reforços haviam chegado, imediatamente se sentiu mais confiante, se endireitou e correu para o veículo de comando para relatar a situação.Enquanto isso, Túlio e seus homens ostentavam um sorriso no rosto. Diante daquela cena, Túlio estava ansioso para ver até onde aquele desgraçado conseguiria lutar e se ele teria coragem de confrontar tantos policiais especiais e oficiais da polícia.No momento em que Túlio relatava a situação, centenas de policiais especiais e oficiais cercaram o carro de Durval, armas leves e pesadas foram carregadas e apontadas para dentro do veículo.Com um incidente tão grave, os dois capitães da tropa de elite e o responsável pela polícia compareceram pessoalmente.A perda de armas significaria uma grande responsabilidade para os líderes, e ninguém ousava subestimar a situação.Sérgio relatou o ocorrido na frente do capitão.O vice-capitão, já ciente do ocorrido, pois Sérgio havia sido enviado por ele, e Túlio havia telefonado para ele,