Heloísa A ansiedade naquele momento me consumia por inteiro, eu nunca estive tão nervosa como estou me sentindo agora.Estou em frente à prisão que Júlio está preso.É HOJE !!Hoje ele descobriria que estamos esperando um bebê juntos.Toda minha família já sabia, meus pais e meus irmãos não se contiveram de tanta felicidade, realmente esse bebê que está em meu ventre seria repleto de muito amor. Por mim e pela minha família.Ainda não tinha contado pra Pedro, na verdade esses últimos dias ele estava trabalhando tanto que não estava dando tempo da gente se encontrar. Eu prefiro que ele seja o último a saber, pois não sabia se nossa relação iria continuar tão bem como tavaPolicial: Próxima. Visita pra quem ? -O policial começou a me revistar e fazer algumas perguntas que eu já estava acostumada a responder.Depois de mais ou menos meia hora de espera, o policial me levou até a sala da visita. Antes de entrar vejo várias memórias naquele lugar, algumas não tão boas, mas com certeza to
JúlioPorra, aquela história de filho tinha mexido com todo meu psicológico. Eu não parava de pensar nela, e se ela não estivesse mentindo ? E se realmente esse bebê que ela está esperando fosse meu ?Eu brigava com meu próprio consciente pela forma como tratei ela, mas eu não tenho certeza de nada porra. Eu tô trancado nesse inferno a tanto tempo, eu não vejo e nem sei de nada do que se passa lá fora. Ela pode muito bem tá mentindo pra mim, mas lá no fundo meu instinto diz que ela não está. Ela tava sendo tão sincera nas palavras.Não parava de pensar um minuto sequer nela, a barriga dela não tinha nenhum volume, aquilo me corroava por dentro .Será que tomei as atitudes certas ?Heloísa saiu daqui sem nem olhar pra trás, o ódio era evidente no seu rosto. Ela tá com aquele filho da puta do Play boy médico, quero é mais que se lasque os dois. Assim que sai da sala avistei o policial Jean, o que me ajudaria na fuga, me olhando de relance. Tinha quase certeza que ele queria algo.Poli
HeloísaThaís: Como foi lá amiga? Pela sua cara não foi tão bom assim né? -Assim que sair da prisão Thaís me esperava na frente com o carro.Heloísa: Foi péssimo. -Contei tudo a ela, que me olhava aflita.Thaís: Que grande filho da puta, eu teria voado em cima dele. -Ela exclamou alto depois que eu contei a forma como ele me tratou ládentro.Heloísa: Amiga quero passar uma borracha nesse nome Júlio e o que eu tive com ele. Eu sei que eu tenho um filho dele, e toda vez que eu olhar pra ele vai ser impossível não lembrar do seu pai. Porém quero muito esquecer o Júlio. -Olhei pro lado pensando. "Será que eu conseguiria passar uma borracha em tudo"Thaís: Como você quiser meu amor, se depender de mim meu afilhado nunca sentirá a falta de um pai, porque ele vai ter uma mamãe e uma dinda que amará muito ele. -Ela me abraçou.Heloísa: Hum dona Thaís, e quem disse que você vai ser madrinha do meu filho em. -Mudei o assunto pra não ter que ficar lembrando a humilhação que passei 1 hora atrás.
JúlioQuinta-FeiraDia da Fuga.Era por volta das 3:30 da madrugada, nesse momento eu esperava Jean dá algum sinal de vida pra entrarmos em ação juntos na minha fuga. Tudo teria que ser completamente em sigilo, tudo em muito silêncio.Meu medo me apavora, porém eu não queria demonstrar nesse momento. Já passei por diversos assaltos a crimes e nenhum me senti tão nervoso desse jeito, podia sentir meu coração batendo aceleradamente.Em torno de mais ou menos 1 hora depois o policial Pedro chegou com o uniforme que eu usaria, de policial é claro.Jean: Agora você se chama Policial Getúlio, se alguém perguntar diz que você veio fazer segurança no canto de outro policial. Total silêncio, já passou a visão pros outros da cela aí ? -Ele falava tudo cochichando, para que ninguém pudesse ouvir.Julio: Tudo esquematizado, estou pronto. -Estava morrendo de medo, mas não podia demonstrar de jeito nenhum. Algo me dizia que isso não daria certo.Jean: Passa pela sala 3, vai entrando. Vou fazendo a
Heloísa A noite tinha sido tranquila, Pedro e eu tínhamos ido jantar em um restaurante aqui próximo de casa. Porém ele não conseguiu dormir comigo porque logo cedo ele iria pra clínica e eu iria pro meu trabalho.Mesmo ele insistindo horrores pra mim ficar quietinha em casa, eu precisava trabalhar pra conseguir um dinheiro, não podia depender de Pedro nunca nessa vida.Acordei de madrugada com uma dor no peito, uma sensação horrível, como se tivesse acontecendo algo de ruim com uma pessoa que gosto. Logo na mente me veio Júlio, mesmo odiando ele, o coração e o pensamento não negava que ainda existia algum sentimento sequer.Será que estava acontecendo algo com ele ?A sensação só piorava e as lágrimas eu não continham, comecei a orar baixinho pela vida dele. Mesmo se a situação não fosse com ele naquele momento, mas eu sentir a necessidade de orar pela, algo me dizia que não estava nada bem.Depois de algumas horinhas conseguir pegar no sono novamente .-*-Acordei por volta de 12:0
HeloísaHoje era dia de ver o meu bebê e se Deus quiser saber o sexo dele, meu coração não aguentava de tanta ansiedade, eu era a mulher mais feliz desse mundo .Pedro também não continha a emoção, parece que ele estava mais nervoso que eu, não dormiu a noite toda pensando no nosso filho.Pedro tava sendo a pessoa mais especial nesse momento, ele tava me acolhendo e me amando do jeito que sempre sonhei.Pedro: Amor terminou de se arrumar? Vamos logo, tô ansioso. -Pela décima vez Pedro chegou me chamando na porta, o hospital era em cima da casa dele, não sei o que íamos fazer tão cedo lá.Heloísa: Já terminei apressado. Você tá mais nervoso que eu. -Brinquei com ele lhe dando um beijo.Pedro: Meu primeiro filho. Tô ansioso mesmo, vamos logo. -A forma como ele nem ligava em questão do bebê não ser propriamente dele, mas independente de ser ou não, meu filho iria crescer com a criação de Pedro. E em nenhum momento da vida dele eu queria contar que o pai dele biológico o rejeitou.Heloísa
Heloísa1 mês atrás.PH- Tem certeza que é isso que tu quer Helo ? Não tô te obrigando a ir, decisão somente tua. Tu sabe que ele não vai facilitar pra tu né? - Já era a quinta vez que PH fazia a mesma pergunta, eu não tinha outra opção.Heloísa - Não tenho outra opção PH, eu necessito desse dinheiro, minha família precisa de mim . - Falei a verdade pra ele.Eu só tinha duas opções, ou eu fazia essas visitas íntimas ao dono do morro e ganhava essa grana, ou eu passava fome junto com a minha família.PH - Tua visita vai ser daqui a um mês, se mudar de ideia manda o papo pra nós. - Ele insistiu, querendo me fazer mudar de ideia.Heloísa - Valeu PH, eu realmente preciso, se eu não precisasse com certeza eu não me submeteria a isso. - Sair da boca com milhares de olhares curiosos me olhando, alguns era das vizinhas fofoqueiras, outros era dos traficante me comendo viva só com um olhar.Sabe quando você não tem outra opção a não ser se submeter a isso ? Era minha realidade.Eu trabalhava
Heloísaprisão Mais um dia eu estava aqui, sentada, olhando pro teto e ele me encarando a todo momento.Depois de um sexo, eu estava aqui mais uma vez, pedindo silenciosamente pra Deus me ajudar e aguentar firme pela minha família.Júlio me maltratava de todas as formas, sempre me forçava a fazer o que eu não estava a fim, pra variar hoje foi um dos dias que eu pedi que ele não me batesse, porém, foi tudo ao contrário.Eu já estava cheia de hematomas pelo meu corpo, ele tinha o prazer de me bater e me ver mal.Eu não aguentava mais isso, eu estava por um fio.Júlio: Veio aqui pra ficar sentada olhando pro teto vadia ? Quero tu cavalgando em mim. -Ele puxou meus cabelos, me fazendo gemer de dor.Heloísa: Não Júlio, Por favor... -Automaticamente sua mão veio de encontro na minha pele, mais uma vez eu estava apanhando de graça.Júlio então me puxou me colocando de quatro na frente dele, como eu já estava nua, o sofrimento foi mais rápido. Ele me penetrava de uma jeito feroz, suas mãos