”Não é esse o carro do Durval? É um veículo da Diretoria de Pesquisa e Defesa contra Forças Paranormais!” Ele se virou e perguntou:- Você tem certeza de que o criminoso está neste carro?- Absolutamente certo, capitão. Veja aquelas armas, jogadas ao lado da porta do carro. - Sérgio respondeu rapidamente.O vice-capitão falou seriamente:- Capitão, melhor deixar a tropa de elite entrar logo, essa pessoa conseguiu derrubar vários deles, pegar suas armas, é um indivíduo muito perigoso.- Sr. Frederico, melhor atirar para matar, caso contrário, se você ou alguém aqui se machucar, não vai valer a pena. - Túlio disse com um sorriso sinistro.Nesse momento, Frederico já conseguia vislumbrar vagamente o rosto de quem fumava dentro do carro.Embora ainda não estivesse muito claro, pela identificação do carro, as pessoas lá dentro eram sem dúvida Durval e Lucas.Eles eram da Diretoria de Pesquisa e Defesa contra Forças Paranormais, algo que ele não poderia provocar.Depois de pensar um pouco, e
Frederico, na verdade, já havia se expressado muito claramente. Ele já tinha dito a Túlio: "Esse cara não é alguém que você possa provocar, peça desculpas logo. Se ele te perdoar, você estará salvo." Mas, Túlio, acostumado a ser arrogante e ainda por cima cheio de vigor juvenil, simplesmente não conseguiu captar a insinuação de Frederico. Ele ficou parado, atônito, por um longo momento, antes de finalmente explodir em raiva:- Frederico, não me importa qual seja a relação de vocês, se hoje ele não for preso e severamente punido, você vai ver só.Frederico não pôde evitar um suspiro. Esse cara ainda era um tolo, como sempre. Como ele não conseguia entender uma dica tão óbvia? Ele olhou para Túlio e disse friamente:- Esse senhor é da Diretoria de Pesquisa e Defesa contra Forças Paranormais, não está sob nossa jurisdição. Você entendeu?Frederico ainda tentou salvar Túlio, afinal, ambos faziam parte do mesmo sistema local. Mas Túlio, incapaz de se controlar, gritou:- Diretoria de Pesqui
Nesse momento, Túlio foi completamente desmoralizado e desabou no chão, exausto.Durval sorriu e disse:- Cuide bem do seu departamento e não cause problemas. Você pode acabar envolvido nisso.O vice-chefe e Sérgio estremeceram ao ouvir isso, claramente entendendo que as palavras eram dirigidas a eles.Frederico acenou com a cabeça, respondendo:- Eu definitivamente vou manter a disciplina.- Então, vou indo. Aguardo seu relatório. - Após dizer isso, Durval entrou no carro e acelerou, partindo com o ronco do motor de seu veículo off-road ecoando ao longe.Só então Frederico respirou fundo e olhou para Túlio, dizendo:- Pode parar de fingir. Desta vez ninguém pode te ajudar. Desista.Frederico sabia que a Diretoria de Pesquisa e Defesa contra Forças Paranormais era um departamento de nível ministerial, com enormes privilégios. Eles, em comparação, não eram nada diante desse temível departamento. Túlio realmente se meteu em encrenca dessa vez.Ele merecia, afinal, Túlio havia sido arroga
Óscar engoliu em seco e Durval pediu que ele se sentasse, servindo uma xícara de chá, para que falasse com calma. Após tomar um gole de chá, Óscar começou a explicar:- É assim, sou advogado na Cidade AN e também represento o Sr. Guilherme, que foi preso. Os adversários dele são muito poderosos, eu não consigo os enfrentar. O Guilherme me mandou procurar o senhor, disse que com certeza o senhor ajudaria.Durval franziu a testa, preocupado. Guilherme era um dos homens de Os Mercenários Abissais, um subordinado dele no passado. Quando dissolveram a equipe, Durval avisou a todos que, se enfrentassem problemas, poderiam procurar ele na Cidade X. Parecia que Guilherme realmente se encontrava em apuros. Considerando as habilidades de combate dos mercenários, que eram comparáveis às dos melhores soldados de forças especiais, e o fato de terem recebido uma grande quantia ao se dispersarem, era incomum que Guilherme enfrentasse problemas financeiros. Mas a situação atual, pelo visto, era grave.
Durval e Óscar saíram de casa. Durval dirigia em direção à autoestrada. A Cidade AN, localizada na fronteira da Província Q, estava há mais de quinhentos quilômetros da Cidade X, exigindo cerca de seis a sete horas de viagem.Durval dirigia em silêncio, enquanto Óscar, sentado no banco traseiro, franzia a testa, sem dizer uma palavra. Já fazia mais de dez dias que Óscar tinha chegado à Cidade X, ele teve que perguntar a várias pessoas antes de encontrar Durval. Embora Durval parecesse rico, Óscar estimava que ele ainda era inferior a Ruben, o homem mais rico da Cidade AN com uma fortuna de vários bilhões.O Grupo Figueiredo, com negócios em diversos setores e uma presença forte tanto no mundo político quanto no empresarial, era bastante conhecido. Óscar, contudo, não conseguia entender como Durval poderia os ajudar nesta situação.Óscar, servindo como advogado de Guilherme, estava bem ciente do poder da família Figueiredo e dos riscos que corria. Ele enfrentou muitos obstáculos ao long
Durval olhou para o supervisor, que imediatamente sentiu um calafrio e, involuntariamente, recuou dois passos. Durval resmungou friamente e então disse a Guilherme:- Fique tranquilo, você vai sair logo. A família de Ruben ainda te deve uma vida e terão que pagar.- Eu confio no chefe, mas agora estou mais preocupado com minha irmã. Tenho medo de que Ruben, querendo se vingar de mim, machuque minha única irmã. - Guilherme expressou sua preocupação.Durval franziu a testa e perguntou:- Sua irmã, como se chama e onde está?- Se chama Manuella, está na Cidade X, estudando na Universidade X. - Respondeu Guilherme.Ouvindo isso, Durval sorriu e disse:- Não se preocupe, vou mandar alguém a proteger imediatamente. Quem ousar tocar nela estará cavando a própria cova.- Assim fico mais tranquilo.Nos últimos dias, Guilherme tinha sido atormentado por várias tristezas e preocupações, com o ânimo no fundo do poço. Mas agora, vendo o chefe, se sentiu muito mais aliviado. No campo de batalha, o c
Mas de repente, ele jogou a cerveja no chão. A garrafa estilhaçou, espalhando cacos por todos os lados. O gerente imediatamente correu até lá e perguntou:- Senhor, o que aconteceu?- Você ousa me enganar com cerveja falsa? - Durval falou friamente.O gerente ficou atônito, mas depois de um momento, respondeu:- Senhor, por favor, não fale sem pensar. Nossas bebidas são todas adquiridas por canais regulares, com toda a documentação.- Não me importo, se eu digo que é falsa, é porque é falsa. Se não me compensarem com dez milhões hoje, podem esquecer de abrir este bar. - Durval se sentou, fumando tranquilamente.O gerente ficou pasmo, demorando um pouco para reagir.Ele então disse com um sorriso:- O senhor é de fora, certo?- E daí?- Isso explica muita coisa. Mas você veio ao lugar errado se quer extorquir dinheiro. Você provavelmente não terá a chance de gastar. - Zombou o gerente.O rosto de Durval endureceu, ele se levantou, dando dois tapas na cara do gerente, que ficou atordoado
O rosto do supervisor era como um lago congelado há milhares de anos, ele imediatamente telefonou para Pietro. Extorquir o bar de Pietro e assediar descaradamente a amante dele, mesmo dez vidas desse rapaz, não seria suficiente para pagar. Nesse momento, Durval sorriu, cruzou as pernas, se sentou e disse a Melissa:- Somos todos adultos, não há necessidade de ficar tão irritada, né?- Rapaz, você é a pessoa mais corajosa que já vi. - Melissa se sentou em frente a Durval, acendeu um cigarro e, soltando uma baforada de fumaça, falou calmamente.Durval riu alto e disse:- É só uma vez, de verdade.- Esta única vez será suficiente para arruinar sua vida. Sinto realmente pena de você.Nesse momento, Melissa recuperou sua pose de líder, olhando Durval com um olhar de desprezo infinito. Ela já tinha visto pessoas arrogantes tentando subir na vida pisando nos ombros dos poderosos ou perdendo a razão por causa da luxúria. Durval tinha ambas as características, frequentemente são essas pessoas q