- Robert...- Parece que já tem gente ofegante... E olha que nem começamos. – Ele sorriu.- É claro... Faz um bom tempo que não faço isso.- Mas é tão bom...- E se os meninos chegarem? – Respirei fundo. – Não vão estranhar?- Relaxa, May.- Ah... Eu não aguento mais...Robert parou na minha frente e começou a rir.- Nossa May! Isso que dá não fazer exercícios físicos, mas agora terá que fazer sempre. Tem que ter disposição para viver na adrenalina. – Ele me olhou bem ainda rindo de mim. – E você está precisando. Muito.Me sentei na calçada e abri minha garrafa d'água.- Já entendi Robert.Revirei os olhos. Ele tirou o dia para me zoar.- Quando você morava aqui fazia exercícios. Por que parou? – Robert sentou do meu lado.- Lá eu tinha minha própria rotina e não cabia os exercícios.Uma vida completamente diferente de agora. Ficamos em silêncio até que notei o Robert me olhando e sorrindo.- Que foi?Robert negou com a cabeça ainda sorrindo.- Fico feliz que tenha voltado para o Bras
P.V. Robert- Será que ela ficou chateada? – Oliver perguntou.- Não sei.- May tem um temperamento forte.- Verdade. – Concordo.- Ela deveria entender...- Mulheres da família dela são muito teimosas, não adianta discutir. – falei enquanto dirigia. – Será perda de tempo.- Mas estamos fazendo isso para o bem dela. – Oliver tenta argumentar.- E ela sempre vai achar que pode se defender sozinha, Luiza puxou o jeito da irmã. – falei sem pensar. – Talvez pior.Oliver se mexeu meio desconfortável no banco ao meu lado. A gente nunca falava sobre a Luiza quando estamos um perto do outro ou tentamos evitar falar. O melhor mesmo seria não falar, não sei bem. É complicado esse assunto.- Acho que não a conhecia tão bem assim. – Oliver falou encarando a janela.- Acho que eu também...- Ela não iria te trair se eu não tivesse forçado a barra... Se a tivesse deixado em paz talvez Luiza estaria aqui. – Ele respirou fundo – Viviane também.- Ela teve os motivos dela para ir até o fim contigo. –
Dias haviam se passado desde do beijo do Robert no qual o mesmo fez questão de fingir que nada havia acontecido. Se estamos sozinhos em algum lugar ele conversa normalmente e não fala nada sobre o beijo. Talvez seja melhor assim. Procurei tentar ignorar também já fiz isso uma vez, posso fazer de novo.Na última vez eu fui embora, mas dessa vez eu não iria. Robert de todo modo não deixa de ser meu cunhado e assim vai ser.- May? Está me ouvindo?Balancei minha cabeça e encarei Oliver.- Desculpe, pode repetir?- O que você tanto pensa? – Sorriu – Estou te chamando para ir na boate comigo...- Ah, Oliver não sei, não...- Vamos, por favor.- A boate do Robert?- Não, a minha. Vai ser rápido só vou pegar o dinheiro e volto.Oliver levantou da cadeira dele e veio até mim.- Não posso te esperar aqui?Oliver negou com a cabeça e me puxou. Fomos para seu carro e em minutos chegamos à tal boate. O lugar estava simplesmente cheio e tinha uma grande fila no lado de fora, entramos e eu segurei
P.V. MAITE PERRONI- Oi? – Perguntei incrédula.- Isso mesmo que você ouviu! – Robert falou enchendo o porta-malas do carro de armas.- Você está de brincadeira... Só pode estar de brincadeira...Ele não pode está falando sério. É muito injusto comigo. Só pode ter perdido a noção. Robert se virou vindo na minha direção dei um passo para trás quando ele parou na minha frente.- Você não vai. Você vai ficar. E espero te encontrar aqui quando eu voltar. – Robert falou de um jeito mandão. – Ainda temos que conversar.Os homens do Oliver e do Robert não dormiram essa noite até achar alguma suspeita da tal pessoa que ligou para o celular do Oliver. E eles conseguiram um endereço o qual não estou autorizada a saber. Você acredita nisso? Eles aceitaram minha ajuda no começo e agora estão dando para trás.- A gente conversa qualquer coisa, mas deixa eu ir. – Implorei.Eu preciso ir. Faz parte de mim também. Robert suspirou e negou com a cabeça e logo entrou no carro se preparando para ir. Fiqu
P.V. GUILHERME- Tem certeza que esse é o endereço? – Encarei a trilha na minha frente.- Pode ser uma emboscada. – Oliver falou.E pode ser mesmo. Foram três horas de viagem para dar em uma trilha, uma trilha muito suspeita por sinal, não tinha luz nenhuma. Estamos parados na estrada que por sinal era o único lugar com luz por causa dos postes.- De uma coisa eu sei: se eles queriam que a gente encontrasse o lugar, a gente fez, mas eles não sabem quando vamos vim nem a hora. – Kris disse. – Eu e Kauan corremos atrás de tudo sem chances deles perceberem! Oliver recebeu a ligação ontem a tarde e pela nossa demora eles podem não está esperando a gente agora...- Ou talvez eles quisessem que a gente pensasse assim. – Oliver disse cruzando os braços.- Acha que não devíamos ir?- Já estamos aqui, Guilherme. Essa é a nossa única chance de saber sobre o imbecil.Mordi o lábio inferior respirando fundo fui até a parte de trás do carro abrindo o porta-malas comecei a me equipar pegando as arm
Thomas percebeu isso e levantou me puxando junto, pulei no seu colo entrelaçando minha perna em volta da sua cintura e voltamos a nos beijar. Ele começou a subir as escadas comigo em seu colo as vezes ele beijava meu pescoço, mas logo voltava a me beijar na boca. Thomas me jogou na cama com um sorriso enorme no rosto começando a tirar a camisa lentamente ameacei a levantar e ajudá-lo a tirar olho, mas Thomas ficou sério e em um movimento rápido subiu em cima de mim ficando com uma perna a cada lado do meu corpo e apertou meu pescoço com força.- Vai ser do meu jeito. – Ele rosnou. – E espero que faça tudo direito e seja boa de cama. Você não vai querer me decepcionar. – Ele riu e deu três tapinhas no meu rosto. – Não vai mesmo.Suas palavras não me agradaram nenhum pouco, mas não parei. Ele finalmente tirou a mão do meu pescoço e eu esperei impacientemente ele tirar aquela maldita camisa a jogando de lado. Thomas tirou minha blusa e o sutiã voltando a sorrir e apertou meus seios com
P.V. MAITE PERRONIAbrir meus olhos com dificuldade olhei ao redor e o quarto estava escuro, puxei o lençol contra meu corpo me sentando na cama. Para minha surpresa e alívio eu estava sozinha no quarto. Olhei ao redor percebendo que minha roupa estava em cima do criado-mudo, meu corpo doía, mas não me importei, peguei minha roupa e fui para o banheiro trancando a porta com a chave. Tomei o banho mais rápido na minha vida e amarrei meu cabelo em um coque quando terminei de vestir a roupa.Abrir a porta com cuidado e Thomas não estava no quarto. Fechei a porta do banheiro atrás de mim, mas acabei tropeçando batendo as costas na parede ao lado e tomei um susto quando a mesma começou a se mover. O que está acontecendo?Então... Eu não estava sonhando? Era mesmo real? Quando a parede abriu por completo me levantei do chão e em passos lentos entrei. Levei minha mão à boca e senti meus olhos marejados. Não pode ser. Não. Havia várias fotos da Luiza, era até de assustar, todos os passos e fo
- Você... Esta... Ai meu Deus! – Não conseguia formar uma frase direito.Me joguei em cima dela abraçando minha irmã com força, Luiza reclamou um pouco, mas tentou retribuir o abraço. Eu sorria de orelha a orelha sair do quarto correndo, não antes de olhar para a cama de novo para ver se ela realmente estava acordada, e fui atrás do médico. Gritei aos quatro ventos que minha irmã finalmente havia acordado.Depois que avisei ao Dr. William sobre minha irmã, ele a tirou do quarto para fazer novos exames e outras coisas que não conseguir entender o que ele falou. Fiquei na sala de espera andando de um lado para o outro até que percebi que tinha que avisar aos outros. Tenho que avisar que Luiza acordou. Liguei para minha mãe primeiro e ela atendeu no terceiro toque.- May? Filha, aonde você está o...- Mãe? Tenho uma coisa para te contar.Eu já estava chorando de novo. Preciso me controlar.- Filha, o que houve? – Minha mãe perguntou, preocupada.- Ela... Ela acordou, mamãe...- O que...?