Aquele era um altar, ao mesmo tempo, meia dimensão paralela, onde Durval podia guardar qualquer coisa. Quando necessário, basta utilizar sua poder mental para abrir o altar e os objetos desejados apareciam, tornando tudo incrivelmente conveniente.Entretanto, no momento em que ele se preparava para sair, aquela voz idosa, repleta de incontáveis milhões de anos de experiência, ecoou novamente.- Meu ofertante, suas oferendas têm sido escassas ultimamente. Não se esqueça de que seu corpo atingiu seu limite e tenha cuidado para não explodir em pedaços.Após aquela observação, a aura antiga recuou como as marés, desaparecendo sem deixar vestígios. Durval ficou parado, atordoado por um momento, antes de soltar um palavrão estrondoso.- Você só sabe pedir oferendas, caramba! Onde diabos vou encontrar tantas oferendas? Se essas coisas fossem fáceis de conseguir, eu já teria conquistado o universo há muito tempo e não precisaria dessa lengalenga sua!Depois de uma série de xingamentos, de rep
- Não? - Solange respondeu com certeza.Durval colocou os talheres de lado, se perdendo em pensamentos.- O que foi? - Perguntou Solange, confusa.Durval franzia a testa:- Hoje, quando estava voltando, encontrei um homem chamado João, que disse ser da Empresa de Mídia Glória, subordinada ao Consórcio do Cabo. Você tem certeza de que não temos essa empresa?- Não temos. - Solange balançou a cabeça. - Deve ser um impostor usando o nome do nosso consórcio, não é?Durval respondeu:- Então temos que ter cuidado para que esses impostores não manchem a reputação do Consórcio do Cabo.- Fique tranquilo, chefe. Se descobrirmos, temos uma equipe jurídica especializada para lidar com isso. - disse Solange.Durval, ainda franzindo a testa, sentia que algo não estava certo.Solange percebeu e disse:- Chefe, essas coisas não são raras. Eles podem alegar ser do Consórcio do Cabo, mas não podem registrar legalmente o nome do consórcio.- Ainda assim, é um problema. Usando o nome do Consórcio do Cab
Não demorou muito e os dois chegaram ao último andar. O gerente entregou-a à secretária na porta e foi embora.A secretária lançou-lhe um olhar e disse:- Maia?- Hum. - Maia ficou ainda mais nervosa.A secretária se levantou e abriu a porta do escritório, dizendo:- Entre, a Srta. Solange está à sua espera.Com o coração cheio de nervosismo, ela caminhou lentamente para dentro do escritório.O escritório era decorado de forma minimalista, mas cada pequeno item de decoração era uma obra de arte, destacando o bom gosto do proprietário.Atrás de uma ampla mesa de escritório, uma mulher madura em um traje profissional azul-celeste estava encostada na cadeira, avaliando-a.O coração de Maia começou a bater violentamente.A mulher, com cerca de trinta anos, era incrivelmente bonita, um exemplo clássico de beleza.Seus longos cabelos pretos estavam presos, conferindo-lhe uma aparência digna e elegante.Esta bela mulher, apenas sentada ali, exalava uma aura que fazia Maia se sentir diminuída
Após um longo tempo, Solange de repente sorriu e disse:- Muito bem, venha ao departamento de pessoal amanhã para se registrar.- Ah!Maia levou um momento para entender que havia sido aceita.A surpresa foi tão repentina que a deixou um pouco despreparada. Ela não esperava realmente ser aceita. Assim, em sua alegria, ela se levantou às pressas e fez várias reverências para Solange.Solange falou calmamente:- Gostamos de dar oportunidades aos jovens, espero que você as aproveite.- Entendi, Srta. Solange, vou me esforçar muito. - Maia disse emocionada.Solange sorriu e assentiu, indicando que ela podia ir embora.Maia agradeceu novamente com uma reverência e então partiu.Depois que Maia saiu, Solange suspirou e disse com uma expressão preocupada:- Os homens ainda preferem as jovens, parece que o chefe não é exceção. Será que estou realmente ficando velha?...Do outro lado.Beatriz, também cheia de esperanças, seguiu o endereço deixado por João e encontrou o escritório da Empresa de
- Gerente João, este lugar não é muito isolado? - Perguntou Beatriz.João respondeu com um sorriso:- Fique tranquila, nossa base está localizada em uma antiga fábrica. Embora um pouco afastada, a decoração interna é mais luxuosa do que as residências da cidade. Sua qualidade de vida aqui será excelente.- Entendi. - Beatriz assentiu.Uma hora depois, o carro entrou em uma fábrica abandonada e parou em frente a um dos galpões.João e Beatriz desceram do carro, e Beatriz, observando o ambiente ao redor, franzia a testa profundamente.- Não tenha medo, você vai ver que por dentro é diferente. - João disse com um sorriso.Beatriz apenas assentiu e seguiu para dentro.Ao entrar no galpão, viram várias salas internas recém-construídas, de onde vinha o som de música.A testa de Beatriz se franziu ainda mais, e ela começou a ter uma sensação ruim.Nesse momento, dois jovens se aproximaram, com câmeras penduradas no pescoço, cumprimentando João:- Gerente João.João acenou com a cabeça e disse
Beatriz agarrou suas roupas com força, mas ainda foi despida por vários homens e brutalmente espancada.- Gerente João, o que fazemos agora? - Perguntou um empregado.João sorriu sinistramente e disse:- Primeiro, deixem-na presa e com fome por três dias. Se ainda desobedecer, vocês podem dormir com ela, um por um.- Obrigado, Gerente João. - Os homens soltaram risadas obscenas.Neste momento, o medo no coração de Beatriz era ainda maior do que a dor física, mergulhando-a em profundo desespero.No instante seguinte, João acenou, e os homens arrastaram Beatriz para um quarto, jogando-a lá e trancando a porta.Não havia ninguém por quilômetros, seus gritos seriam em vão.João foi para seu escritório, onde uma tela grande mostrava várias cenas.Muitos apresentadores atraentes, homens e mulheres, faziam atos indecorosos ao vivo, atraindo centenas de milhares, até milhões de espectadores, com presentes incessantes.João, observando a tela, exibia um sorriso de satisfação....Na manhã segui
João sentou-se lentamente diante de Durval, ainda com um olhar desconfiado. Durval parecia familiar, mas João não conseguia se lembrar onde o tinha visto antes. No entanto, Durval reconheceu-o imediatamente, mas como João estava completamente focado em Beatriz e Maia, não prestou atenção em Durval naquele momento. Ouvindo Durval, João hesitou por um instante.- Que nada, chegando aqui, achar que vai sair é impossível. Tenho mais de vinte homens trabalhando para mim, e eles não são inúteis.- Ei, rapaz, você parece estar em boa forma. Sabe qual é o trabalho? - João perguntou, sorrindo.Durval balançou a cabeça, respondendo:- Ainda não sei.- Deixa que eu te explico. É só brincar com as garotas todos os dias, e por isso ganha dez mil por mês. Fácil, não acha?- Sério? Parece bom demais para ser verdade! - Durval disse, incrédulo.João bateu na coxa, rindo:- Que coincidência, essa grande oportunidade caiu no seu colo. Que sorte, hein?- Não é que você está certo, eu realmente tenho sort
Era realmente assustador demais. Ele nem sequer conseguiu ver o que aconteceu, e mais de vinte de seus homens foram derrubados assim.João, tremendo de medo, olhou para os capangas caídos no chão. Alguns deles estavam inconscientes, sangrando pela boca e nariz, enquanto outros gritavam de dor com ossos quebrados e tendões rompidos. Nenhum deles conseguia se levantar.Então ele virou seu pescoço rígido em direção a Durval, e com medo disse:- Irmão, podemos conversar sobre isso, dinheiro não é um problema.Durval sorriu com desprezo, puxou uma cadeira para sentar em frente a João, tirou um cigarro e um isqueiro do bolso, acendeu um para si mesmo e deu uma tragada relaxada, soprando a fumaça no rosto de João.- Dinheiro é uma coisa boa, eu também gosto de dinheiro, mas esse tipo de dinheiro, como você quer que eu pegue? - Durval perguntou, franzindo a testa.Ao ouvir isso, João rapidamente disse:- Irmão, que diferença faz o tipo de dinheiro? Desde que você peça, eu dou quanto você quise