A loja de Anita, na verdade, era um daqueles pequenos estabelecimentos típicos de aldeias, não muito grande, mas com todos os produtos essenciais para a vida cotidiana dos moradores, incluindo papel-moeda e outras coisas.Ela se apressou a abrir a porta, trouxe duas garrafas de vinho e um monte de papel-moeda, velas e outras coisas, as colocando no carro.Durval sorriu e disse: - Você descanse primeiro. Lorenzo e eu vamos resolver algumas coisas. Voltaremos amanhã para ver você.Anita olhou para o Miguel inconsciente e assentiu em silêncio. Ela sabia que não poderia participar do que viria a seguir.Durval e Lorenzo entraram no carro. Seguindo as instruções de Lorenzo em direção ao túmulo dos pais dele.Chegando a um cemitério na beira da montanha, Durval e Lorenzo desceram do carro, se dirigindo ao túmulo dos pais de Lorenzo.Durval acendeu as velas e queimou o papel-moeda, acompanhando Lorenzo ajoelhado diante do túmulo.Enquanto Lorenzo queimava o papel-moeda, ele chorava em agonia
- Anita está aqui para ajudar. - Durval sorriu. - A família dela tem uma loja, é quase como uma especialista. Você pode comprar esse lugar, deixando Anita como gerente e você, apenas cuidando das coisas grandes. O que acha?Ouvindo isso, Anita se apressou a recusar: - Durval, não posso fazer isso. Só ajudo na loja da família, não consigo lidar com um supermercado tão grande. E se der prejuízo, você vai perder muito.Durval olhou para ambos e sorriu. - Por que tão sem confiança? Está decidido.- O quê? - Ambos ficaram surpresos.Durval pegou o celular, discando para o número no anúncio. - Alô.- Quanto custa esse local?- Vinte e um milhões, sem negociação.- Venha imediatamente para assinar o contrato e pegar o dinheiro. - Durval interrompeu.- O quê? - Do outro lado da linha, a pessoa ficou surpresa, incapaz de acreditar que uma negociação tão grande, ele não fazer negociação.Durval desligou a chamada e Lorenzo, perplexo, disse: - Chefe, eu realmente não sou bom em fazer negócios
Após a refeição, Durval se dirigiu a Lorenzo e Anita, dizendo:- As coisas por aqui estão resolvidas, preciso ir embora.- Chefe, não pode ficar mais alguns dias? - Lorenzo demonstrava relutância. Anita também tentava persuadir Durval a ficar.Durval disse sorrindo:- Tenho muitos compromissos na Cidade X. Se vocês não sabem, eu tenho uma grande empresa, muito grande mesmo.Ao ouvirem isso, Lorenzo e Anita cessaram seus apelos para Durval ficar. Os olhos de Osvaldo, observando à distância, expressavam uma inveja incontida. Ter um Chefe assim seria incrível.Após dar todas as instruções, Durval deixou o local e retornou ao hotel. Ele sabia que não podia controlar o que aconteceria entre Lorenzo e Anita, mas fez o possível para criar oportunidades para eles.Depois de um breve tempo no hotel, ele decidiu partir. Daniel e Pedro estavam provavelmente ocupados. Ele não queria incomodar eles.No momento em que estava prestes a sair, Pedro ligou. Durval atendeu.- Durval, temos um problema.
- Caramba, que ganho inesperado. - Durval riu alto ao olhar para a pedra de sangue. Dentro da pedra pulsava uma energia espiritual intensa, exatamente o que ele precisava. Não era de se admirar que estivesse feliz. Ele estendeu a mão, uma onda de poder espiritual envolveu a pedra de sangue e com um arremesso, ela misteriosamente desapareceu.Durval inspecionou o porão, agora desprovido de qualquer outra coisa. No entanto, ele sentiu uma pontada de arrependimento, curioso sobre como Miguel conseguiu tal item. Infelizmente, Miguel já estava morto. Caso contrário, Durval poderia ter perguntado a ele. Mas isso não era problema, aquele tipo de coisa, não importava a origem, a energia espiritual com qualquer propriedade sempre tinha utilidade.Ao se afastar do porão, Durval se dirigiu aos dois um tanto nervosos. - Eu coletei tudo lá dentro. Fiquem à vontade para procurar.- O que é, Durval? - Pedro perguntou com curiosidade.Durval disse com um sorriso: - Coisa boa. Você tem bastante so
- Sobre o que sua empresa trabalha? - Beatriz, claramente tagarela, continuava conversando com João.João respondeu com calma:- Mídia independente. Como vocês sabem, estamos na era da mídia independente. Com a imagem de vocês, depois de passar pelo nosso tratamento, a popularidade aumentará rapidamente. Em breve, estaremos fazendo transmissões ao vivo e ganhando comissões. Ganhar um milhão por ano não é um sonho, sabiam?- O quê?Ambas as garotas estavam meio surpresas. Ganhar um milhão por ano era uma tentação enorme para qualquer pessoa.Durval, que estava descansando os olhos, ouviu isso e se divertiu por dentro. Parecia que o Consórcio do Cabo também estava envolvido na mídia independente, realmente não perdiam oportunidades. No entanto, ele nunca se intrometeu nos assuntos do Consórcio do Cabo e não tinha interesse em participar da conversa.As duas garotas estavam interessadas, mas Maia, a de cabelos longos, ainda estava um pouco cautelosa. Ela perguntou baixinho: - Mas nós não
Ao obter as Artes de Combate de Deus, Durval percebeu que eram as artes marciais mais avançadas do mundo. Apesar de consistirem em poucas dezenas de movimentos simples, sua combinação gerava uma infinidade de técnicas. Até agora, ele só dominava uma fração ínfima, mas sua habilidade marcial o tornava batante invencível.Ele imaginava o que seria experimentar completamente as Artes de Combate de Deus. Seu Segredo do Verdadeiro Dragão, assim como as Artes de Combate de Deus, foram obtidos do Altar do Dragão, mas a maravilha daquele altar ia muito além disso.Refletindo por um momento, Durval pegou as pedras de sangue e o distintivo ao seu lado, se dirigindo ao altar e os lançandos nas chamas. As chamas pálidas subiram de repente, exalando uma aura antiga que parecia transcender milhões de anos no tempo e no espaço.Durval sentiu um aperto no coração, mesmo já tendo passado por isso várias vezes, ainda ficava um pouco nervoso. A aura antiga se fundiu nas chamas e a pedras de sangue e
Aquele era um altar, ao mesmo tempo, meia dimensão paralela, onde Durval podia guardar qualquer coisa. Quando necessário, basta utilizar sua poder mental para abrir o altar e os objetos desejados apareciam, tornando tudo incrivelmente conveniente.Entretanto, no momento em que ele se preparava para sair, aquela voz idosa, repleta de incontáveis milhões de anos de experiência, ecoou novamente.- Meu ofertante, suas oferendas têm sido escassas ultimamente. Não se esqueça de que seu corpo atingiu seu limite e tenha cuidado para não explodir em pedaços.Após aquela observação, a aura antiga recuou como as marés, desaparecendo sem deixar vestígios. Durval ficou parado, atordoado por um momento, antes de soltar um palavrão estrondoso.- Você só sabe pedir oferendas, caramba! Onde diabos vou encontrar tantas oferendas? Se essas coisas fossem fáceis de conseguir, eu já teria conquistado o universo há muito tempo e não precisaria dessa lengalenga sua!Depois de uma série de xingamentos, de rep
- Não? - Solange respondeu com certeza.Durval colocou os talheres de lado, se perdendo em pensamentos.- O que foi? - Perguntou Solange, confusa.Durval franzia a testa:- Hoje, quando estava voltando, encontrei um homem chamado João, que disse ser da Empresa de Mídia Glória, subordinada ao Consórcio do Cabo. Você tem certeza de que não temos essa empresa?- Não temos. - Solange balançou a cabeça. - Deve ser um impostor usando o nome do nosso consórcio, não é?Durval respondeu:- Então temos que ter cuidado para que esses impostores não manchem a reputação do Consórcio do Cabo.- Fique tranquilo, chefe. Se descobrirmos, temos uma equipe jurídica especializada para lidar com isso. - disse Solange.Durval, ainda franzindo a testa, sentia que algo não estava certo.Solange percebeu e disse:- Chefe, essas coisas não são raras. Eles podem alegar ser do Consórcio do Cabo, mas não podem registrar legalmente o nome do consórcio.- Ainda assim, é um problema. Usando o nome do Consórcio do Cab