- Sr. GabrielDe repente, Juliana se aproximou de Gabriel, interrompendo as palavras de Isabela:- Você não vai mesmo cuidar da Mari? Fui vê-la e ela emagreceu demais.Gabriel ignorou Juliana e perguntou friamente a Isabela:- O que está acontecendo?O que está acontecendo?A aparição de Juliana fez Isabela recobrar a compostura instantaneamente. Ouvir a pergunta de Gabriel a fez achar tudo aquilo ridículo. Ela realmente tinha pensado em contar a Gabriel que também estava com um rim a menos, e no mesmo lugar que Mariana. Ele nem tinha acreditado nela quando disse que tinha câncer de pulmão. Por que acreditaria agora?Isabela pressionou os lábios e soltou um riso suave:- Está faltando um cérebro, uma consciência e bondade. Está faltando um rim, está faltando você...Ao ouvir isso, a testa de Gabriel se franziu e seus olhos profundos a encararam com frieza.- Isabela, o que você está tentando fazer? Você deve saber...Antes que ele pudesse terminar, Isabela fungou e sorriu:- Eu sei. Se
Gabriel saiu com uma expressão sombria, mas foi interrompido por Juliana que o segurou pelo braço.- Sr. Gabriel, você vai salvar a Mari agora?Ele tentou se soltar.- Me solte!Gabriel não se virou, respondendo friamente. No entanto, Juliana não cedeu, seguindo-o e ficando na sua frente.- A Mari realmente gosta de você, não precisa ser tão implacável.Com seriedade, Gabriel ergueu a mão e afastou Juliana com firmeza. Seus olhos escuros brilhavam com uma intenção mortal.- Meus assuntos não são da sua conta!Ao dar dois passos adiante, ele virou a cabeça, esboçando um sorriso gélido.- E mais uma coisa, da próxima vez, controle suas mãos e sua língua, ou vou fazer com que se arrependa!Juliana ouviu isso e sentiu um calafrio percorrer sua espinha. Naquele momento, ela ficou convencida de que os rumores sobre Gabriel eram verdadeiros: um homem cruel e impiedoso. Ela não pôde deixar de admirar Mariana e Isabela por terem a coragem de estar ao lado dele por tanto tempo. Mal sabia ela que
Que aroma era esse?Tão desagradável, Isabela sentiu um ímpeto de vomitar.Franziu o cenho, tentou se mover com esforço, mas seu corpo não reagiu, como se não lhe pertencesse.O que estava acontecendo?“Fui sequestrada? Quem fez isso?”De repente, sua cabeça foi atingida com força, a dor a fez perder completamente a consciência....Respiração pesada, muito pesada...De repente, Isabela abriu os olhos, mas tudo à sua volta estava completamente escuro, sem nenhum sinal de luz.Sua testa estava coberta de suor frio. Estaria trancada em uma sala escura?Mas logo Isabela percebeu que algo estava errado.Porque suas mãos e pés encontraram obstáculos, indicando que o espaço era estreito, não uma sala escura comum.Para entender o tamanho do espaço, ela reprimiu o tremor de seu corpo, esticou a mão para tocar o teto, mas...Antes mesmo de esticar a mão completamente, ela tocou tábuas de madeira.Seu coração deu um salto, isso não era uma sala escura, mas... Um caixão?Somente assim se explica
Uma chuva intensa desabou dos céus, encharcando toda a terra no solo. Rapidamente, a água da chuva misturou-se à lama, formando pequenos riachos que desciam pela ladeira.De repente, um carro preto da marca Maybach surgiu em alta velocidade, derramando lama amarela no ar ao fazer uma curva. O veículo parou na encosta.Um homem saiu apressadamente do banco do motorista, ignorando a chuva. Seu olhar ansioso varreu o entorno, revelando seu nervosismo.Este era um terreno abandonado, repleto de terra amarelada. Agora, com a chuva misturada, todas as pistas desapareceram.Nesse momento, outro homem saiu do banco do passageiro e correu até o primeiro, protegendo-o com um guarda-chuva.- Senhor, a área é extensa, vou chamar mais pessoas para ajudar.O rosto de Gabriel estava gélido e assustador. Ele ergueu a mão e afastou o guarda-chuva das mãos de Rodrigo. Seus olhos profundos refletiam uma intenção assassina.- Não temos mais tempo. Comece a cavar agora!Rodrigo estava nervoso, mas o céu es
Quem estava chamando por ela?Essa voz era tão familiar, seria a voz de Gabi?Mas como o Gabi estaria chamando por ela? Provavelmente só queria que ela morresse.A mente de Isabela estava confusa e ela sentiu como se houvesse barulhos por todos os lados, forçando-a a acordar do sono profundo.Embora tivesse acordado, ela simplesmente não conseguia abrir os olhos.Será que ela já havia morrido e agora era um espírito?"Gabi, se eu morresse, você choraria por mim?"No vazio do campo, de repente alguém gritou:- Aqui! Encontramos!Num instante, todos correram na direção do som.Gabriel correu até lá e se jogou no chão, com o rosto pálido e sem cor, mas com as mãos ensanguentadas, cavando freneticamente.Só para ao ver o caixão e, agarrando uma pá das mãos de alguém ao lado, rapidamente removeu a terra da tampa do caixão.Mas, devido à água lamacenta que estava escorrendo constantemente, a tampa do caixão estava presa e não podia ser aberta.- Vamos cavar em volta.Assim que as palavras fo
Ao se deparar com o rosto familiar diante dela, Isabela ficou surpresa.Após um breve momento, ela finalmente perguntou, perplexa:- Sofia? O que você está fazendo aqui?Sofia ajudou Isabela a se acomodar na cama e então suspirou, com um olhar ressentido:- Isa, eu até queria te fazer essa pergunta. Nós tínhamos combinado que você não me abandonaria, por que você me enganou?- Você realmente me deu um sedativo, Isa. Você realmente queria que eu fosse embora?Isabela queria argumentar, mas as palavras se prenderam em sua garganta. Seus lábios pálidos se moveram, mas nada saiu.Em seguida, ela viu Sofia sentar-se à beira da cama, seus olhos grandes piscando:- Isa, você não quer saber por que eu decidi ficar ao seu lado?Ao ouvir isso, Isabela ergueu o olhar para Sofia, com uma expressão extremamente complexa.Vendo isso, Sofia sorriu levemente:- Você pode rir de mim quando eu contar, mas ainda quero lhe dizer.- Eu sou órfã, sem pai nem mãe, e passei mais de vinte anos sem ver a luz do
Isabela olhou hesitante para Sofia, mas viu Sofia colocar a língua para fora e rir:- Isa, não é minha culpa. Eu estava no funeral e depois acordei no avião... Fiquei realmente assustada. Pensei que alguém estava tentando te atingir. Claro que reagi imediatamente.- Você não viu a carta que eu escrevi para você?- Carta? - Sofia fez um biquinho. - Eu vi, mas não queria partir. Além disso, mal voltei e já soube que você estava em apuros. Isa, você realmente me deixou preocupada.Ouvindo isso, Isabela ficou cheia de desculpas:- Desculpe por te preocupar novamente.- Isa, não diga essas coisas. Mas como exatamente eles conseguiram te capturar?Lembrando disso, Isabela olhou para André e apertou os lábios:- André, você me salvou novamente. Se continuar assim, eu realmente nunca vou poder retribuir sua gentileza.A expressão nos olhos de André mudou ligeiramente, ele nem negou e nem confirmou:- Felizmente, você ativou o sinal de socorro, caso contrário, as coisas teriam ficado muito comp
André inclinou-se e segurou a mão de Isabela, colocando-a sobre seu peito:- Isa, eu te juro, não vou enganar ninguém, muito menos você. Se eu te decepcionar...Antes que ele pudesse terminar, Isabela subitamente cobriu sua boca com a mão, balançando a cabeça:- Não precisa jurar, André.André ficou atordoado por um momento, seu coração começou a bater rápido, e o olhar que ele lançou a Isabela ficou ainda mais complexo.Ele reprimiu em seu coração:"Isa, se continuar assim, posso realmente perder o controle."Mas Isabela não conseguia entender o olhar dele. Ela soltou a mão e fungou levemente:- Dedé, confio em você, não precisa jurar.Dedé...Foi a primeira vez que Isabela o chamou tão carinhosamente, fazendo o coração de André tremer violentamente. Ele rapidamente soltou a mão de Isabela e tossiu disfarçadamente.- Confie em mim, está bem? Agora preciso ir.Vendo-o tossir, Isabela pensou que ele poderia ter pegado um resfriado ao salvá-la e sentiu-se culpada:- Cuide-se, não fique d