Mas, ao correr atrás, ela não viu ninguém, nem sequer um carro.Teria se enganado?Não, impossível. Aquela mulher era a cara da Sofia, como poderia ter se enganado?De repente, um carro veio em sua direção, mas ela simplesmente não teve tempo de reagir.Por sorte, Cláudio correu até ela e a puxou para a calçada.- O que você está fazendo? Correr para a rua de repente é muito perigoso, você sabe?Isabela, atônita por um momento, olhou para ele, confusa, com os lábios tremendo:- Cláudio, eu acabei de... Achar que vi a Sofia...Cláudio, com o coração apertado, olhou ao redor:- Não tem nada aqui, onde você a viu?- Agora mesmo, eu vi... Cláudio, eu realmente vi! - Isabela segurou o braço de Cláudio, o sacudindo fortemente. - Cláudio, não me enganei, ela realmente apareceu...Cláudio olhou ao redor mais uma vez, se certificando de que não havia ninguém, e franzindo a testa, disse:- Sua qualidade de sono tem sido ruim ultimamente, e você tem sofrido de insônia?Isabela assentiu:- Um pouc
Ao retornar ao hospital, Cláudio levou Isabela para o seu próprio escritório, retirou um frasco de medicamentos da gaveta, despejou um comprimido e o entregou a ela.- Tome este medicamento.Isabela o pegou e olhou para ele por um bom tempo, sem engolir.Vendo isso, Cláudio ofereceu a ela um copo de água, encorajando ela:- O que foi? Está preocupada que eu vá te prejudicar?Isabela balançou a cabeça:- Não, não é isso.- Então, o que é?- Eu só estava pensando... Se eu ver a Sofia foi uma alucinação. - Disse ela, levantando a cabeça com uma expressão um tanto triste para Cláudio. - Isso significa que, se eu tomar este medicamento, nunca mais poderei ver a Sofia?Essa pergunta deixou Cláudio sem palavras por um momento.Ele ainda se lembrava de quando se reencontraram; ele havia perguntado a Isabela por que Sofia nunca apareceu em seus sonhos, será que ela ainda estava zangada com ele?Isso o fez hesitar subitamente.Se fosse ele, provavelmente também hesitaria em tomar o medicamento.
Depois de tomar um remédio para dormir, Isabela adormeceu por doze horas seguidas, despertando somente na manhã seguinte.Acordou um tanto confusa, com a intenção de se virar e dormir mais, porém, percebeu subitamente a presença de alguém sentado à beira de sua cama.Esse fato a fez despertar abruptamente. Ao abrir os olhos e fitar a pessoa, o olhar intenso dirigido a ela a fez saltar da cama, assustada.Ao reconhecê-lo, se acalmou, mas ainda irritada, o repreendeu:- Gabriel, você enlouqueceu? Por que está sentado à beira da minha cama sem fazer nada?Gabriel, ao perceber seu olhar irritado e ao mesmo tempo assustado, não conseguiu conter um sorriso:- Você é tão adorável quando dorme que acabei observando por mais tempo do que deveria.- Insano! Acabou de sair da UTI e já planeja retornar?- Isa. - Gabriel mudou o tom, se tornando sério de repente. - Estou aqui porque tenho algo importante para te dizer.Isabela se distanciou ligeiramente:- O que é?- Sei quem está por trás de tudo
Isabela soltou um murmúrio, sentindo suas orelhas coçarem e formigarem, incapaz de resistir a revirar os olhos para ele.- Você está pensando demais.Gabriel, contudo, apenas sorriu e acariciou sua cabeça, dizendo suavemente:- Seja prudente, volte e coloque seus sapatos. Não corra mais descalça da próxima vez.Então, ele se dirigiu ao elevador, passando por Isabela.Ao vê-lo, o policial também seguiu, deixando apenas Isabela para trás.Ela sabia que deveria manter distância, mas vê-lo sendo levado assim fez seu coração doer de forma inexplicável.Ele estava ferido, tendo acabado de sair de uma situação perigosa havia pouco tempo. Como poderia suportar o interrogatório policial e uma cela úmida e apertada?De repente, sentiu alguém puxá-la, e então caiu sentada com força.Ela gritou, virou a cabeça para olhar e percebeu que estava sentada no colo de alguém... Essa pessoa que a puxou era o André.Ela tentou se levantar, mas André a segurou firmemente pela cintura.- Não se mexa. Não es
Este vídeo continha tudo, desde a chegada de Pedro e ela ao hotel até o momento em que ela saiu com o Pedro, incluindo até mesmo a cena onde ela parou para limpar a maçaneta da porta...Se a polícia colocasse as mãos neste vídeo, não apenas a suspeita sobre Pedro não poderia ser esclarecida, mas ela também se tornaria cúmplice.- Isa, agora não há nada que possamos fazer, eu sugeri pagar, mas eles não querem aceitar.- Isso não pode acontecer!Isabela estava tremendo por todo o corpo, agarrando as mãos de André com força, implorando:- André, por favor, pense em outra solução, não foi Pedro quem matou, ele não pode se declarar culpado.Se ele se declarasse culpado, não apenas enfrentaria o tormento da prisão, mas também carregaria a culpa de parricídio. Ele tem apenas vinte e poucos anos, se isso acontecesse, sua vida estaria definitivamente arruinada...Pedro a ajudou tanto, ela não queria ver esse tipo de final para ele.Então, com determinação, ela de repente disse entredentes:- Eu
Vendo André hesitar, Isabela, desesperada, franzia a testa, o apressando:- Então fale, o que é afinal?- Isa, o assunto é...Impaciente, Isabela o interrompeu:- Diga logo, seja o que for, precisamos saber antes de tomar uma decisão.André olhou para ela, respirou fundo e disse:- O que eles realmente precisam é de um culpado verdadeiro. Se você quer que o Pedro fique seguro, então precisamos de outro bode expiatório, ou seja, de outro suspeito.Ao ouvir isso, Isabela ficou surpresa por um momento e depois olhou para ele, incrédula:- Você está sugerindo... Incriminar alguém?- Isa, essa é a última opção para livrar o Pedro das acusações. Se você não aceitar, a única saída será admitir a culpa e alegar defesa excessiva.- Mas...Isabela olhou para ele, sem conseguir falar por um tempo.Como ela poderia tomar tal decisão?Ela não podia permitir que o Pedro fosse incriminado, mas também não podia incriminar outra pessoa, certo?Como isso a deixaria em paz?De repente, ela ouviu André di
- Cláudio, o que você está dizendo?Isabela, confusa, segurou o Cláudio:- Como André poderia saber? O Gabriel acabou de ser levado.Acabaram de levar as pessoas, e já havia fotos no topo das pesquisas.Isso era claramente uma armadilha planejada!Quem queria colocá-lo numa situação de vida ou morte?Isabela sentia sua cabeça girar, incapaz de pensar em um suspeito.O mais frustrante era que, ao partir, Gabriel também não lhe disse de quem suspeitava...Agora, tentar salvá-lo se tornou muito mais difícil.- Isa, não se deixe enganar por esse cara!Isabela voltou a si, olhando para o Cláudio:- Cláudio, o que está acontecendo? Por que você começou a falar assim sobre o André...Cláudio bufou friamente, perguntando:- Ele acabou de pedir para você identificar outra pessoa como o assassino?Ao ouvir isso, Isabela ficou chocada, balançando a cabeça lentamente:- Sim, mas...- Ele sabia que a polícia já estava suspeitando do Gabriel, então ele deliberadamente a colocou num beco sem saída, f
Essa questão, originalmente, não dizia respeito ao André, foi ela quem buscou sua ajuda, acabando por envolvê-lo.No entanto, agora, Cláudio o acusava de traição, isso...Contudo, ela entendeu que Cláudio estava preocupado com a segurança do Gabriel, inquieto com as intenções dos verdadeiros mandantes por trás dos acontecimentos, e por isso, ele estava ansioso.Apesar de seu ódio por Gabriel, ela não desejava que ele fosse injustamente acusado e incriminado.Tal retaliação, mesmo que resolvida, apenas a deixaria com a consciência pesada.Quando ambos se calaram, Isabela finalmente disse:- André, não existe outra saída? Eu não posso acusar Gabriel falsamente, e não posso deixar que o Pedro faça isso, mas me pedir para forçar o Pedro a confessar...Com os lábios trêmulos, Isabela expressou seu desespero:- André, eu também não posso fazer isso. Pedro não matou ninguém, ele não deveria admitir a culpa. Se realmente não houver outra saída, então só me resta assumir a culpa como se eu mesm