Assim que Túlio viu a chegada da polícia especial, ele ordenou que seus homens parassem. Ele se orgulhava de sua posição e não queria chamar muita atenção. Além disso, ele gostava de jogar de maneira sutil. Ele se deleitava em manipular seus oponentes, fazendo eles se desesperarem pela morte ou implorarem pela vida, incapazes de obter ela. A visão deles suplicando era para ele uma fonte de prazer extremo. Sua ideia era deixar que a polícia prendesse o rapaz primeiro e depois torturar ele lentamente. Isso não seria muito mais interessante do que simplesmente bater e matar? Controlando a raiva que havia surgido, Túlio esboçou um sorriso frio. Nesse momento, o líder da equipe se aproximou dos dois grupos, olhou para Durval e depois se dirigiu a Túlio: - O que está acontecendo aqui? - Como devo te chamar? - Perguntou Túlio, indiferente. Ele não conhecia aquele líder da equipe. Tudo que havia feito era ligar para o subcomandante da equipe especial e pedir que enviasse alguém, mas o l
Durval falou friamente:- Dizer que eu sou um parasita que se agarra aos poderosos, isso está errado? Obviamente, são eles que possuem armas de fogo controladas e caçam ilegalmente, ameaçando até minha vida. Vocês, no entanto, distorcem a verdade com apenas algumas palavras. Você nem me perguntou e já quer me prender, se não é um parasita, o que é então?- Moleque insolente, prendam ele! Se ele resistir, têm permissão para usar armas. - Sérgio ordenou em voz alta.Nesse momento, dois policiais especiais avançaram para prender Durval, enquanto outros apontavam suas armas para ele.Um sorriso triunfante apareceu no rosto de Túlio. Seus subordinados começaram a rir alto.Brincadeira, desafiar Túlio na Cidade JQ era simplesmente procurar pela morte.Mas, justamente nesse momento, Durval derrubou dois policiais especiais com um chute lateral. Os outros, atordoados, foram rapidamente derrubados. Sérgio, ainda sem reagir, levou um tapa no rosto e teve sua arma de serviço tomada.Quando finalm
Assim que Túlio viu que reforços haviam chegado, imediatamente se sentiu mais confiante, se endireitou e correu para o veículo de comando para relatar a situação.Enquanto isso, Túlio e seus homens ostentavam um sorriso no rosto. Diante daquela cena, Túlio estava ansioso para ver até onde aquele desgraçado conseguiria lutar e se ele teria coragem de confrontar tantos policiais especiais e oficiais da polícia.No momento em que Túlio relatava a situação, centenas de policiais especiais e oficiais cercaram o carro de Durval, armas leves e pesadas foram carregadas e apontadas para dentro do veículo.Com um incidente tão grave, os dois capitães da tropa de elite e o responsável pela polícia compareceram pessoalmente.A perda de armas significaria uma grande responsabilidade para os líderes, e ninguém ousava subestimar a situação.Sérgio relatou o ocorrido na frente do capitão.O vice-capitão, já ciente do ocorrido, pois Sérgio havia sido enviado por ele, e Túlio havia telefonado para ele,
”Não é esse o carro do Durval? É um veículo da Diretoria de Pesquisa e Defesa contra Forças Paranormais!” Ele se virou e perguntou:- Você tem certeza de que o criminoso está neste carro?- Absolutamente certo, capitão. Veja aquelas armas, jogadas ao lado da porta do carro. - Sérgio respondeu rapidamente.O vice-capitão falou seriamente:- Capitão, melhor deixar a tropa de elite entrar logo, essa pessoa conseguiu derrubar vários deles, pegar suas armas, é um indivíduo muito perigoso.- Sr. Frederico, melhor atirar para matar, caso contrário, se você ou alguém aqui se machucar, não vai valer a pena. - Túlio disse com um sorriso sinistro.Nesse momento, Frederico já conseguia vislumbrar vagamente o rosto de quem fumava dentro do carro.Embora ainda não estivesse muito claro, pela identificação do carro, as pessoas lá dentro eram sem dúvida Durval e Lucas.Eles eram da Diretoria de Pesquisa e Defesa contra Forças Paranormais, algo que ele não poderia provocar.Depois de pensar um pouco, e
Frederico, na verdade, já havia se expressado muito claramente. Ele já tinha dito a Túlio: "Esse cara não é alguém que você possa provocar, peça desculpas logo. Se ele te perdoar, você estará salvo." Mas, Túlio, acostumado a ser arrogante e ainda por cima cheio de vigor juvenil, simplesmente não conseguiu captar a insinuação de Frederico. Ele ficou parado, atônito, por um longo momento, antes de finalmente explodir em raiva:- Frederico, não me importa qual seja a relação de vocês, se hoje ele não for preso e severamente punido, você vai ver só.Frederico não pôde evitar um suspiro. Esse cara ainda era um tolo, como sempre. Como ele não conseguia entender uma dica tão óbvia? Ele olhou para Túlio e disse friamente:- Esse senhor é da Diretoria de Pesquisa e Defesa contra Forças Paranormais, não está sob nossa jurisdição. Você entendeu?Frederico ainda tentou salvar Túlio, afinal, ambos faziam parte do mesmo sistema local. Mas Túlio, incapaz de se controlar, gritou:- Diretoria de Pesqui
Nesse momento, Túlio foi completamente desmoralizado e desabou no chão, exausto.Durval sorriu e disse:- Cuide bem do seu departamento e não cause problemas. Você pode acabar envolvido nisso.O vice-chefe e Sérgio estremeceram ao ouvir isso, claramente entendendo que as palavras eram dirigidas a eles.Frederico acenou com a cabeça, respondendo:- Eu definitivamente vou manter a disciplina.- Então, vou indo. Aguardo seu relatório. - Após dizer isso, Durval entrou no carro e acelerou, partindo com o ronco do motor de seu veículo off-road ecoando ao longe.Só então Frederico respirou fundo e olhou para Túlio, dizendo:- Pode parar de fingir. Desta vez ninguém pode te ajudar. Desista.Frederico sabia que a Diretoria de Pesquisa e Defesa contra Forças Paranormais era um departamento de nível ministerial, com enormes privilégios. Eles, em comparação, não eram nada diante desse temível departamento. Túlio realmente se meteu em encrenca dessa vez.Ele merecia, afinal, Túlio havia sido arroga
Óscar engoliu em seco e Durval pediu que ele se sentasse, servindo uma xícara de chá, para que falasse com calma. Após tomar um gole de chá, Óscar começou a explicar:- É assim, sou advogado na Cidade AN e também represento o Sr. Guilherme, que foi preso. Os adversários dele são muito poderosos, eu não consigo os enfrentar. O Guilherme me mandou procurar o senhor, disse que com certeza o senhor ajudaria.Durval franziu a testa, preocupado. Guilherme era um dos homens de Os Mercenários Abissais, um subordinado dele no passado. Quando dissolveram a equipe, Durval avisou a todos que, se enfrentassem problemas, poderiam procurar ele na Cidade X. Parecia que Guilherme realmente se encontrava em apuros. Considerando as habilidades de combate dos mercenários, que eram comparáveis às dos melhores soldados de forças especiais, e o fato de terem recebido uma grande quantia ao se dispersarem, era incomum que Guilherme enfrentasse problemas financeiros. Mas a situação atual, pelo visto, era grave.
Durval e Óscar saíram de casa. Durval dirigia em direção à autoestrada. A Cidade AN, localizada na fronteira da Província Q, estava há mais de quinhentos quilômetros da Cidade X, exigindo cerca de seis a sete horas de viagem.Durval dirigia em silêncio, enquanto Óscar, sentado no banco traseiro, franzia a testa, sem dizer uma palavra. Já fazia mais de dez dias que Óscar tinha chegado à Cidade X, ele teve que perguntar a várias pessoas antes de encontrar Durval. Embora Durval parecesse rico, Óscar estimava que ele ainda era inferior a Ruben, o homem mais rico da Cidade AN com uma fortuna de vários bilhões.O Grupo Figueiredo, com negócios em diversos setores e uma presença forte tanto no mundo político quanto no empresarial, era bastante conhecido. Óscar, contudo, não conseguia entender como Durval poderia os ajudar nesta situação.Óscar, servindo como advogado de Guilherme, estava bem ciente do poder da família Figueiredo e dos riscos que corria. Ele enfrentou muitos obstáculos ao long