Monstros de força colossal e ataques avassaladores, capazes de matar em um único golpe.A lâmina cortava o ar, produzindo contínuas explosões sônicas.Lucas, ágil e habilidoso, esquivava-se freneticamente dos cortes furiosos do monstro, enquanto sua adaga de superliga, carregada com violentas chamas de poder espiritual, perfurava diversas partes do corpo do monstro. Os dois, por um tempo, pareciam igualmente combinados, dificultando definir um vencedor.Gisele, preocupada, observava a batalha e disse:- Eu digo, irmão, você não vai intervir?- Você também ouviu, eles não permitem. - Respondeu Durval, obediente.Gisele balançava a cabeça e falava:- Neste momento, não podemos nos preocupar com as regras deles, certo?- Então vá você, eu prefiro não me intrometer. - Durval fumava tranquilamente, desinteressado em ajudar.Gisele olhou para Durval com desdém e retrucou:- Você quer que eu morra? Eu não sou páreo para aquele monstro.- Então não tenho o que fazer. - Durval se manteve indife
Lucas não esperava que, nessa situação, o monstro pudesse lançar um golpe tão aterrorizante.Naquele momento, seu poder espiritual já estava quase esgotado, incapaz de resistir.Mas ele não desistiu, e com um rugido feroz, liberou a última energia, fazendo com que chamas energéticas voltassem a arder na faca de superliga, lançando-se em direção ao monstro.No último instante, Lucas ainda não desistiu, nem mesmo pensou em fugir, usando sua última força para lutar desesperadamente, mesmo sabendo que era um ato suicida, sem hesitar.Gisele, já aterrorizada, gritou, percebendo claramente que Lucas estava se sacrificando. Naquele momento, ele não tinha a menor chance contra o monstro.Quando o monstro atacou, Durval suspirou levemente, formando vários selos com as mãos, emanando uma poderosa aura ao gritar:- Escudo de terra espesso. - Após isso, sem parar, formou mais selos com as mãos, gritando novamente. - Prisão Thunder.Quase num segundo, Durval completou todas essas ações. Ao mesmo te
Durval franziu a testa e disse:- Ele pode ter energia e força física poderosas por meio de algo como sacrificar sua vitalidade, formando uma tremenda capacidade de combate. Isso se encaixa bem com as características de alguns demônios.Gisele não respondeu, pois isso claramente estava além de seu entendimento e escopo de trabalho.Então, ela olhou para Lucas, que deveria ser mais especializado neste assunto.Mas, naquele momento, Lucas começou a balançar e então caiu estatelado.Gisele exclamou:- O que aconteceu com você?- Nada, apenas exaustão pelo uso excessivo de poder espiritual. Mas o braço esquerdo dele está inutilizável, precisamos tratar isso rapidamente. - Disse Durval, franzindo a testa.Gisele rapidamente pegou um telefone via satélite e chamou um helicóptero.Logo depois, o helicóptero chegou com um estrondo, e Durval ajudou Lucas e o corpo do outro homem a embarcar. Eles partiram no helicóptero.Lucas e o corpo foram levados para a equipe da polícia especial, enquanto D
Thiago ficou em silêncio por um longo tempo, até que finalmente disse lentamente:- Eu já lhe disse uma vez que nossa família Leite tem uma tradição milenar. Há mil anos, também havia praticantes espirituais em nossa família Leite.- Sim, você mencionou.- A história da nossa família Leite é muito antiga e longa. De acordo com os registros deixados pelos nossos ancestrais, nossa família era originalmente uma família de praticantes espirituais. No auge, chegamos a fundar nossa própria escola e aceitamos muitos discípulos.- Sério? - Pedro ficou bastante surpreso ao ouvir isso pela primeira vez.Thiago o olhou e continuou:- Mas, no final, ou seja, em meados do século passado, todos os praticantes espirituais da nossa família Leite morreram. Quando chegou a minha vez, não só perdemos os métodos de cultivo espiritual, como também eu sou um leigo, sem talento para a prática e sem oportunidades.- Mas você chegou a essa posição, isso não é bom? - Perguntou Pedro.Thiago balançou a cabeça e
- Não tem nada a se considerar, eu simplesmente não vou concordar com esse casamento. - declarou Solange, determinada.Durval ficou em silêncio, e depois de um longo tempo, falou:- Já que você decidiu, eu vou com você. De qualquer forma, não vou deixar ninguém te forçar a fazer nada, incluindo seu pai.Solange deu um beijo rápido no rosto de Durval e correu em direção à porta, dizendo:- Eu sabia que você me ajudaria, chefe.Observando a silhueta desaparecendo de Solange, Durval passou a mão no rosto, confuso, e disse firmemente:- Maldita seja, se você continuar me seduzindo, acredita que eu posso acabar dormindo com você?Nesse momento, o telefone de Durval tocou. Ele resmungou e atendeu:- Alô.- Sr. Durval? - Uma voz perguntou.Durval franzindo a testa, respondeu:- Quem é você?- Sou Thiago.- Ah, Sr. Thiago, o que deseja?- É o seguinte, chegaram pessoas da Cidade S, elas querem te ver, vê se dá pra você?- Da Cidade S?- Sim, da Diretoria de Pesquisa e Defesa contra Forças Para
Durval levantou os olhos e viu um velho de rosto marcado pelo tempo, encurvado, usando um chapéu redondo e um agasalho cinza claro, apoiado em uma bengala preta com uma pedra preciosa vermelha do tamanho de um ovo de ganso no topo.A primeira impressão que Durval teve foi de um homem idoso e frágil, mas claramente distinto e abastado.O idoso se aproximou de Durval e sorriu levemente, as rugas em seu rosto lembrando a casca de uma laranja.- Deixe-me me apresentar. - Disse o velho, sentando-se ao lado de Durval com a ajuda de Paula. - Meu nome é Simão Barros.Durval serviu um chá para Simão e disse:- Beba, Sr. Diretor.- Que diretor? - Simão riu, balançando a cabeça. - Sou apenas um velho à beira da morte.Durval sorriu sem dizer nada, apenas observando Simão.Simão falou calmamente:- Não precisa olhar tanto. Como líder da Diretoria de Pesquisa e Defesa contra Forças Paranormais, tenho algum poder. - Durval permaneceu em silêncio, apenas bebendo seu chá. - Lucas me disse que você é m
Durval relaxou suas sobrancelhas, mas em um instante, elas se juntaram novamente, formando um emaranhado, e um brilho malicioso passou por seus olhos.Simão balançou a cabeça e disse:- Isso não tem nada a ver comigo. Quem estiver nessa posição faria o mesmo, é uma questão de segurança nacional, você precisa entender.Durval se recostou lentamente no sofá, permanecendo em silêncio.Simão continuou:- O que há de ruim em se juntar à Diretoria de Pesquisa e Defesa contra Forças Paranormais? Nossos direitos são enormes, e o salário não é nada mau. Usar esse poder apropriadamente não faria o seu Consórcio do Cabo se desenvolver melhor? Isso não é bom?Durval olhou para Simão, um tanto surpreso.Esse cara parecia conhecer todos os seus segredos e não hesitava em falar sobre eles, até mesmo encorajando o uso indevido do poder público, o que era inacreditável.Simão sorriu e disse:- Não me olhe assim. Para nós, isso não é nada. Todos precisamos viver, certo? Mesmo que nosso salário seja bom,
Paula sorriu levemente e disse:- Sim, em caso de necessidade, você pode chamar o coordenador para solicitar apoio de artilharia. O coordenador faz a solicitação, e uma equipe especial avalia a situação para decidir se oferece ou não o apoio.- Até essa solicitação ser aprovada, eu já estaria morto, não é?O campo de batalha muda rapidamente, não há tempo para esperar por solicitações e avaliações.Paula continuou:- Fique tranquilo. Vocês, membros da linha de frente, são apenas dezoito, mas têm o apoio de uma equipe de logística com mais de dezoito mil pessoas. Todo o processo de avaliação não vai demorar mais de um minuto.- Que merda. - Durval não pôde deixar de praguejar."São apenas dezoito pessoas, apoiadas por uma equipe de mais de dez mil pessoas. Essa Diretoria de Pesquisa e Defesa contra Forças Paranormais realmente é impressionante."- Mas que tipo de apoio de artilharia é esse? - Durval perguntou, curioso.Paula falou calmamente:- Qualquer míssil tático, exceto armas nucle