Tem mais histórias no perfil aqui na Bue
P.V. Robert - Será que ela ficou chateada? – Oliver perguntou. - Não sei. - May tem um temperamento forte. - Verdade. – Concordo. - Ela deveria entender... - Mulheres da família dela são muito teimosas, não adianta discutir. – falei enquanto dirigia. – Será perda de tempo. - Mas estamos fazendo isso para o bem dela. – Oliver tenta argumentar. - E ela sempre vai achar que pode se defender sozinha, Luiza puxou o jeito da irmã. – falei sem pensar. – Talvez pior. Oliver se mexeu meio desconfortável no banco ao meu lado. A gente nunca falava sobre a Luiza quando estamos um perto do outro ou tentamos evitar falar. O melhor mesmo seria não falar, não sei bem. É complicado esse assunto. - Acho que não a conhecia tão bem assim. – Oliver falou encarando a janela. - Acho que eu também... - Ela não iria te trair se eu não tivesse forçado a barra... Se a tivesse deixado em paz talvez Luiza estaria aqui. – Ele respirou fundo – Viviane também. - Ela teve os motivos dela para ir até o fim
Dias haviam se passado desde do beijo do Robert no qual o mesmo fez questão de fingir que nada havia acontecido. Se estamos sozinhos em algum lugar ele conversa normalmente e não fala nada sobre o beijo. Talvez seja melhor assim. Procurei tentar ignorar também já fiz isso uma vez, posso fazer de novo. Na última vez eu fui embora, mas dessa vez eu não iria. Robert de todo modo não deixa de ser meu cunhado e assim vai ser. - May? Está me ouvindo? Balancei minha cabeça e encarei Oliver. - Desculpe, pode repetir? - O que você tanto pensa? – Sorriu – Estou te chamando para ir na boate comigo... - Ah, Oliver não sei, não... - Vamos, por favor. - A boate do Robert? - Não, a minha. Vai ser rápido só vou pegar o dinheiro e volto. Oliver levantou da cadeira dele e veio até mim. - Não posso te esperar aqui? Oliver negou com a cabeça e me puxou. Fomos para seu carro e em minutos chegamos à tal boate. O lugar estava simplesmente cheio e tinha uma grande fila no lado de fora, entramos e
P.V. MAITEFlashBack On- Oi May, quanto tempo. – Robert disse.Eu não consegui respondê-lo, minhas lágrimas não deixariam. Estou tão mal com tudo que aconteceu que me aproximei mais de Robert e abracei ele. Assim que soube que minha irmã estava em coma, vim com o Gustavo para São Paulo. É difícil fingir que estava bem perto do Gustavo, mas dei o meu melhor. Eu precisava vir e ver minha irmã pessoalmente.- Me diz que ela vai ficar bem, por favor. – Implorei.Imagino que não esteja sendo fácil para ele e eu não estou ajudando em nada, mas estava difícil me controlar agora. Eu mal conseguia falar de tanto que soluçava. Robert não falou nada e me abraçou mais forte, era nítido o esforço que Robert fazia para não chorar. Ele sempre se mantém forte e infelizmente não teria o que me dizer sobre Luiza.Encarei ele e o mesmo começou a secar minhas lágrimas.- Por que não me avisou antes?- Tínhamos esperança dela acordar.Minha irmã entrou em coma a um mês atrás e só faz dois dias que fiquei
Estacionei o carro de qualquer jeito mesmo e entrei na mansão, procurei por Oliver e nada. Vou no seu escritório e nada. Aonde esse homem está? Bufei e subi para o segundo andar na esperança de encontrar ele e encontrei não do jeito que eu esperava.Entrar no seu quarto sem sua permissão o risco de encontrar ele só de cueca ou pior totalmente sem roupa é bem grande, mas seria bem melhor que encontrar ele deitado na cama e olhando a foto da Luiza. Suspirei. Eu não gosto de vê-lo desse jeito.Me aproximei dele e sentei do seu lado.- Oi.- Oi, May.Ele deitou a cabeça no meu colo e comecei a fazer cafuné nele. Manter a animação tem sido cada dia mais difícil e pensar que a Luiza é o motivo disso tudo dói demais. É o motivo da nossa alegria e nossa tristeza já que ela não acorda.- Você não deveria estar arrumado… – Tento puxar assunto.- Não vou sair hoje.- Oliver...- Não, Maite. – Ele se recusa. – Se veio para me tirar de casa está perdendo seu tempo.Resolvi não falar mais nada e fi
- Robert...- Parece que já tem gente ofegante... E olha que nem começamos. – Ele sorriu.- É claro... Faz um bom tempo que não faço isso.- Mas é tão bom...- E se os meninos chegarem? – Respirei fundo. – Não vão estranhar?- Relaxa, May.- Ah... Eu não aguento mais...Robert parou na minha frente e começou a rir.- Nossa May! Isso que dá não fazer exercícios físicos, mas agora terá que fazer sempre. Tem que ter disposição para viver na adrenalina. – Ele me olhou bem ainda rindo de mim. – E você está precisando. Muito.Me sentei na calçada e abri minha garrafa d'água.- Já entendi Robert.Revirei os olhos. Ele tirou o dia para me zoar.- Quando você morava aqui fazia exercícios. Por que parou? – Robert sentou do meu lado.- Lá eu tinha minha própria rotina e não cabia os exercícios.Uma vida completamente diferente de agora. Ficamos em silêncio até que notei o Robert me olhando e sorrindo.- Que foi?Robert negou com a cabeça ainda sorrindo.- Fico feliz que tenha voltado para o Bras
P.V. Robert- Será que ela ficou chateada? – Oliver perguntou.- Não sei.- May tem um temperamento forte.- Verdade. – Concordo.- Ela deveria entender...- Mulheres da família dela são muito teimosas, não adianta discutir. – falei enquanto dirigia. – Será perda de tempo.- Mas estamos fazendo isso para o bem dela. – Oliver tenta argumentar.- E ela sempre vai achar que pode se defender sozinha, Luiza puxou o jeito da irmã. – falei sem pensar. – Talvez pior.Oliver se mexeu meio desconfortável no banco ao meu lado. A gente nunca falava sobre a Luiza quando estamos um perto do outro ou tentamos evitar falar. O melhor mesmo seria não falar, não sei bem. É complicado esse assunto.- Acho que não a conhecia tão bem assim. – Oliver falou encarando a janela.- Acho que eu também...- Ela não iria te trair se eu não tivesse forçado a barra... Se a tivesse deixado em paz talvez Luiza estaria aqui. – Ele respirou fundo – Viviane também.- Ela teve os motivos dela para ir até o fim contigo. –
Dias haviam se passado desde do beijo do Robert no qual o mesmo fez questão de fingir que nada havia acontecido. Se estamos sozinhos em algum lugar ele conversa normalmente e não fala nada sobre o beijo. Talvez seja melhor assim. Procurei tentar ignorar também já fiz isso uma vez, posso fazer de novo.Na última vez eu fui embora, mas dessa vez eu não iria. Robert de todo modo não deixa de ser meu cunhado e assim vai ser.- May? Está me ouvindo?Balancei minha cabeça e encarei Oliver.- Desculpe, pode repetir?- O que você tanto pensa? – Sorriu – Estou te chamando para ir na boate comigo...- Ah, Oliver não sei, não...- Vamos, por favor.- A boate do Robert?- Não, a minha. Vai ser rápido só vou pegar o dinheiro e volto.Oliver levantou da cadeira dele e veio até mim.- Não posso te esperar aqui?Oliver negou com a cabeça e me puxou. Fomos para seu carro e em minutos chegamos à tal boate. O lugar estava simplesmente cheio e tinha uma grande fila no lado de fora, entramos e eu segurei
P.V. MAITE PERRONI- Oi? – Perguntei incrédula.- Isso mesmo que você ouviu! – Robert falou enchendo o porta-malas do carro de armas.- Você está de brincadeira... Só pode estar de brincadeira...Ele não pode está falando sério. É muito injusto comigo. Só pode ter perdido a noção. Robert se virou vindo na minha direção dei um passo para trás quando ele parou na minha frente.- Você não vai. Você vai ficar. E espero te encontrar aqui quando eu voltar. – Robert falou de um jeito mandão. – Ainda temos que conversar.Os homens do Oliver e do Robert não dormiram essa noite até achar alguma suspeita da tal pessoa que ligou para o celular do Oliver. E eles conseguiram um endereço o qual não estou autorizada a saber. Você acredita nisso? Eles aceitaram minha ajuda no começo e agora estão dando para trás.- A gente conversa qualquer coisa, mas deixa eu ir. – Implorei.Eu preciso ir. Faz parte de mim também. Robert suspirou e negou com a cabeça e logo entrou no carro se preparando para ir. Fiqu