- Não? - Solange respondeu com certeza.Durval colocou os talheres de lado, se perdendo em pensamentos.- O que foi? - Perguntou Solange, confusa.Durval franzia a testa:- Hoje, quando estava voltando, encontrei um homem chamado João, que disse ser da Empresa de Mídia Glória, subordinada ao Consórcio do Cabo. Você tem certeza de que não temos essa empresa?- Não temos. - Solange balançou a cabeça. - Deve ser um impostor usando o nome do nosso consórcio, não é?Durval respondeu:- Então temos que ter cuidado para que esses impostores não manchem a reputação do Consórcio do Cabo.- Fique tranquilo, chefe. Se descobrirmos, temos uma equipe jurídica especializada para lidar com isso. - disse Solange.Durval, ainda franzindo a testa, sentia que algo não estava certo.Solange percebeu e disse:- Chefe, essas coisas não são raras. Eles podem alegar ser do Consórcio do Cabo, mas não podem registrar legalmente o nome do consórcio.- Ainda assim, é um problema. Usando o nome do Consórcio do Cab
Não demorou muito e os dois chegaram ao último andar. O gerente entregou-a à secretária na porta e foi embora.A secretária lançou-lhe um olhar e disse:- Maia?- Hum. - Maia ficou ainda mais nervosa.A secretária se levantou e abriu a porta do escritório, dizendo:- Entre, a Srta. Solange está à sua espera.Com o coração cheio de nervosismo, ela caminhou lentamente para dentro do escritório.O escritório era decorado de forma minimalista, mas cada pequeno item de decoração era uma obra de arte, destacando o bom gosto do proprietário.Atrás de uma ampla mesa de escritório, uma mulher madura em um traje profissional azul-celeste estava encostada na cadeira, avaliando-a.O coração de Maia começou a bater violentamente.A mulher, com cerca de trinta anos, era incrivelmente bonita, um exemplo clássico de beleza.Seus longos cabelos pretos estavam presos, conferindo-lhe uma aparência digna e elegante.Esta bela mulher, apenas sentada ali, exalava uma aura que fazia Maia se sentir diminuída
Após um longo tempo, Solange de repente sorriu e disse:- Muito bem, venha ao departamento de pessoal amanhã para se registrar.- Ah!Maia levou um momento para entender que havia sido aceita.A surpresa foi tão repentina que a deixou um pouco despreparada. Ela não esperava realmente ser aceita. Assim, em sua alegria, ela se levantou às pressas e fez várias reverências para Solange.Solange falou calmamente:- Gostamos de dar oportunidades aos jovens, espero que você as aproveite.- Entendi, Srta. Solange, vou me esforçar muito. - Maia disse emocionada.Solange sorriu e assentiu, indicando que ela podia ir embora.Maia agradeceu novamente com uma reverência e então partiu.Depois que Maia saiu, Solange suspirou e disse com uma expressão preocupada:- Os homens ainda preferem as jovens, parece que o chefe não é exceção. Será que estou realmente ficando velha?...Do outro lado.Beatriz, também cheia de esperanças, seguiu o endereço deixado por João e encontrou o escritório da Empresa de
- Gerente João, este lugar não é muito isolado? - Perguntou Beatriz.João respondeu com um sorriso:- Fique tranquila, nossa base está localizada em uma antiga fábrica. Embora um pouco afastada, a decoração interna é mais luxuosa do que as residências da cidade. Sua qualidade de vida aqui será excelente.- Entendi. - Beatriz assentiu.Uma hora depois, o carro entrou em uma fábrica abandonada e parou em frente a um dos galpões.João e Beatriz desceram do carro, e Beatriz, observando o ambiente ao redor, franzia a testa profundamente.- Não tenha medo, você vai ver que por dentro é diferente. - João disse com um sorriso.Beatriz apenas assentiu e seguiu para dentro.Ao entrar no galpão, viram várias salas internas recém-construídas, de onde vinha o som de música.A testa de Beatriz se franziu ainda mais, e ela começou a ter uma sensação ruim.Nesse momento, dois jovens se aproximaram, com câmeras penduradas no pescoço, cumprimentando João:- Gerente João.João acenou com a cabeça e disse
Beatriz agarrou suas roupas com força, mas ainda foi despida por vários homens e brutalmente espancada.- Gerente João, o que fazemos agora? - Perguntou um empregado.João sorriu sinistramente e disse:- Primeiro, deixem-na presa e com fome por três dias. Se ainda desobedecer, vocês podem dormir com ela, um por um.- Obrigado, Gerente João. - Os homens soltaram risadas obscenas.Neste momento, o medo no coração de Beatriz era ainda maior do que a dor física, mergulhando-a em profundo desespero.No instante seguinte, João acenou, e os homens arrastaram Beatriz para um quarto, jogando-a lá e trancando a porta.Não havia ninguém por quilômetros, seus gritos seriam em vão.João foi para seu escritório, onde uma tela grande mostrava várias cenas.Muitos apresentadores atraentes, homens e mulheres, faziam atos indecorosos ao vivo, atraindo centenas de milhares, até milhões de espectadores, com presentes incessantes.João, observando a tela, exibia um sorriso de satisfação....Na manhã segui
João sentou-se lentamente diante de Durval, ainda com um olhar desconfiado. Durval parecia familiar, mas João não conseguia se lembrar onde o tinha visto antes. No entanto, Durval reconheceu-o imediatamente, mas como João estava completamente focado em Beatriz e Maia, não prestou atenção em Durval naquele momento. Ouvindo Durval, João hesitou por um instante.- Que nada, chegando aqui, achar que vai sair é impossível. Tenho mais de vinte homens trabalhando para mim, e eles não são inúteis.- Ei, rapaz, você parece estar em boa forma. Sabe qual é o trabalho? - João perguntou, sorrindo.Durval balançou a cabeça, respondendo:- Ainda não sei.- Deixa que eu te explico. É só brincar com as garotas todos os dias, e por isso ganha dez mil por mês. Fácil, não acha?- Sério? Parece bom demais para ser verdade! - Durval disse, incrédulo.João bateu na coxa, rindo:- Que coincidência, essa grande oportunidade caiu no seu colo. Que sorte, hein?- Não é que você está certo, eu realmente tenho sort
Era realmente assustador demais. Ele nem sequer conseguiu ver o que aconteceu, e mais de vinte de seus homens foram derrubados assim.João, tremendo de medo, olhou para os capangas caídos no chão. Alguns deles estavam inconscientes, sangrando pela boca e nariz, enquanto outros gritavam de dor com ossos quebrados e tendões rompidos. Nenhum deles conseguia se levantar.Então ele virou seu pescoço rígido em direção a Durval, e com medo disse:- Irmão, podemos conversar sobre isso, dinheiro não é um problema.Durval sorriu com desprezo, puxou uma cadeira para sentar em frente a João, tirou um cigarro e um isqueiro do bolso, acendeu um para si mesmo e deu uma tragada relaxada, soprando a fumaça no rosto de João.- Dinheiro é uma coisa boa, eu também gosto de dinheiro, mas esse tipo de dinheiro, como você quer que eu pegue? - Durval perguntou, franzindo a testa.Ao ouvir isso, João rapidamente disse:- Irmão, que diferença faz o tipo de dinheiro? Desde que você peça, eu dou quanto você quise
- Bilhões, hein? Realmente não é pouco.Sinceramente, para uma pessoa, bilhões são uma tentação imensa. Qualquer um pararia para pensar seriamente a respeito.Mas Durval não precisa de dinheiro. Ele tem muito dinheiro e, além disso, ele não dá valor a esse tipo de dinheiro. Um cavalheiro ama riquezas, mas adquire-as de maneira justa.Você pode lutar em batalhas para ganhar dinheiro, ou usar sua inteligência para triunfar no mundo dos negócios. Mas obter dinheiro através de métodos desprezíveis só traz nojo.Vendo isso, João, com um choro contido, falou com dificuldade:- Irmão, estou falando sério, me dê sua conta e eu transfiro imediatamente.- Sério? - Durval franzindo a testa, perguntou.João assentiu repetidamente:- Só me deixe ir que faço a transferência agora mesmo.- Tudo bem, vou te dar a conta. - Durval falou o número de sua conta bancária.- Preciso de um computador para fazer isso. - Disse João.Durval deu de ombros:- Sem problema.Ele ajudou João a se levantar e o levou a