cap.18.2— você está certo, mas seria ao contrário, ela deveria te matar então— Eu não acredito que seja muito fácil, sabe porquê?— por quê?— Você sabe como eu sou conhecido?— Pelo que ouvi…. A fera— E o que aconteceu naquela floresta? — perguntou de forma que lhe passou medo ao lembrar da cena.— Aquilo… a Aysha tem razão em ter medo de você, aquilo foi bem legal — disse cruzando os braços e Henry acabou erguendo as sobrancelhas com surpresa.— Você não se assustou?— Aquilo não foi pior que ver minha vida toda passar diante dos meus olhos, ele quase me matou— Sentiu pena por ele? — Perguntou como se quisesse analisar algo.— deveria? Aquele homem quase me matou, ninguém que tenta isso merece meu remorso — disse indiferente.— Estou chegando à conclusão que a sua criação a estragou, parece uma psicopata — comentou a observando.— Está procurando um diagnóstico para mim, doutor? Porque o único psicopata que estou vendo esta em minha frente, eu sou só uma criança, que não tem nen
Cap.19Vicente (narrando)Inacreditável que acabei sentindo atração por uma garota de 15 anos que se veste mal… na verdade nem tão mal, essa é a primeira vez que a vejo um pouco relaxada, além disso o que será que aconteceu para ela esta machucada? Isso me fez até me lembrar de minha esposa.É uma pena que ela seja tão jovem, poderia até aceitar, mas para o bem dela agora eu tenho que fazer dar certo com Aysha. Falando nela, pensei que chegaria cedo para me ver, mas tudo que me apareceu foi essa menina sua irmã.Eu havia ficado alguns minutos a ouvindo tocar violino, simplesmente um prodígio, ela me lembra nossa mãe, Henry iria adorar conhecê-la e vê-la tocar, literalmente viraria seu objeto de luxo só para tocar violino, mas ele nem sabe em que escola realmente que eu dou aulas e nem vai saber para não estragar minha busca pela minha esposa, e falando nela…— professor Mathias — me chamou cheia de formalidades.— não precisa me chamar de professor, não você — disse gentilmente.— com
cap.19.2— Um amigo te deu? Tem namoradinho agora?— ele tem 32 anos — comentou me fazendo quase engasgar.— Você namora um cara mais velho?— Está surdo? Eu disse amigo, que disparate é esse? — perguntou me encarando incrédula, aquele olhar até me desconcertou.— desculpa, é… seria comum se fosse, de onde eu venho digamos que os homens não se importam— então eles deveriam levar chumbo na cara para ver se passam a se importar — disse de forma dura me fazendo ficar sem palavras e soltar um pigarro.— está bem, se posicione… segure o violino — corrige, que merda, minha mente está poluída, lembrando de coisas estranhas.Ela se sentou ao meu lado no banco porém distante próximo a ponta como se quisesse criar uma distância, como sempre ela demonstra ter desconfiança de tudo, ah… que cabeça a minha é óbvio que está protegendo o batom.Assim que ela começou a tocar a acompanhei na melodia, sua concentração, ela parecia brilhar com aquele instrumento, completamente angelical, aquilo estava c
Cap.20Vicente Ravenclaw.Segui para o estacionamento olhando ao redor, até encontrá-la agachada encostada na porta do meu carro.— Vamos? — perguntei sorrindo gentilmente.— sim — se levantou animada.Assim que entramos no carro, seguimos viagem, hoje seria a primeira vez que ela iria em minha casa, se eu não estivesse me recuperando ela se arrependeria de ter aceitado tão fácil, na verdade não teria muito que se arrepender, para mim, ela é a pessoa ideal, graças aquela menina ruiva rebelde, mesmo que hoje tenha sido estranhamente perturbador.Isso só mostrou que apesar de eu estar encantado por Aleria, eu ainda não estou apaixonado com deveria, mas isso muda com o tempo, eu sinto uma atração sem precedentes por essa menina.E logo hoje ela está vestindo uma roupa diferente do habitual, metade de suas coxas estão amostra com essa saia plissada que ela está usando, pelo menos a blusa está discreta de gola alta.— está nervosa? — perguntou tentando puxar assunto.— estou bem, além diss
Cap.21Scarlett por sua vez andava pelo seu bairro para fugir das explicações maçantes que teria que dar a seu pai, já que ele não viu Aysha chegar em casa.Mas a menina inquieta não se limitou a seu bairro, decidiu seguir estrada a fora se recordando da área mais ou menos que ela correu e Henry a salvou.“Não estou mais me arriscando, certo? Pensando bem, meu bairro só tem mafiosos e por isso é tão isolado, porém isso não impede que alguém invada a floresta e tente fazer mal a um dos herdeiros dessas líderes, é ridículo o raciocínio dos caras quando eles pensam em fazer mal aos herdeiros para afetar os parentes, eu no mínimo armaria um plano bem bolado e mataria todos os líderes, seria o fim dos mafiosos” pensava ela distraída pelo caminho, até chegar no canil.— Scarlett, quanto tempo — disse Afonso em frente ao canil varrendo o chão recentemente cimentado.— Você parece estar tendo bastante êxito aqui — comentou olhando ao redor.— Sim, você ajudou bastante— Não foi nada demais, a
Cap.22Já era madrugada quando Scarlett andava pela casa, a menina parecia inquieta, olhar perdido, seguiu até um suporte no escritório do pai e pegou um par de chaves entre outras penduradas e seguiu pelo corredor, até depois do seu quarto e do quarto de sua irmã.Já fazia tempo que aquele quarto estava trancado, era um grande espaço vazio com um piano no centro, a menina andou ansiosa em direção, mas não eram os teclados que lhe chamavam atenção, mas sim o violino partido ao meio em cima de sua cauda.Se sentou na cadeira e debruçou-se sobre o teclado do piano caindo no sono.Acordou com o celular vibrando em seu bolso, então saiu correndo da sala a trancando e colocou a chave no lugar antes de ser percebida.Se arrumou dessa vez importando mais com seu estilo, mas não mudou muita coisa de como era antigamente e seu tão aclamado batom rubro, uma fita como tiara contendo seus fios ruivos de cair sobre o rosto e seguiria mais uma vez sozinha para a escola.Era muita coragem e novament
Cap.23— esse restaurante só tem as receitas da minha mãe — confessou a fitando ternamente. — Eu gosto, mas Vicente desaprovou cada prato, dizendo que era ruins comparados o da nossa mãe, realmente não são exatos, ela tinha algo diferente que mudava a comida, e aqui só temos o sabor— Que ingrediente secreto era esse?— O amor dela, era o amor dela — você parece que gostava muito dela — Comentou gentilmente.— Era a minha mãe, como não? A única em um milhão, ele tinha os dedos mágicos, tornava tudo melhor… — Foi interrompido pelo celular de Scarlett tocando./Estamos no parque central, sabe aquela violinista que você ama? — Disse Aysha empolgada./Ah sim, estou indo aí — Disse se levantando, encerrando a ligação.— Onde está indo? — É… Encontrar uma amiga, ela está me esperando agora — Eu te levo — Disse desconfiado ao se levantar.— Não, eu vou pegar um táxi, é… Obrigada — Disse lhe surpreende com um abraço apertado de poucos segundos em seguida correndo para fora do restaurante a
23.2— esse dia para mim não existe— é só uma data que as pessoas inventaram para ter algo para comemorar — completou ela— Exatamente— Alguém sensato — Murmurou aliviada. — Mas o que você faz aqui?— Tem uma violinista… — Comentou pegando o mapa.— droga… meu senhor das calças armadas… das barrigas desarmadas me segura… — suplicou Scarlett apertando a barriga revirando, sua cara estava mais vermelha que pimentão, enquanto se afastar de Henry envergonhada. — Que se dane, ele que descubra estou em uma emergencial terrível… — Murmurou ignorando Henry que a segurou pelo ombro.— O que está acontecendo agora?— nada… — murmurou mordendo os lábios de costas para ele em uma careta desesperada, com as pernas cruzadas.— Tem certeza? Estou ouvindo seu estômago embrulhar, quer ir ao banheiro? — perguntou percebendo sua vergonha.— não! Eu só estou ansiosa… — se encolheu sentindo seu estômago revirar, fazendo Henry segurar o riso.— e pelo visto comeu mais do que devia, e não sabe onde é o ba